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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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07
Dez05

Lâmpada incandescente

Praia da Claridade

                                      

     
        Lâmpada incandescente de Edisson       Lâmpada incandescente actual 

 
 
 
A lâmpada incandescente ou lâmpada eléctrica
é um dispositivo eléctrico que transforma energia eléctrica em energia luminosa.
 

Thomas Alva Edison em 1880 construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão muito fina que aquecendo até próximo do ponto de fusão passa a emitir luz.
 

A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto vácuo. O sistema diferia da lâmpada a arco voltaico, pois o filamento de carvão saturado em fio de algodão ficava incandescente, ao invés do centelhamento (pequenos arcos voltaicos) ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco.
 

Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.
 

A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega à três mil Celsius.
 

O tungsténio ou volfrâmio (ou wolfrâmio) é um elemento químico de símbolo W, número atómico 74 ( 74 protões e 74 electrões ) com massa atómica 183,8 u, situado no grupo 6 da classificação periódica dos elementos. É um metal de transição que, à temperatura ambiente, se encontra no estado sólido.
 
Metal escasso na crosta terrestre, é encontrado em forma de óxido e de sais em certos minérios tais como wolframita e scheelita, entre outros. De cor branca acinzentada, brilhante, muito duro e denso, tem o ponto de fusão mais alto de todos os elementos. É utilizado em filamentos de lâmpadas incandescentes, em resistências eléctricas, em ligas de aço e na fabricação de ferramentas.


Construção
 

A maior dificuldade encontrada por Swan e Edison, quando tentavam fazer lâmpadas desse tipo, era encontrar um material apropriado para o filamento, que não devia se derreter ou queimar.
 
Hoje em dia os filamentos são, geralmente, feitos de tungsténio, metal que só derrete quando submetido a temperatura altíssima.
Para que os filamentos se queimem com lentidão, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com a mistura dos gases árgon e nitrogénio.


Funcionamento
 

Quando se acciona um interruptor, a corrente eléctrica passa pela lâmpada através de duas gotas de solda de prata que se encontram na parte inferior, e em seguida, ao longo de fios de cobre que se acham firmemente fixados dentro de uma coluna de vidro. Entre as duas extremidades dos fios de cobre estende-se um outro fio muito fino chamado filamento. Quando a corrente passa por este último, torna-o incandescente, produzindo luz.
 

No caso de lâmpadas incandescentes, a função do filamento, é emitir luz visível por consequência do calor gerado pela passagem de intensidade de corrente eléctrica.
 

Já em lâmpadas fluorescentes, o filamento serve para aquecer e agitar as moléculas do gás inserido no seu interior proporcionando uma ionização e posterior emissão de luz visível através da sua ampola.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 

26
Jul05

Energia geotérmica

Praia da Claridade
 
O que é


Podemos definir a energia geotérmica como o calor proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior.
Devido à necessidade de se obter energia eléctrica de uma maneira mais limpa e em quantidades cada vez maiores, foi desenvolvido um modo de aproveitar esse calor para a geração de electricidade, tão importante no mundo em que vivemos actualmente. Hoje a grande parte da energia eléctrica provém da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, métodos esses muito poluentes.

Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra devemos primeiramente entender como o  nosso planeta é constituído. Como já é sabido por todos, a Terra é formada por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual encontramos o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas.

Histórico

A primeira tentativa para gerar electricidade de fontes geotérmicas ocorreu em 1904 em Larderello na região da Toscana, Itália. Contudo, esforços para produzir uma Central para aproveitar tais fontes foram mal sucedidos pois as máquinas utilizadas sofreram destruição devido à presença de substâncias químicas contidas no vapor. Porém, em 1913 uma estação de 250 kW foi construída com sucesso e por volta da Segunda Guerra Mundial 100 MW estavam sendo produzidos, mas a Central acabou por ser destruída na guerra.

O campo de géiseres na Califórnia estava a produzir 500 MW de electricidade em 1970. A exploração desse campo foi dramática, pois em 1960 somente 12 MW eram produzidos e em 1963 somente 25 MW. México, Japão, Filipinas, Kenia e Islândia também tem expandido a produção de electricidade por meio geotérmico.

Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, nas ilhas do Norte, foram desenvolvidos por volta de 1950. Em 1964, 192 MW estavam a ser produzidos, mas hoje em dia este campo está a acabar.

Formas de Energia Geotérmica

Pedra seca quente

Quando não existem géiseres e as condições são favoráveis, é possível "estimular" o aquecimento da água usando o calor do interior da Terra. Uma experiência realizada em Los Alamos, Califórnia, provou a possibilidade de execução deste tipo de Centrais.

Em terreno propício foram perfurados dois poços vizinhos, distantes 35 metros lateralmente e 360 metros verticalmente, de modo que eles alcancem uma camada de rocha quente. Num dos poços é injectada água, ela aquece-se na rocha e é expelida pelo outro poço, onde há uma estação geotérmica instalada. A experiência de Los Alamos é apenas um projecto piloto e não gera energia para uso comercial. A previsão de duração desse campo geotérmico é de dez anos.

Também é possível perfurar um poço para que ele alcance uma "caldeira" naturalmente formada por um depósito de água aquecido pelo calor terrestre. A partir daí, a energia eléctrica é gerada como em todos os outros casos.

Vapor seco

Em casos raríssimos pode ser encontrada aquilo a que os cientistas chamam de fonte de "vapor seco", em que a pressão é alta, o suficiente para movimentar as turbinas da Central com excepcional força, sendo assim uma fonte eficiente de geração de electricidade. São encontradas fontes de vapor seco em Larderello, na Itália e em Cerro Prieto, no México.

Vapor húmido misto

Algumas vezes podemos conferir o afloramento de verdadeiras fontes de água quente, vindas de zonas profundas e muito quentes da Terra. Essas fontes são chamadas géiseres. Quando o géiser apresenta alta pressão e alta temperatura, pode-se aproveitá-lo para a geração de electricidade praticamente do mesmo modo que numa Central Termoeléctrica.

Nela, a água é aquecida de forma a transformar-se  em vapor e movimentar uma turbina, que por sua vez, converte o movimento (energia mecânica),  em energia eléctrica. Só que no caso de uma central geotérmica que aproveita o géiser, o aquecimento da água é feito naturalmente.

A forma de energia geotérmica presente nos géiseres é chamada tecnicamente de "vapor húmido misto", pois junto com o vapor de água encontram-se vários minerais e metais, que acabam por tornar a geração de electricidade nessas fontes um tanto caras, já que os metais e minerais acabam por corroer as turbinas, e, se não ocorrer um tratamento adequado, os metais podem contaminar fontes de água utilizadas pelo homem. Esse tipo de fonte é também desinteressante pois a pressão não é alta o suficiente para gerar grandes quantidades de energia eléctrica.

Em Portugal, nos Açores, a natureza, com impetuosas manifestações das forças do interior da terra, gera fumarolas, géiseres, lamas ferventes e fontes termais.

No Brasil são encontradas apenas fontes de água pouco aquecidas, como em Poços de Caldas e Araxá, Minas Gerais. Lá e em outras localidades são encontradas fontes termais que atingem uma temperatura máxima de  50ºC  e não se prestam à geração de energia, mas as suas propriedades medicinais são aproveitadas.

O Meio Ambiente

Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos contém gases dissolvidos, sendo que estes gases são enviados à central de geração de energia junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam por subir para a atmosfera. A descarga de ambos, vapor de água e CO2,  não são significantes na escala apropriada das centrais geotérmicas.

Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do H2S são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração de H2S é relativamente baixa, o cheiro de ovo podre do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde e até a morte por paralisia respiratória.

É igualmente importante que haja tratamento adequado da água vinda do interior da Terra, que invariavelmente contém minérios prejudiciais à saúde. Não deve ocorrer simplesmente o seu despejo em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local.

Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da terra, há sempre a oportunidade de ocorrer um "deslizamento". O mais drástico exemplo de um problema desse tipo numa central geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia. A fenda está em 7,6 metros e está crescendo a uma taxa de 0,4 metros por ano. Acredita-se que o problema pode ser atenuado com re-injecção de água no local.

Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha ao local de instalação da Central.  Afinal, para a perfuração do poço é necessário o uso de maquinaria semelhante à usada na perfuração de poços de petróleo, que são conhecidamente barulhentos.
 

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