Winston Churchill
Sir Winston Churchill
William Leonard S. Churchill era filho de Lord Randolph Churchill, sétimo conde de Malborough, e da norte-americana Jennie Jerome. Depois de algumas novelescas aventuras (incluindo sua participação nas Guerras Bóeres) e umas qualificações académicas medíocres, acabou dedicando-se à política. Durante a Primeira Guerra Mundial foi Lord do Almirantado, e portanto principal responsável do desastre do desembarque de Gallipoli em Dardanelos (face às tropas de Atatürk).
No período entre guerras dedicou-se fundamentalmente à redacção de diversos tratados. No entanto, a entrada do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial marcou a sua hora decisiva, ao ser eleito Primeiro-Ministro em 1940, devido à desastrosa política levada a cabo por seu predecessor Neville Chamberlain. O exemplo de Churchill e a sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão espiritual do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeios sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Finalmente, ainda que os aliados tenham ganhado a guerra, o povo britânico deu-lhe as costas e outorgou o triunfo nas eleições de 1945 ao seu oponente Atlee.
Em 1953, Churchill recebeu o Prémio Nobel de Literatura pelas suas memórias de guerra e pelo seu trabalho jornalístico.
Foi o primeiro a cunhar o termo "cortina de ferro" para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.
Ideias
Churchill foi um grande apreciador de Edward Gibbon de cujo livro "A história do declínio e queda do império romano" ele memorizou várias passagens. Churchill era também um apaixonado pela pintura, tendo dito que, quando morresse, chegado ao céu, iria definitivamente passar os primeiros 100 anos da eternidade a pintar.
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