Lâmpada incandescente
Lâmpada incandescente de Edisson Lâmpada incandescente actual
A lâmpada incandescente ou lâmpada eléctrica é um dispositivo eléctrico que transforma energia eléctrica em energia luminosa.
Thomas Alva Edison em 1880 construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão muito fina que aquecendo até próximo do ponto de fusão passa a emitir luz.
A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto vácuo. O sistema diferia da lâmpada a arco voltaico, pois o filamento de carvão saturado em fio de algodão ficava incandescente, ao invés do centelhamento (pequenos arcos voltaicos) ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco.
Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.
A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega à três mil Celsius.
O tungsténio ou volfrâmio (ou wolfrâmio) é um elemento químico de símbolo W, número atómico 74 ( 74 protões e 74 electrões ) com massa atómica 183,8 u, situado no grupo 6 da classificação periódica dos elementos. É um metal de transição que, à temperatura ambiente, se encontra no estado sólido.
Metal escasso na crosta terrestre, é encontrado em forma de óxido e de sais em certos minérios tais como wolframita e scheelita, entre outros. De cor branca acinzentada, brilhante, muito duro e denso, tem o ponto de fusão mais alto de todos os elementos. É utilizado em filamentos de lâmpadas incandescentes, em resistências eléctricas, em ligas de aço e na fabricação de ferramentas.
Construção
A maior dificuldade encontrada por Swan e Edison, quando tentavam fazer lâmpadas desse tipo, era encontrar um material apropriado para o filamento, que não devia se derreter ou queimar.
Hoje em dia os filamentos são, geralmente, feitos de tungsténio, metal que só derrete quando submetido a temperatura altíssima.
Para que os filamentos se queimem com lentidão, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com a mistura dos gases árgon e nitrogénio.
Funcionamento
Quando se acciona um interruptor, a corrente eléctrica passa pela lâmpada através de duas gotas de solda de prata que se encontram na parte inferior, e em seguida, ao longo de fios de cobre que se acham firmemente fixados dentro de uma coluna de vidro. Entre as duas extremidades dos fios de cobre estende-se um outro fio muito fino chamado filamento. Quando a corrente passa por este último, torna-o incandescente, produzindo luz.
No caso de lâmpadas incandescentes, a função do filamento, é emitir luz visível por consequência do calor gerado pela passagem de intensidade de corrente eléctrica.
Já em lâmpadas fluorescentes, o filamento serve para aquecer e agitar as moléculas do gás inserido no seu interior proporcionando uma ionização e posterior emissão de luz visível através da sua ampola.
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