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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

09
Jan07

Madeira (Portugal)

Praia da Claridade

 
Ilha da Madeira - Mapa

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Ilha da Madeira - Fotografia de Satélite com tratamento 3D

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Pico do Areeiro

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Madeira, oficialmente designada por Região Autónoma da Madeira é um território português dotado de autonomia política e administrativa através do Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma da Madeira, previsto na Constituição da República Portuguesa. A Madeira faz parte integral da União Europeia com o estatuto de região ultraperiférica. Descoberta primeiro pelos Romanos ficou conhecida como as "Ilhas Roxas". Mais tarde o arquipélago foi então redescoberto por portugueses, nomeadamente Tristão Vaz Teixeira e João Gonçalves Zarco à volta de 1419, que apelidou a ilha com o nome Madeira devido à abundância desta matéria-prima. Primeiro, foi descoberta a ilha de Porto Santo (1418), por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira; depois, a ilha da Madeira (1419), com Bartolomeu Perestrelo, que acompanhava de novo João Gonçalves Zarco.
 
É um Arquipélago com muito turismo durante todo o ano, devido ao seu clima com temperaturas amenas tanto no Inverno como no Verão e também é um Arquipélago famoso pelo seu espectacular fogo-de-artifício no reveillon, pelo seu vinho característico conhecido mundialmente Madeira Wine, pelas suas flores e pelas suas paisagens.
 
História
 
As ilhas do arquipélago da Madeira já seriam conhecidas antes da chegada dos portugueses, a crer em referências presentes em obras, bem como na representação destas em cartas geográficas. Entre as obras que se referem à Madeira salientam-se passagens do Libro del Conoscimiento (1348-1349), obra de um frade mendicante espanhol na qual as ilhas são referidas pelo nome de Leiname, Diserta e Puerto Santo.
 
Em 1419 a ilha do Porto Santo foi visitada por João Gonçalves Zarco e por Tristão Vaz Teixeira. No ano seguinte estes navegadores, acompanhados por Bartolomeu Perestrelo, chegam à ilha da Madeira.
 
Tendo sido notadas as potencialidades das ilhas, bem como a importância estratégica destas, iniciou-se por volta de 1425 a colonização, que terá sido uma iniciativa de D. João I ou do Infante D. Henrique. A partir de 1440 estabelece-se o regime das capitanias com a investidura de Tristão Vaz Teixeira como Capitão-Donatário da Capitania de Machico; seis anos mais tarde Bartolomeu Perestrelo torna-se Capitão-Donatário do Porto Santo e em 1450 Zarco é investido Capitão-Donatário da Capitania do Funchal.
 
O infante D. Henrique resolveu mandar plantar na ilha da Madeira a cana-de-açúcar — rara na Europa e, por isso, considerada especiaria —, promovendo, para isso, a vinda, da Sicília, da soca da primeira planta e dos técnicos especializados nesta cultura. A cultura da cana e a indústria da produção de açúcar desenvolver-se-iam até ao século XVII, seguindo-se a indústria da transformação — as alçapremas — fazendo a extracção do suco para, depois, vir a fazer-se o recozer dos meles como então se chamava à fase da refinação.
 
A partir do século XVII será o vinho o mais importante produto da exploração madeirense, já que a cultura da cana-de-açúcar fora, entretanto, incentivada no Brasil.
 
 
Localização geográfica
 
O Arquipélago da Madeira situa-se no Oceano Atlântico entre 30° e 33° de latitude norte, a 978 km a sudoeste de Lisboa. De origem vulcânica, é formado pelas ilhas da Madeira (736 km²), Porto Santo (43 km²), Desertas (14 km²) e Selvagens (18 km2). Só as duas primeiras ilhas são habitadas, constituindo as outras reservas naturais.
 
O Arquipélago da Madeira, situado na metade norte do Oceano Atlântico, encontra-se a cerca de 700 Km da costa africana, quase à mesma latitude de Casablanca, muito perto do Estreito de Gibraltar.
 
Território e clima
 
Subdivide-se nas duas ilhas principais da Madeira e do Porto Santo e dois grupos de ilhas desabitadas, as Ilhas Desertas e as Selvagens.
 
A ilha da Madeira possui uma orografia bastante acidentada, sendo os pontos mais altos o Pico Ruivo (1.862 m) e o Pico do Areeiro (1.818 m). A costa norte é dominada por altas arribas e a oeste surge uma região planáltica, o Paul da Serra (1.300-1.500 m). O relevo, bem como a exposição aos ventos predominantes, fazem com que na ilha existam diversos micro-climas o que, aliado ao exotismo da vegetação, constitui um importante factor de atracção para o turismo, principal actividade da região. A precipitação é mais elevada na costa norte do que na costa sul. Não existem grandes variações térmicas durante todo o ano mantendo-se o clima ameno com temperaturas médias a rondar os 22°C (máxima) e os 16°C (mínima). A temperatura da água do mar, devido à influência da corrente quente do Golfo, mantém-se nos 22°C no Verão, arrefecendo gradualmente até atingir os 17°C no fim do Inverno.
 
A ilha do Porto Santo, por outro lado, tem uma constituição geo-morfológica completamente oposta à da ilha da Madeira. Muito plana, apresenta um revestimento vegetal ralo com solos pobres pouco aptos para a agricultura. Possui uma praia de areia fina e dourada com 9 Km de extensão, constituindo uma estância de turismo ainda pouco explorada.
 
Demografia
 
Apesar de possuir uma densidade populacional superior à média do país e mesmo da UE, 75% da população da ilha da Madeira habita em apenas 35% do território, sobretudo na costa sul, onde se encontra a cidade do Funchal, capital da Região Autónoma da Madeira, que concentra 45% da população, com uma densidade populacional de 1.500 h/km². É também nesta zona que se localiza a maior parte das unidades hoteleiras.
 
As fortes limitações ao desenvolvimento impostas pelo meio físico explicam a elevada emigração dos naturais do território, fenómeno mitigado nas últimas décadas. Os principais destinos da emigração madeirense são a Venezuela, África do Sul, França, Suíça, Ilhas do Canal, Estados Unidos e Brasil.
 
 
Economia
 
Agricultura
 
A agricultura foi historicamente o sector dominante na economia madeirense, a partir da qual vivia a maior parte de população. Apesar do solo vulcânico ser fértil, o relevo montanhoso (que conduziu à plantação em socalcos ou poios, como são conhecidos regionalmente) impede a mecanização.
 
Ao nível da organização do espaço agrícola podem ser distinguidos três andares. Nas terras de baixa altitude junto ao mar localizam-se as culturas de maior rendimento, como a banana, a anona, a manga, cana-de-açúcar e o maracujá e outras espécies tropicais. No nível intermédio situam-se culturas alimentares como a batata, feijão, trigo e milho e árvores de fruta da região mediterrânea (figueira, nespereira), em sistema de policultura. Nas altitudes mais elevadas encontram-se os pastos, pinhais e bosques.
 
A pecuária complementa a actividade agrícola. O tipo de gado predominante é o ovino e caprino, com menor presença do bovino. Para além do seu papel na alimentação, o gado proporciona o adubo natural.
 
A pesca recorre a métodos artesanais. As principais espécies capturadas são o atum e o peixe-espada.
 
Actualmente, o turismo constitui uma fonte média de receitas da economia madeirense. No sector agrícola, a produção de banana dirigida fundamentalmente ao consumo regional e nacional, as flores e o afamado vinho da Madeira (Madeira Wine), constituem também um importante contributo para a economia regional.
 
Indústria
 
A indústria consiste fundamentalmente em actividades de carácter artesanal: bordados, tapeçaria e artigos de vime. Saliente-se ainda a existência de pequenas indústrias orientadas para o consumo local (massas alimentícias, lacticínios, produção de cana-de-açúcar).
 
A indústria existente concentra-se nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Machico.
 
Contribuindo de forma muito positiva para o desenvolvimento económico da Madeira, não pode ser esquecida a actividade desenvolvida pela Zona Franca da Madeira a qual integra as actividades financeira, industrial e comercial e é constituída por um conjunto de incentivos fiscais e financeiros de que podem beneficiar todas as empresas que ali se instalem.
 
A Madeira tem uma política fiscal muito apelativa, cobrando a todos os contribuintes (tanto famílias como empresas) taxas muito abaixo das praticadas em quase toda a União Europeia. Este facto colocou a Madeira no mapa económico e financeiro mundial, como um local propício ao investimento. Muitas empresas, portuguesas e estrangeiras, têm investido na Madeira.
 
 
Política
 
Desde 1976 a Madeira é uma região autónoma da República Portuguesa. Possui órgãos do governo como a Assembleia Legislativa da Madeira e o Governo Regional. O Estado Português é representado na região pelo Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, cargo ocupado por Antero Alves Monteiro Diniz.
 
A Assembleia Legislativa é um parlamento unicameral composto actualmente por 68 deputados; deverá possuir, a partir de 2008, 47 deputados, em função de alteração na lei. Os deputados são eleitos para um mandato de quatro anos em listas apresentadas pelos partidos em círculos eleitorais correspondentes aos municípios. Os partidos presentes na Região Autónoma da Madeira encontram-se ligados aos grandes partidos do espectro político português. Nas últimas eleições legislativas regionais em Outubro de 2004 consagrou-se como vencedor o PSD-Madeira. O cargo de Presidente do Governo Regional é ocupado por Alberto João Jardim, reeleito nas sucessivas eleições desde 1978.
 
 
Divisão administrativa
 
A divisão administrativa do arquipélago consiste em 11 municípios:
  • Calheta
  • Camacha
  • Câmara de Lobos
  • Funchal
  • Machico
  • Ponta do Sol
  • Porto Moniz
  • Porto Santo
  • Ribeira Brava
  • Santa Cruz
  • Santana
  • São Vicente

Religião
 
A população do arquipélago da Madeira é tradicionalmente seguidora do catolicismo romano, embora à semelhança do que acontece em outros locais, hoje em dia essa identificação tenda a ser apenas nominal.
 
A Diocese do Funchal foi criada a 12 de Junho de 1514 através da bula Pro Excellenti Praeeminentia do Papa Leão X, em resultado de um pedido do rei D. Manuel II. Em 1536 o Papa Paulo III desligou o bispado da Ordem de Cristo. Esta diocese, cujo primeiro bispo foi Diogo Pinheiro, teve a maior jurisdição do mundo, já que esta era alargada aos territórios com presença portuguesa na África, Brasil, Índia e Japão. Em 1533 o Papa Clemente VII elevaria a diocese a arcebispado, que seria extinguido em 1551, passando novamente a diocese dependente do arcebispado de Lisboa. Em 1991 a Madeira recebeu a visita de João Paulo II, primeiro Papa a visitar a ilha. D. Teodoro de Faria é o bispo da diocese desde 1984, tendo apresentado a sua renúncia em virtude de já ter ultrapassado a idade canónica para exercer o cargo.
Fonte: Wikipédia. 
 

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