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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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23
Out07

1.º avião do mundo

Praia da Claridade

 
Santos Dumont e o seu 14-bis

Santos Dumont e o seu 14-bis

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O 14-bis é o 1.º avião do mundo criado por Santos Dumont, e voou pela primeira vez em 23 de Outubro de 1906, em Bagatelle, França, faz hoje 101 anos. Santos Dumont foi o primeiro a descolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico.
 
O "avião" dos irmãos Wright, que é considerado por especialistas americanos o 1.º avião, nada mais era do que um planador pois tinha todas as características desse tipo além de mal alcançar a distância de 3 metros, enquanto o 14-bis alcançava até 50 metros e ainda desencadeou o modo de como construir uma máquina voadora.
 
O 14-bis descolou usando os seus próprios meios e sem auxílio de dispositivos de lançamento, percorreu 60 metros em sete segundos, a uma altura de aproximadamente 2 metros, perante mais de mil espectadores (ver foto com Santos Dumont a pilotar o avião). Esteve presente, a Comissão Oficial do Aeroclube da França, entidade reconhecida internacionalmente e autorizada a homologar qualquer evento marcante, tanto no campo dos aeróstatos como no dos "mais pesado que o ar".
 
Em 12 de Novembro do mesmo ano, novamente descolando pelos seus próprios meios, percorreu a distância de 220 metros em 21,5 segundos, estabelecendo o recorde de velocidade da época (36,84 km/h).
Fonte: Wikipédia. 
 

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25
Set06

Joseph Cugnot

Praia da Claridade

 
A locomotiva de Cugnot


A locomotiva de Cugnot

A locomotiva de Cugnot
 
 

Nicolas-Joseph Cugnot (nasceu em 25 de Setembro de 1725, faz hoje 281 anos, faleceu em 2 de Outubro de 1804) foi um inventor francês que construiu o que poderá ter sido o primeiro veículo auto-propulsionado do mundo.
 
Cugnot nasceu em Poid, Meuse, Lorraine. A Lorena (francês Lorraine ) é uma região do nordeste da França. A única região francesa a possuir fronteiras com três outros países: a Bélgica (Valónia), o Luxemburgo e a Alemanha (länder de Sarre e Renânia-Palatinado). Ela é também vizinha de três regiões francesas: Alsácia, Champanha-Ardenas e Franche-Comté.
 
Foi engenheiro militar e fez experiências com modelos de máquinas a vapor. Estas experiências destinavam-se ao transporte de pesados canhões para o Exército Francês. Corria o ano de 1765.
 
Cugnot parece ter sido o primeiro a conseguir converter o movimento de um piston num movimento rotativo.
 
Uma versão funcionável da sua máquina a vapor, circulou em 1769 e no ano seguinte construiu uma versão melhorada. Este veículo tinha capacidade para carregar até 4 toneladas à velocidade de 4 km por hora; tinha dois pares de rodas atrás e um na frente que suportavam a caldeira e era dirigido por um leme. Em 1771, o seu veículo bateu contra uma parede de tijolos, ficando conhecido como o primeiro acidente automóvel do mundo. Este acidente, juntamente com problemas financeiros, puseram termo às experiências do exército francês com veículos mecanizados; no entanto, no ano seguinte, Luís XV atribuiu a Cugnot uma pensão de 600 francos anuais, como prémio pelo seu trabalho inovador.
 
Com a Revolução Francesa, a pensão foi-lhe retirada em 1789 e o inventor exilou-se em Bruxelas, onde viveu na pobreza. Pouco antes da sua morte, voltou a Paris a convite de Napoleão Bonaparte, onde veio a morrer.
 
A máquina de Cugnot de 1770 encontra-se preservada em Paris no ‘Conservatoire des Arts et Metiers’.
Fonte: Wikipédia.
 
 
27
Jun06

O Multibanco

Praia da Claridade

 
Caixa electrónica, caixa automática, terminal bancário ou Multibanco
  
 
 

Uma caixa electrónica, caixa automática, terminal bancário ou Multibanco (Portugal), é um dispositivo electrónico que permite que clientes de um banco retirem dinheiro e verifiquem o movimento das suas contas bancárias sem a necessidade de um funcionário do banco. Muitos terminais bancários também permitem que as pessoas depositem dinheiro ou cheques, transfiram dinheiro entre contas bancárias, comprem cartões pré-pagos para os seus telemóveis ou até mesmo comprem selos.
 
Em Portugal, o Multibanco tem tido muito sucesso, o que levou ao aparecimento de novos serviços não bancários, como a venda de bilhetes ou o pagamento de serviços. Multibanco é uma marca registada propriedade da empresa SIBS. O termo é utilizado comummente para designar as caixas automáticas (as máquinas que permitem a realização de operações bancárias em regime de auto-serviço), sendo mesmo utilizados em relação a caixas automáticas de outros sistemas que o controlado pela SIBS. Neste contexto, também se utiliza o termo ATM, do inglês Automatic Teller Machine.
 
 
História
 
O primeiro caixa electrónico do mundo foi fabricado pela empresa britânica "De La Rue" e foi instalado num bairro no norte da Grande Londres em 27 de Junho de 1967 pelo Barclays Bank. A invenção é creditada à John Shepherd-Barron, apesar de Luther George Simjian ter registado patentes em Nova York, EUA, nos anos 30 e Donald Wetzel e dois outros engenheiros da Docutel também terem registado uma patente em 4 de Junho de 1973.
 
Os primeiros caixas electrónicos aceitavam apenas uma ficha ou "cupom" de uso único, que era retida pelo caixa. Essas trabalhavam em vários princípios como radiação e magnetismo de baixa coercitividade que era retirado pelo leitor de cartão para tornar fraudes mais difíceis.
 
A ideia de um número de identificação pessoal (PIN) armazenado no cartão em si, ao invés de ser digitado quando se queria retirar o dinheiro, foi desenvolvido pelo engenheiro britânico James Goodfellow em 1965, que ainda possui patentes internacionais cobrindo esta tecnologia.
 
Os primeiros caixas automáticos falantes — caixas com instruções sonoras para pessoas com deficiência visual — foram instalados no Canadá em 1999. O primeiro caixa electrónico falante nos Estados Unidos foi instalado em São Francisco em Outubro do mesmo ano. Em 2005 já há em torno de 30.000 caixas automáticos falantes naquele país.
 
 
Usos alternativos
 
Apesar dos caixas electrónicos serem utilizados principalmente para retirar dinheiro, eles evoluíram para incluir muitas outras funções bancárias. Em alguns países que possuem uma rede integrada de terminais bancários compartilhados por mais de um banco, como nas caixas Multibanco em Portugal, os caixas incluem muitas outras funções que não são directamente relacionadas à conta bancária, como por exemplo:
 
- Pagamento de contas, taxas (utilidades, contas de telefone, taxas legais, etc.)
- Trocar dinheiro por cartões pré-pagos (para telemóveis, cabines telefónicas, etc.)
- Compra de ingressos (comboios, espectáculos, etc.)
 
Muitos terminais bancários  nos Estados Unidos também permitem a compra de selos postais.
 
No Japão, onde os bancos cobram por levantamento de dinheiro, os caixas electrónicos não são muito populares. Esperando atrair mais usuários, os novos terminais bancários do Ogaki Kyoritsu Bank irão incluir jogos de sorte que permitirão aos usuários livrarem-se dessa taxa ou ganhar 1000 ienes, enquanto os caixas do Bank of Tokyo Mitsubishi incluirão tecnologia de segurança biométrica.
 
Os sistemas chamados biométricos podem basear o seu funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por exemplo: os olhos, a palma da mão, as impressões digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

02
Mai06

A Máquina de Escrever

Praia da Claridade

 
Máquina de escrever de 1889
 
Máquina de escrever de 1889
 
 

A máquina de escrever é um instrumento mecânico, electromecânico ou electrónico com "teclas" que, quando premidas, causam a impressão de caracteres num documento, em geral de papel.
 
O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina. Habitualmente é causado pelo impacto de um elemento metálico, com um alto relevo do caracter a imprimir, numa fita com tinta que em contacto com o papel é depositada na sua superfície.
 
No fim do século XX tornou-se rara a utilização de máquinas de escrever na generalidade das empresas e na utilização doméstica, sendo substituídas pelos computadores, que, com processadores de texto, possibilitam efectuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rápido.
 
QWERTY é o layout  (disposição) de teclados actualmente mais utilizado em computadores e máquinas de escrever. O nome vem das primeiras 6 letras "QWERTY" (vide figura)
      

O teclado QWERTY original em língua inglesa. Teclados em português mantém essa disposição, mas acrescentam o Ç, logo após a letra L
 
O teclado QWERTY original em língua inglesa.
Teclados em português mantém essa disposição,
mas acrescentam o Ç, logo após a letra L


Há uma lenda urbana que diz que quem fez a disposição do teclado foi Qwerty Uiop (as teclas da primeira linha), porém isso não passa de um mito. De facto, o design foi patenteado por Christopher Sholes em 1868 e vendido à Remington em 1873, quando foi visto pela primeira vez em máquinas de escrever.
 
Nessa disposição, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.
 
Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência dessa disposição é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.
 
O Teclado Simplificado Dvorak, é recomendado por ergonomistas, pois, uma pessoa digitando no DVORAK em inglês esforça-se 20 vezes menos do que se estivesse a digitar num teclado QWERTY.
 
A disposição QWERTY é adoptada com alterações em algumas línguas, formando os teclados AZERTY e o QWERTZ, uma vez que as letras Y e Z estão trocadas. Símbolos, diacríticos e caracteres acentuados estão em posições diferentes nas variações internacionais do QWERTY.
 
Curiosamente, o palavra "typewriter" (máquina de escrever, em inglês) pode ser escrita utilizando-se apenas as letras contidas na linha superior do teclado (QWERTYUIOP).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

11
Jan06

O Relógio Atómico

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Relógio atómico 

Relógio atómico




Um relógio atómico é um tipo de relógio que usa um padrão ressonante de frequência como contador.
 

Como o próprio nome diz, é um medidor de tempo que funciona baseado numa propriedade do átomo, sendo o padrão a frequência de oscilação da sua energia. Como um pêndulo de relógio, o átomo pode ser estimulado externamente (no caso por ondas electromagnéticas) para que a sua energia oscile de forma regular. Os elementos mais utilizados nos relógios são o césio (principalmente), hidrogénio e rubídio.
 

O seu funcionamento não é exactamente simples. Com base em estudos anteriores, os pesquisadores conhecem a frequência máxima com que esses átomos libertam energia, a sua frequência de oscilação. Os mecanismos do relógio estimulam os átomos por meio de microondas e ondas magnéticas, até atingir essa frequência, que é interpretada como tempo de acordo com os padrões já conhecidos. Por exemplo, a cada 9.192.631.770 oscilações do átomo de césio-133 o relógio entende que se passou um segundo.
 

As agências nacionais responsáveis pelos horários oficiais zelam pela manutenção de uma precisão de 10-9 segundo por dia:
Isto é 0,000 000 001 segundo ou ainda, um bilionésimo de segundo.
 

O primeiro relógio atómico foi construído em 1949 nos Estados Unidos. Uma versão aprimorada, baseada na transição do átomo de césio-133 foi construído por Louis Essen em 1955 no Reino Unido. Isto levou a uma definição, internacionalmente aceite, acerca do segundo baseada no tempo atómico.
 

Em Agosto de 2004, os cientistas do NIST (em inglês: National Institute of Standards and Technology) apresentaram um relógio atómico do tamanho de um chip (circuito integrado, um dispositivo microelectrónico), que segundo eles, esse relógio atómico teria um milésimo do tamanho de qualquer outro modelo e consumindo apenas 75mW, tornando possível a sua utilização em aparelhos movidos a pilhas ou baterias.
 

Desde 1967, a definição internacional do tempo baseia-se num relógio atómico, assim como os relógios, satélites e aparelhos de última geração. Ele é considerado o mais preciso já construído pelo homem e mesmo assim atrasa: 1 segundo a cada 3 mil anos. Assim, o Sistema Internacional de Unidades (SI) equiparou o segundo a 9.192.631.770 ciclos de radiação correspondendo à transição entre dois níveis de energia do átomo de césio-133.

 
O césio (do latim "caesium", que significa "céu azul") é um elemento químico de símbolo Cs. Os seus isótopos mais relevantes são o Cs-133 usado para definir o segundo e o radioisótopo Cs-137 para a cura do cancro.
 
O césio é um metal alcalino localizado no grupo 1 (1A) da classificação periódica dos elementos. É dúctil, muito reactivo, encontrado no estado líquido na temperatura ambiente. Foi descoberto em 1860 por Robert Wilhelm Bunsen e Gustav Kirchhoff, por análise espectral.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 
 

04
Dez05

Tomografia Axial Computorizada

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Equipamento de Tomografia Computorizada



Exemplo de Tomografia Computorizada
 
 

Em Radiologia, uma Tomografia Computorizada (TC)  ou Tomografia Axial Computorizada (TAC) é uma imagem que deriva do tratamento informático dos dados obtidos numa série de projecções angulares de raios X. Simplificadamente, traduz uma secção transversão (uma "fatia") do corpo da pessoa a quem foi feita a TAC.


Princípios Físicos por detrás da TAC

  • A TAC, tal como a radiologia convencional, baseiam-se no facto de os raios X serem apenas parcialmente absorvidos pelo corpo humano. Enquanto a gordura ou o ar, por exemplo, são facilmente atravessados, os ossos e o metal não o são.

Obtenção de uma TAC

  • Para obter uma TAC, o paciente é colocado numa "iuimesa", que se desloca para o interior de um orifício de cerca de 70cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de raios X, num suporte circular designado "gantry". A 180º (ou seja, do lado oposto) da ampola, encontra-se o detector de raios X, responsável por captar a radiação, e transmitir essa informação ao computador ao qual está ligado.
  • Nas máquinas convencionais, durante o exame o "gantry" descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a libertar raios X que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A "mesa" avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns centímetros mais abaixo.
  • Máquinas mais recentes, designadas "helicoidais", descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de um círculo completo. Assim, supondo que é pretendido um corte com 10cm de espessura, o “gantry” avançará 10cm durante a volta completa. Isto permite a obtenção de cortes intermédios (por exemplo, a cada 2cm) simplesmente por reconstrução digital, uma vez que toda essa área foi captada no movimento helicoidal. Isto faz com que o paciente tenha que ser submetido a doses menores de radiação.

Mas afinal, o que é uma TAC?

  • Basicamente, uma TAC indica a quantidade de radiação absorvida por cada porção da secção analisada, e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Como a capacidade de absorção de raios X de um tecido está intimamente relacionada com a sua densidade, zonas com diferentes densidades terão diferentes cores, permitindo distingui-las. Assim, cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em Unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TAC).
  • Exemplificando: Numa TAC realizada ao tórax, será possível distinguir facilmente os pulmões do coração, já que o primeiro é sobretudo aéreo, enquanto o segundo é maciço. Da mesma forma, se nos pulmões existir uma massa de maior densidade (como um cancro, por exemplo), ou de menor densidade (como uma caverna causada por tuberculose), estas serão também distinguíveis, pois possuem níveis de atenuação dos raios X diferentes do tecido circundante.

Vantagens e Desvantagens da TAC

  • A principal vantagem da TAC é que permite o estudo de secções transversais do corpo humano vivo. Isto é uma melhoria sem paralelo em relação às capacidades da radiografia convencional, pois permite a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos. Como exame complementar de diagnóstico, a TAC é de valor inestimável.
  • Uma das principais desvantagens da TAC é o facto de utilizar radiação X. Esta tem um efeito maléfico sobre o corpo humano, sobretudo em células que se encontrem a multiplicar rapidamente, pois pode causar mutações genéticas. Por esta razão não se devem fazer uma TAC a uma grávida. Outra das desvantagens da TAC é o seu elevado preço, especialmente quando comparada com outros métodos como a radiografia convencional ou mesmo a ecografia.

Curiosidades

  • Como curiosidade histórica, a banda The Beatles contribuiu com recursos para pesquisas nos laboratórios EMI (onde se viria a desenvolver a primeira máquina de TAC).

Fonte: Wikipédia
 

26
Nov05

A Ressonância Magnética

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Ressonância Magnética é uma técnica que permite medir o spin (1) de partículas sub-atómicas, através da aplicação nestas de um campo magnético intenso perpendicular a um emissor-receptor de rádio, capaz de sintonizar várias frequências. Foi desenvolvida em 1946 por E.M. Purcell em Harvard e F.Bloch em Stanford.

(1) - Spin, em mecânica quântica, refere-se as possíveis orientações que partículas sub-atómicas, como protões, electrões, neutrões, alguns núcleos atómicos, etc., têm quando estão num campo magnético.

Ressonância Magnética Nuclear (RMN em português ou NMR em inglês), é uma técnica que permite identificar átomos dos elementos pelo spin do seu núcleo, assim como caracterizar as vizinhanças destes núcleos, servindo assim para determinadas análises químicas.

É comum nos referirmos como ressonância magnética a um exame realizado para visualizar partes internas do corpo humano em funcionamento. As imagens são formadas quando os dados são processados através de um computador que monta imagens semelhantes a "fatias" do corpo humano ou outro objecto analisado. Esta técnica de processamento de dados em imagens em "fatias" recebe o nome de tomografia, daí o nome completo do exame: tomografia por ressonância magnética nuclear. Neste caso, são os núcleos do átomos de hidrogénio presentes no corpo humano que estão sendo alinhados por um forte campo magnético e localizados por uma antena de rádio devidamente sintonizada na frequência de oscilação destes.

Em Física Nuclear, o fenómeno da ressonância magnética nuclear consiste na absorção ressonante da energia radiante, na faixa de rádio-frequências de comprimentos de onda da ordem do metro, ou seja, em frequências da ordem da centena de megahertz (MHz) do espectro electromagnético.

Este fenómeno ocorre porque os núcleos dos átomos podem absorver a energia incidente se submetidos a um campo magnético homogéneo. A energia absorvida provoca a inversão da população entre os estados de spin, com posterior dissipação da energia absorvida por meio de aumento de temperatura.

O termo ressonância magnética nuclear toma dois sentidos de largo emprego no dia a dia. São eles:
  • O método de diagnóstico médico, da tomografia axial computorizada por ressonância magnética nuclear
  • A técnica da espectroscopia de ressonância magnética nuclear, empregada em Química e Física.
Tomografia computorizada  é uma técnica assistida por computador, em que dados de diferentes perfis são combinados e calculados, para formar imagens "em fatias" dos objectos analisados, sendo o seu uso comum actualmente em medicina. Os dados podem ser recolhidos através de diferentes técnicas:
  • Raios X e Raios gama/contraste - Popularmente chamada de Tomografia computorizada
  • ressonância magnética nuclear
  • Ultra-som
    Fonte: Wikipédia.

 
A Ressonância Magnética
é um dos mais significativos avanços do século no que diz respeito a diagnósticos médicos por imagem. Permite imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo.
Sob efeito de um potente campo magnético, protões do corpo humano são sensibilizados de maneira uniforme, principalmente os presentes nos átomos de Hidrogénio (a água perfaz 69% do volume corporal). Em seguida um campo magnético oscilatório (rádio frequência) é emitido, obedecendo o ritmo desses protões (em ressonância com esses) que, uma vez cessado, "devolve" a energia absorvida nesse processo, permitindo a formação da imagem através da decodofocação de sinais por computadores. As imagens produzidas são de alta resolução.

Além de não irradiar o paciente, pois não utiliza o Raio X, método disponível e mais difundido até há pouco, a Ressonância Magnética, na medicina contemporânea, tornou-se um dos métodos mais estudados nos grandes centro médicos mundiais.
Não causa qualquer desconforto ao paciente, sendo necessário apenas que se permaneça imóvel durante o exame. Não apresenta contra indicações, excepto a portadores de marca-passos cardíacos e materiais metálicos (clipes metálicos e outros) que possam sofrer indução electromagnética.

A Ressonância Magnética revolucionou a Neurologia e actualmente revoluciona a Cardiologia.
 

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