Batalha da Roliça
Um dos maiores desembarques de sempre: 14 mil homens (9 mil sob o comando de Arthur Wellesley e 5 mil sob o comando de Spencer), 350 cavalos e a artilharia. Durante oito dias e oito noites os pescadores da região ajudaram o desembarque e foram buscar, nos seus barcos, os 14000 homens.
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A Batalha da Roliça, a primeira batalha da Guerra Peninsular, foi travada a 17 de Agosto de 1808 entre as tropas francesas do general Delaborde e as tropas luso-britânicas de Arthur Wellesley (futuro duque de Wellington) e Bernardino Freire.
Após a retirada das três divisões espanholas que haviam participado na invasão, Junot, limitado ao exército francês, viu-se forçado a espalhar tropas pelo território, tentando conter a revolta popular. Assim, estava fragilizado na tentativa de suster os luso-ingleses, desembarcados em Lavos, Figueira da Foz.
Desde 6 de Agosto de 1808 uma força expedicionária inglesa, sob o comando do general Wellesley, desembarcava na baía de Buarcos (Figueira da Foz), junto à foz do rio Mondego, com o objectivo de marchar sobre Lisboa. Esse efectivo foi confrontado pelas tropas francesas sob o comando do general Delaborde, na Batalha da Roliça (concelho do Bombarral - ver localização de Roliça aqui), a 17 de Agosto de 1808. O saldo do embate foi favorável aos britânicos e portugueses, tendo as tropas francesas retirado para Torres Vedras, onde se reuniram às tropas do general Junot.
Esta vitória permitiu que quatro dias depois com a Batalha do Vimeiro, no concelho da Lourinhã, se desse a machadada final nas invasões francesas.
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