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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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Figueira da Foz - Portugal

23
Nov06

Novas sete maravilhas do Mundo - rectificação

Praia da Claridade

 
Aqueduto das Águas Livres - Lisboa, Portugal
Aqueduto das Águas Livres - Lisboa, Portugal
 
 
 

Relativamente ao meu post do passado dia 20 sobre "As Sete Maravilhas do Mundo Moderno", cuja votação decorre desde o dia 1 de Janeiro deste ano até 1 de Janeiro de 2007, parece que alguém terá colocado o Aqueduto das Águas Livres de Lisboa na posição nº 22 na lista que se encontra na Wikipédia onde é lá dito que essa lista "está por ordem alfabética", pelo que achei estranho o Aqueduto, letra  A, estar no fim da mesma...
 
Tendo em consideração alguns comentários, as pesquisas que agora efectuei, para comprovar,  e que deveriam ter sido as primeiras... reparei que, para nossa tristeza, o Aqueduto das Águas Livres de Lisboa não aparece nos endereços que consultei, salvo melhor opinião.
Pelo que li, ao fim de longas listas publicadas por diversas entidades, os peritos acabaram por considerar  77 locais,  que foram, efectivamente, reduzidos para uma lista de 21 que entrou em votação no início deste ano.
 
As Novas Sete Maravilhas Mundo serão anunciadas durante a Cerimónia Oficial da Declaração de Lisboa, Portugal, no sábado, 7 de Julho 2007  -  07.07.07
 
Alguns sites com interesse sobre este assunto:    
 
 
 
 
http://www.lxjovem.pt/?id_categoria=19&id_item=251265&id_tema=25
 
 
  
Na Cerimónia Oficial da Declaração de Lisboa, Portugal, no sábado, 7 de Julho 2007  -  07.07.07, decorrem em paralelo:
A Declaração das Novas 7 Maravilhas do Mundo,
e a
Eleição das 7 Maravilhas de Portugal.

 
 
20
Nov06

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

Praia da Claridade

 
A única "sobrevivente" das sete maravilhas "originais": Pirâmides de Gizé

A única "sobrevivente" das sete maravilhas "originais": Pirâmides de Gizé
 
 
 

A eleição das Sete Maravilhas do Mundo Moderno ainda está em curso...
 
Quando se fala em sete maravilhas do mundo, é comum relacionar à célebre lista das sete maravilhas do mundo antigo, que reúne as mais notáveis construções da antiguidade.
 
Esta lista, entretanto, não é mais a única à tentar enumerar as maiores realizações da humanidade e/ou da natureza. Veja abaixo algumas das tentativas de criar uma "nova" lista e quais os resultados destas.
 
 
A lista original 
 
Listas alternativas

 
Talvez por ter sobrevivido apenas uma das sete maravilhas "originais" (Pirâmides de Gizé), ou por serem, todas elas, de civilizações mediterrânicas, surgiram imitações da lista original.
 
Algumas chegam a misturar obras da natureza com realizações humanas. Nenhuma destas listas, porém, obteve um consenso.
 
Maravilhas modernas
 
As duas mais conhecidas tentativas de se instaurar uma lista de "7 maravilhas modernas" foram:
 
O site Hillman Wonders elaborou uma lista com as 100 maravilhas do mundo. As sete primeiras foram:
  • Pirâmides de Gizé
  • Grande Muralha da China
  • Taj Mahal
  • Migração do Serengueti
  • Galápagos
  • Grand Canyon
  • Machu Picchu
A Sociedade Americana de Engenheiros Civis chegou a compilar uma lista de maravilhas do mundo moderno, e obteve maior aceitação:

Maravilhas naturais

 
Tal como com outras listas, não existe consenso sobre sete maravilhas naturais. Uma das listas foi compilada pela CNN :

Maravilhas sub-aquáticas


Esta lista de maravilhas sub-aquáticas é de origem desconhecida, mas tem sido tão frequentemente repetida que adquiriu um grau de notabilidade:
  • Palau
  • Barreira de coral de Belize
  • Grande Barreira de Coral
  • Erupções Sub-aquáticas
  • Ilhas Galápagos
  • Lago Baikal 
  • Corais do Mar Vermelho

Novas sete maravilhas do Mundo

 
Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projecto para escolher as novas sete maravilhas do mundo contemporâneo. Para isso, no dia 1º de Janeiro deste ano deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas, dentre vinte e uma pré-seleccionadas. São elas (em ordem alfabética):
  1. Acrópole de Atenas, Grécia;
  2. Alhambra - Granada, Espanha;
  3. Angkor - Camboja;
  4. Basílica de Santa Sofia  - Istambul, Turquia;
  5. Castelo de Neuschwanstein - Füssen, Alemanha;
  6. Chichén Itzá - Yucatan, Mexico;
  7. Coliseu - Roma, Itália;
  8. Cristo Redentor  - Rio de Janeiro, Brasil;
  9. Estátua da Liberdade - Nova York, EUA;
  10. Estátuas da Ilha de Páscoa - Chile;
  11. Grande Muralha da China - China;
  12. Kremlin - Moscovo, Rússia;
  13. Machu Picchu - Peru;
  14. Opera House - Sydney, Austrália;
  15. Petra - Jordânia;
  16. Pirâmides de Gizé - Egipto;
  17. Stonehenge  - Amesbury, Reino Unido;
  18. Taj Mahal, Agra - Índia;
  19. Templo Kiyomizu-dera - Kyoto, Japão;
  20. Timbuktu - Mali;
  21. Torre Eiffel  - Paris, França,
  22. Aqueduto das Águas Livres  - Lisboa, Portugal( ? )
O concurso acaba em 1 de Janeiro de 2007 e metade dos fundos arrecadados no projecto serão destinados à restauração de patrimónios em risco, ao redor do mundo.
Fonte: Wikipédia. 
 
 

( ? ) - Por favor consulte uma alteração a este post aqui.
 
 
Na Cerimónia Oficial da Declaração de Lisboa, Portugal, no sábado, 7 de Julho 2007  -  07.07.07, decorrem em paralelo:
A Declaração das Novas 7 Maravilhas do Mundo,
e a
Eleição das 7 Maravilhas de Portugal.

 
  
..........................
04
Out06

A Pedra de Dighton

Praia da Claridade

 
A Pedra de Dighton numa fotografia de P. Hathaway (c. 1910).
A Pedra de Dighton numa fotografia de P. Hathaway (c. 1910)
 
 
Museu da Pedra de Dighton

Museu da Pedra de Dighton
 
 
 
Complemento ao artigo publicado ontem.
 
A Pedra de Dighton é um bloco de rocha cuja superfície, na face voltada para cima, está recoberta de inscrições, muito eruditas, cuja origem tem alimentado uma polémica secular. Originalmente a pedra estava localizada dentro de água no estuário do rio Taunton, em Berkley, Massachusetts (em tempos parte da vila de Dighton, daí o nome da rocha). Para evitar os danos provocados pelo vandalismo, pela erosão das marés e pelos efeitos da variação térmica, em 1963, a rocha foi removida do rio e classificada como objecto protegido pelo Estado de Massachusetts.
 
A rocha e as teorias epigráficas explicativas
 
A Pedra de Dighton (ver outra foto) é um bloco de arenito feldspático, com cerca de 40 toneladas de peso, formando um paralelepípedo com seis faces irregulares, medindo cerca de 1,5 m de altura, 2,9 m de largura e 3,4 m de comprimento. O bloco terá sido depositado na zona durante a última glaciação há cerca de 13 000 anos. O arenito que constitui o bloco é de cor castanho-acinzentada, com grandes fenocristais, apresentando uma textura grosseira.
 
A face onde estão as inscrições é de forma trapezoidal, estando, quando a rocha se encontrava no leito do estuário, voltada para noroeste, com uma inclinação de aproximadamente 39º em relação à vertical. As inscrições foram feitas com um instrumento cortante, de metal ou rocha de grande dureza, e têm uma profundidade que vai dos 2 aos 7 mm. Parte da superfície da inscrição sofreu abrasão pelo gelo e danos devido aos ciclos térmicos e à meteorização. O vandalismo ao longo dos anos também levou à destruição de algumas das marcações.
 
Ao longo dos últimos 350 anos a epigrafia da rocha tem suscitado as mais díspares interpretações, sendo a sua origem e significado objecto de longas polémicas, a que não estão alheios os nacionalismos e os preconceitos étnicos que entretanto se foram gerando e desfazendo.
 
As teorias mais geralmente aceites atribuem a origem das inscrições aos seguintes povos:
  • Populações aborígenes norte-americanas, isto é aos índios das tribos Narragansett e outros povos algonquianos;
  • A navegadores fenícios que teriam atingido a costa norte-americana, sendo esta a mais antiga das teorias de uma origem não aborígene;
  • A navegadores vikings, de acordo com uma teoria proposta em 1837 por Carl Christian Rafn;
  • A navegadores portugueses, nomeadamente a Miguel Corte Real de acordo com uma teoria postulada em 1918 por Edmund B. Delabarre e posteriormente defendida numa obra do mesmo autor publicada em 1929.
As primeiras descrições conhecidas das inscrições na rocha datam de 1680, quando o reverendo John Danforth as copiou e enviou para Londres numa tentativa de obter uma interpretação. A partir daí as inscrições foram regularmente copiadas e reinterpretadas por dezenas de estudiosos sem que se tenha jamais atingido uma explicação cabal e inatacável. Um estudo completo foi elaborado em 1830 sob os auspícios da Rhode Island Historical Society, dando origem a uma nova onda de explicações e interpretações.
 
Desde 1829 que existem planos para remover a rocha do interior do estuário e colocá-la num museu, tendo sido proposta a sua deslocação para Boston, Fall River e mesmo para a Dinamarca. Contudo, a primeira tentativa de remoção apenas foi feita em 1955, tendo sido interrompida por ordem judicial quando se detectou que os cabos usados na operação estavam a danificar a rocha. Depois de um estudo que determinou que a Pedra de Dighton era um calhau solto e não um afloramento rochoso, em 1963 o Massachusetts Department of Natural Resources construiu uma protecção que elevou a rocha cerca de 3,4 m acima da sua posição inicial colocando-a fora do alcance das águas da maré. A rocha permaneceu nessa plataforma, protegida por arame farpado durante alguns anos, mas o vandalismo continuou pelo que foi necessário recolhê-la num abrigo fechado, o que veio a acontecer em 1973. A rocha foi mantida com a sua orientação original mas foi inclinada por forma que a face gravada faça um ângulo de 70º com a vertical.
 
Em Novembro de 1952, a Miguel Corte Real Memorial Society, da cidade de New York, adquiriu 49,5 acres (aproximadamente 200 000 m²) de terra na zona adjacente à Pedra de Dighton com o objectivo de criar um parque em memória dos Corte Real. Não sendo pacífica a apropriação pela comunidade portuguesa do simbolismo da Pedra, o Estado de Massachusetts expropriou a parcela de terreno, em 1954 criando nela um parque estatal. Posteriormente mais terra foi adquirida e hoje o Dighton Rock State Park ocupa uma área de quase 100 acres (aproximadamente 400,000 m²). A zona foi ajardinada, criando-se uma área para recreação e lazer e um pequeno museu onde a rocha se encontra protegida.
 
O museu, autorizado pela legislatura de Massachusetts em 1974, é constituído por dois pequenos edifícios octogonais, um contendo a rocha, protegida por um vidro, o outro uma pequena colecção de artefactos relacionados com a navegação portuguesa e com os povos aborígenes locais.
 
A leitura portuguesa das inscrições
 
A partir da descoberta da inscrição da data "1511" feita em 1918 por Edmund Delabarre, foi por este realizada uma pesquisa dos eventuais visitantes europeus que pudessem ter estado na Nova Inglaterra por aquela época. Dessa investigação resultou a descoberta que por volta do ano de 1500 os irmãos Corte-Real, saídos da ilha Terceira, nos Açores, tinham desaparecido durante viagens de exploração no Atlântico noroeste.
 
A partir desse conhecimento, as inscrições foram reinterpretadas por Delabarre como dizendo: MIGUEL CORTEREAL v[oluntate] DEI hic DUX IND[iorum] 1511, que traduzido para português significaria: MIGUEL CORTE-REAL pela vontade de Deus chefe dos índios 1511. A interpretação apoia-se ainda na existência de formas que lembram cruzes de Cristo e o escudete português. Há, contudo, o problema de ainda se não chamarem índios aos povos aborígenes da América do Norte quando os Corte-Real deixaram Portugal...
 
Pela sua interpretação e pela defesa que dela fez, o Professor Edmund Delabarre foi celebrado pelo Estado Novo e pelo nacionalismo português como um verdadeiro herói, sendo condecorado em 1926. Uma cópia da Pedra de Dighton está patente no Museu da Marinha, em Lisboa.
 
Muito por influência de Manuel Luciano da Silva
, um médico de origem portuguesa (natural de Vale de Cambra), tem sido mantida uma vigorosa campanha visando o reconhecimento e a divulgação da teoria portuguesa da origem dos desenhos rupestres de Dighton.
Fonte: Wikipédia.
 
 
12
Set06

O Museu Nacional dos Coches

Praia da Claridade

 
Museu Nacional dos Coches, em Lisboa - Portugal
 
Museu Nacional dos Coches, em Lisboa - Portugal
 
 
 

O Museu Nacional dos Coches está situado em Lisboa, junto ao rio Tejo na Praça Afonso de Albuquerque. Esta recebeu o nome do primeiro vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque. No centro da praça, uma coluna neo-manuelina exibe a sua estátua, com cenas da sua vida esculpidas na base.
 
Era antigamente uma escola de equitação, O Picadeiro Real do Palácio de Belém, construída pelo arquitecto italiano Giacomo Azzolini, em 1726. Em 1905, foi transformada num museu pela rainha D. Amélia, a esposa do rei D. Carlos.
 
Feitos em Portugal, Itália, França, Áustria e Espanha, os coches abrangem três séculos e vão dos mais simples aos mais sofisticados. A galeria principal, no estilo Luís XVI, é ocupada por duas filas de coches construídos para a realeza portuguesa. A colecção começa pelo coche de viagem de D. Filipe I de Portugal (II de Espanha), de madeira e couro vermelho, do século XVII. Os coches são forrados a veludo vermelho e ouro, com exteriores esculpidos e decorados com alegorias e as armas reais, trabalho denominado talha dourada. As filas terminam com três enormes coches barrocos feitos em Roma para o embaixador português no Vaticano, D. Rodrigo Almeida e Menezes, Marquês de Abrantes, em embaixada enviada ao papa Clemente XI a mando do rei João V de Portugal. Estes coches, de 5 toneladas, têm interiores luxuosos e esculturas douradas em tamanho natural. Durante muitos anos nenhum monarca europeu enviou embaixadas ao Vaticano por não se conseguir igualar tamanha magnitude.
 
A galeria seguinte tem outros exemplos de carruagens reais, incluindo cabriolés (carruagem leve, puxada por um só cavalo) de duas rodas e landaus da Família Real. (Landaus: carruagem de quatro rodas, que tem no interior dois bancos frente a frente, dispostos paralelamente aos eixos, e cuja capota se pode baixar).Tem também um táxi  da Lisboa do século XIX, pintado de preto e verde, as cores dos táxis até à década de 90. A caleche (carruagem de quatro rodas e dois assentos, aberta à frente) do século XVIII, com janelas que parecem olhos, foi fabricada durante a época de Pombal. A galeria superior exibe arneses (armadura completa do antigo guerreiro), trajos da corte e retratos a óleo da família real.
 
O Museu Nacional dos Coches possui ainda um anexo no Paço Ducal de Vila Viçosa, onde se vêem algumas viaturas de aparato, sendo o seu forte viaturas de campo, caça e passeio. Está em Vila Viçosa o coche onde foram assassinados o rei Carlos I de Portugal e o seu filho, o príncipe herdeiro Luís Filipe, onde se pode observar os buracos de bala feitos no atentado republicano de 1910.
Fonte: Wikipédia.
 
 
26
Ago06

A Pietà de Miguel Ângelo

Praia da Claridade

 
A Pietà de Miguel Ângelo
 
A Pietà de Miguel Ângelo
 
 

A Pietà é uma das mais famosas esculturas feitas por Michelangelo (pintor, escultor, poeta e arquitecto renascentista italiano). Ela representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria.
 
História
 
Em 26 de Agosto de 1498 (faz hoje 508 anos), o cardeal francês Jean de Bilheres encomendou a Miguel Ângelo uma imagem da Virgem para a Capela dos Reis de França, na antiga Basílica de São Pedro.
 
Juntando capacidades criadoras geniais a uma técnica perfeita, o artista toscano (Toscana é uma região da Itália central) criou então a sua mais acabada e famosa escultura: a Pietà.
 
Iniciara-se como artista ainda durante o Quattrocento, em Florença, onde trabalhou para os Médicis, mas a Pietà foi a sua primeira grande obra escultórica. Trata-se de um trabalho de admirável perfeição, organizado segundo um esquema em forma de pirâmide, um formato muito utilizado pelos pintores e escultores renascentistas.
 
Nesta obra delicada o artista encontrou a solução ideal para um problema que preocupara os escultores do Primeiro Renascimento: a colocação do Corpo de Cristo morto no regaço de Maria. Para isso alterou deliberadamente as proporções: o Cristo é menor que a Virgem, quer para dar a impressão de não esmagar a Mãe e mostrar que é seu Filho, quer para não “sair” do esquema triangular. A Virgem Maria foi representada muito jovem e com uma nobre resignação: a expressão dolorosa do rosto é idealizada, contrastando com a angústia que tradicionalmente os artistas lhe imprimiam.Torna-se assim evidente a influência do “pathos” dos clássicos gregos.
 
O requinte e esmero da modelação e o tratamento da superfície do mármore, polido como um marfim, deram-lhe a reputação de uma das mais belas esculturas de todos os tempos. Michelangelo tinha apenas 23 anos de idade. Em função da sua pouca idade na realização desta obra não acreditaram que ele fora seu autor. Assim, esculpiu o seu nome na faixa que atravessa o peito da figura feminina.
Fonte: Wikipédia.
 
 
13
Ago06

O Vale de Bamiyan

Praia da Claridade

 
Património Mundial da UNESCO - Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiyan - Budas de Bamiyan
 
Património Mundial da UNESCO
Paisagem Cultural e Ruínas Arqueológicas do Vale de Bamiyan
Budas de Bamiyan

 
 

O Vale de Bamiyan, no Afeganistão, contém diversos testemunhos culturais do Reino da Báctria, dos séculos I a XIII, nomeadamente da corrente Gandhara da arte budista.
 
Em Março de 2001 foram destruídas as gigantescas estátuas dos Budas de Bamiyan, a maior das quais tinha 53 metros de altura. Tinham sido escavadas em nichos na rocha por volta do século V.
 
Ao destruir os Budas gigantes que, há 1.500 anos, miravam o vale de Bamiyan, os talibans cometeram algo irreparável. Destruíram não só parte da memória afegã como também um testemunho extraordinário do encontro entre várias civilizações e um património pertencente à Humanidade.
 
06
Jul06

O Selo de Correio

Praia da Claridade

 
O primeiro Selo foi o selo negro de um penny (one penny black), surgido na Inglaterra em 6 de Maio de 1840
 
 

O primeiro Selo foi o selo negro de um penny (one penny black), surgido na Inglaterra em 6 de Maio de 1840. A ideia foi de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento inglês, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois, antes da criação do selo, o destinatário é que a pagava, criando um enorme número de devoluções.
 
O Brasil foi o terceiro país (depois da Inglaterra e da Suíça) a adoptar o selo. No dia 1 de Agosto de 1843, o Império lançou os primeiros selos brasileiros, a série chamada Olho de boi, com os valores de trinta, sessenta e noventa Réis.
 
É controverso o facto da Suíça ter lançado o seu selo antes do Brasil, pois era de uso regional e não de circulação nacional.
 
Em Portugal, os primeiros selos postais são lançados em 1853, com a efígie da rainha D. Maria II, com cunho de Francisco de Borja Freire. Os primeiros selos, emitidos no dia 1 de Julho tinham valor facial de 5 e 25 réis. No dia seguinte, é emitido o selo de 100 réis, e no dia 22 do mesmo mês é posto à venda o selo de 50 réis. Portugal torna-se assim no 45º país a adoptar o selo postal.
 
A primeira série comemorativa é emitida Portugal em 1894, por ocasião do 5º centenário do nascimento do Infante D. Henrique.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

02
Mai06

A Máquina de Escrever

Praia da Claridade

 
Máquina de escrever de 1889
 
Máquina de escrever de 1889
 
 

A máquina de escrever é um instrumento mecânico, electromecânico ou electrónico com "teclas" que, quando premidas, causam a impressão de caracteres num documento, em geral de papel.
 
O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina. Habitualmente é causado pelo impacto de um elemento metálico, com um alto relevo do caracter a imprimir, numa fita com tinta que em contacto com o papel é depositada na sua superfície.
 
No fim do século XX tornou-se rara a utilização de máquinas de escrever na generalidade das empresas e na utilização doméstica, sendo substituídas pelos computadores, que, com processadores de texto, possibilitam efectuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rápido.
 
QWERTY é o layout  (disposição) de teclados actualmente mais utilizado em computadores e máquinas de escrever. O nome vem das primeiras 6 letras "QWERTY" (vide figura)
      

O teclado QWERTY original em língua inglesa. Teclados em português mantém essa disposição, mas acrescentam o Ç, logo após a letra L
 
O teclado QWERTY original em língua inglesa.
Teclados em português mantém essa disposição,
mas acrescentam o Ç, logo após a letra L


Há uma lenda urbana que diz que quem fez a disposição do teclado foi Qwerty Uiop (as teclas da primeira linha), porém isso não passa de um mito. De facto, o design foi patenteado por Christopher Sholes em 1868 e vendido à Remington em 1873, quando foi visto pela primeira vez em máquinas de escrever.
 
Nessa disposição, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.
 
Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência dessa disposição é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.
 
O Teclado Simplificado Dvorak, é recomendado por ergonomistas, pois, uma pessoa digitando no DVORAK em inglês esforça-se 20 vezes menos do que se estivesse a digitar num teclado QWERTY.
 
A disposição QWERTY é adoptada com alterações em algumas línguas, formando os teclados AZERTY e o QWERTZ, uma vez que as letras Y e Z estão trocadas. Símbolos, diacríticos e caracteres acentuados estão em posições diferentes nas variações internacionais do QWERTY.
 
Curiosamente, o palavra "typewriter" (máquina de escrever, em inglês) pode ser escrita utilizando-se apenas as letras contidas na linha superior do teclado (QWERTYUIOP).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

11
Abr06

Disco de Vinil

Praia da Claridade

 

LP versus CD

Comparação dos diferentes formatos

 
 
O disco de vinil, ou simplesmente Vinil ou ainda Long Play, ou coloquialmente bolachão (abreviatura LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.
 
Trata-se uma "bolacha" de material plástico, usualmente de cor negra, que regista informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um gira-discos.
 
O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do gira-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal eléctrico e por fim amplificado e transformado em som audível (música).
 
O vinil é tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e livres de poeira, guardados na posição vertical e dentro do seu envelope de protecção e capa. A poeira é o pior inimigo do vinil pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco com a agulha.
 
História
 
O disco de vinil surgiu no inicio da década de 1950, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores, principalmente pela reprodução de um número maior de músicas (ao invés de uma canção por face do disco) e finalmente pela sua excelente qualidade sonora.
 
A partir da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiadas, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Mas na verdade o vinil possui uma qualidade sonora melhor que o CD, pois este último não armazena toda a amplitude dos sons que o vinil contém.
 
Tipos
 
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:
 
>  LP: abreviatura do inglês Long Play. Disco com 31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos.
 
> EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diâmetro e que era tocado, normalmente, a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
 
>  Single: abreviatura do inglês Single Play. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado.
 
>  Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 rotações por minuto. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.
 
 
Analógico versus digital
 
Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido à sua practicidade, tamanho reduzido e som livre de chiadas. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado, mas a sonoridade do LP é superior ao CD. Testes "cegos" onde ouvintes escutam CD e LP sem saber qual é qual, mostram que a maioria dos ouvintes prefere o som do LP.
 
Até hoje fabricam-se LPs e gira-discos...
 
Ou seja, por ironia do destino o LP ainda sobrevive e quem parece estar fadado a desaparecer é o CD, com o surgimento do SACD e do DVD Audio. O LP é uma referência de sonoridade para que a indústria melhore a sonoridade do CD e seus derivados, a fim de que estes se equiparem ao som de qualidade do LP.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

 
Num dos próximos post's:
 

O sucessor do CD actual: o Super Audio CD (SACD)  -  um disco audio óptico apenas de leitura desenvolvido com o objectivo de disponibilizar uma maior fidelidade na reprodução de áudio digital, superando a reprodução do tradicional CD.

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