11
Nov07
Lenda de São Martinho
Praia da Claridade
Martinho nasceu entre o ano de 315 e 317 em Sabaria, no território da actual Hungria. Era filho de um soldado do exército romano e, como era tradição, acabou por seguir a profissão do pai, tendo entrado para o exército com apenas 15 anos de idade.
Apesar de professar a religião dos seus antepassados, adorando os deuses que faziam parte da mitologia romana, o jovem Martinho não era sensível à religião pregada três séculos antes por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a sua vida:
Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de uma localidade de França chamada Amiens, talvez no ano de 338, Martinho ia a cavalo quando viu um homem quase sem roupa no corpo, com um ar miserável, que lhe pediu uma esmola. Como Martinho não levava consigo qualquer moeda, cortou a sua capa ao meio e, num gesto de ternura, entregou metade ao mendigo para que este se pudesse agasalhar.
Reza a lenda que o mendigo seria o próprio Jesus e que, depois de ter recebido metade da capa de São Martinho, a chuva parou imediatamente e os raios de sol começaram a aparecer por entre as nuvens.
A partir desse dia Martinho sentiu-se um homem novo, tendo sido baptizado provavelmente na Páscoa do ano de 339. Como, oficialmente, só podia abandonar o exército com a idade de 40 anos, Martinho optou por se exilar para, desta forma, se afastar da vida militar.
Com o tempo as suas pregações e o seu exemplo de despojamento e simplicidade fizeram dele um homem considerado Santo e muitos homens seguiram-no, optando pela vida monástica.
No ano de 357 Martinho foi dispensado oficialmente do exército e, em 371, aclamado bispo de Tours. Faleceu em Candes no dia 8 de Novembro de 397 e o seu corpo foi acompanhado por mais de dois mil monges e muitos homens e mulheres devotos, tendo chegado à cidade de Tours no dia 11 de Novembro.
Apesar de professar a religião dos seus antepassados, adorando os deuses que faziam parte da mitologia romana, o jovem Martinho não era sensível à religião pregada três séculos antes por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a sua vida:
Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de uma localidade de França chamada Amiens, talvez no ano de 338, Martinho ia a cavalo quando viu um homem quase sem roupa no corpo, com um ar miserável, que lhe pediu uma esmola. Como Martinho não levava consigo qualquer moeda, cortou a sua capa ao meio e, num gesto de ternura, entregou metade ao mendigo para que este se pudesse agasalhar.
Reza a lenda que o mendigo seria o próprio Jesus e que, depois de ter recebido metade da capa de São Martinho, a chuva parou imediatamente e os raios de sol começaram a aparecer por entre as nuvens.
A partir desse dia Martinho sentiu-se um homem novo, tendo sido baptizado provavelmente na Páscoa do ano de 339. Como, oficialmente, só podia abandonar o exército com a idade de 40 anos, Martinho optou por se exilar para, desta forma, se afastar da vida militar.
Com o tempo as suas pregações e o seu exemplo de despojamento e simplicidade fizeram dele um homem considerado Santo e muitos homens seguiram-no, optando pela vida monástica.
No ano de 357 Martinho foi dispensado oficialmente do exército e, em 371, aclamado bispo de Tours. Faleceu em Candes no dia 8 de Novembro de 397 e o seu corpo foi acompanhado por mais de dois mil monges e muitos homens e mulheres devotos, tendo chegado à cidade de Tours no dia 11 de Novembro.
O seu culto começou logo após a sua morte e, hoje em dia, um pouco por toda a Europa, os festejos em honra de São Martinho estão relacionados com o cultivo da terra, previsões do ano agrícola, festas e canções desejando abundância e, nos países vinícolas do Sul da Europa, com o vinho novo e a água pé.
O São Martinho é festejado não só em Portugal, mas também na Galiza e nas Astúrias, em Espanha. Antigamente, nos tempos dos nossos avós, eram frequentes os "Magustos". Grandes fogueiras ao ar livre, no campo, reuniam amigos e familiares que cantavam e dançavam enquanto as castanhas estalavam no lume. O vinho novo, jeropiga ou água-pé acompanhavam as castanhas assadas, pois, como diz o ditado popular "no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho". Os vendedores de castanhas assadas são um dos símbolos de São Martinho. É nesta época do ano em que, evocando a lenda do Santo, o tempo sempre melhora, período ao qual o povo chama "Verão de São Martinho".
O São Martinho é festejado não só em Portugal, mas também na Galiza e nas Astúrias, em Espanha. Antigamente, nos tempos dos nossos avós, eram frequentes os "Magustos". Grandes fogueiras ao ar livre, no campo, reuniam amigos e familiares que cantavam e dançavam enquanto as castanhas estalavam no lume. O vinho novo, jeropiga ou água-pé acompanhavam as castanhas assadas, pois, como diz o ditado popular "no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho". Os vendedores de castanhas assadas são um dos símbolos de São Martinho. É nesta época do ano em que, evocando a lenda do Santo, o tempo sempre melhora, período ao qual o povo chama "Verão de São Martinho".
Quentes e boas... quentinhas...
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