19
Fev06
Lanchas de Fiscalização da Marinha Portuguesa
Praia da Claridade
A Classe Antares foi uma classe de Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP) ao serviço da Marinha Portuguesa entre 1959 e 1975.
As embarcações foram encomendadas aos estaleiros ingleses James Taylor, sendo construídas com cascos de fibra de vidro Halmatic até então em uso apenas em embarcações de recreio. Foram portanto os primeiros navios de guerra do mundo com cascos de fibra de vidro a entrar ao serviço activo.
As primeiras três lanchas construídas foram enviadas para a Índia, para substituir as antigas lanchas de resgate da RAF em madeira que se encontravam até então ao serviço do Comando Naval da Índia Portuguesa.
Na altura da invasão da Índia Portuguesa pelas forças da União Indiana em Dezembro de 1961, a lancha "Antares" encontrava-se baseada em Damão, a "Vega" em Diu e a "Sirius" em Goa.
A lancha "Vega" entrou em combate com caças-bombardeiros Vampire da aviação indiana, quando tentava efectuar um ataque ao cruzador "New Delhi" que bombardeava Diu, sendo afundada com a morte do comandante, Tenente Oliveira e Carmo e de mais dois marinheiros. A lancha "Sirius" foi afundada pela própria tripulação para não cair em poder das forças indianas. A lancha "Antares" conseguiu escapar à esquadra indiana, chegando ao Paquistão e sendo depois transportada para Portugal.
A lancha "Antares", juntamente com a "Regulus" da mesma classe, recebida em 1962, foi posteriormente integrada na Esquadrilha de Lanchas do Niassa em Moçambique onde actuou na Guerra do Ultramar até 1975.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As embarcações foram encomendadas aos estaleiros ingleses James Taylor, sendo construídas com cascos de fibra de vidro Halmatic até então em uso apenas em embarcações de recreio. Foram portanto os primeiros navios de guerra do mundo com cascos de fibra de vidro a entrar ao serviço activo.
As primeiras três lanchas construídas foram enviadas para a Índia, para substituir as antigas lanchas de resgate da RAF em madeira que se encontravam até então ao serviço do Comando Naval da Índia Portuguesa.
Na altura da invasão da Índia Portuguesa pelas forças da União Indiana em Dezembro de 1961, a lancha "Antares" encontrava-se baseada em Damão, a "Vega" em Diu e a "Sirius" em Goa.
A lancha "Vega" entrou em combate com caças-bombardeiros Vampire da aviação indiana, quando tentava efectuar um ataque ao cruzador "New Delhi" que bombardeava Diu, sendo afundada com a morte do comandante, Tenente Oliveira e Carmo e de mais dois marinheiros. A lancha "Sirius" foi afundada pela própria tripulação para não cair em poder das forças indianas. A lancha "Antares" conseguiu escapar à esquadra indiana, chegando ao Paquistão e sendo depois transportada para Portugal.
A lancha "Antares", juntamente com a "Regulus" da mesma classe, recebida em 1962, foi posteriormente integrada na Esquadrilha de Lanchas do Niassa em Moçambique onde actuou na Guerra do Ultramar até 1975.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.