06
Dez05
Alves dos Reis
Praia da Claridade
As famosas notas de 500 escudos efígie Vasco da Gama
falsificadas por Alves dos Reis
6 de Dezembro de 1925:
O falsário português Alves dos Reis é preso.
O Português Artur Virgílio Alves dos Reis foi autor da maior falsificação da história mundial. O seu golpe, considerado genial e quase perfeito, consistiu em falsificar documentos de autorização do Banco de Portugal, que um grupo financistas emprestasse um milhão de libras a Angola, ficando em troca com o direito de emitir papel-moeda, em tudo igual ao papel-moeda que circulava em Portugal, emitido com exclusividade por aquele banco, distinguindo-se, apenas por um carimbo que seria colocado nas cédulas, depois de impressas.
Alves dos Reis foi favorecido por inimaginável conjunto de circunstâncias extraordinárias e irrepetíveis na vida de outra nação. Em sua defesa Alves Reis chegou a provar que nem o Banco de Portugal podia emitir dinheiro, pois não tinha existência legal como pessoa jurídica, já que os seus directores iniciais se tinham esquecido, pura e simplesmente, de registá-lo, como exigiam as leis portuguesas!
Em 1935 contava-se em Portugal a seguinte anedota:
Salazar, preocupado com situação financeira portuguesa, queixou-se a um amigo, e este disse-lhe:
"Isso não é problema, com dez escudos eu sou capaz de solucioná-lo.
"Mas como?" - perguntou Salazar.
"É exactamente o preço do transporte: vamos de carro até à penitenciária, tiramos de lá o Alves Reis, e você troca de lugar com ele."
Assunto já desenvolvido no meu "post" de 10/Julho/2005.
Clicar aqui: O maior burlão da história portuguesa
A 27 de Outubro de 2005 decorreu um leilão com umas das notas falsas de Alves dos Reis com base de licitação estimada no valor de 6.500 euros.
O falsário português Alves dos Reis é preso.
O Português Artur Virgílio Alves dos Reis foi autor da maior falsificação da história mundial. O seu golpe, considerado genial e quase perfeito, consistiu em falsificar documentos de autorização do Banco de Portugal, que um grupo financistas emprestasse um milhão de libras a Angola, ficando em troca com o direito de emitir papel-moeda, em tudo igual ao papel-moeda que circulava em Portugal, emitido com exclusividade por aquele banco, distinguindo-se, apenas por um carimbo que seria colocado nas cédulas, depois de impressas.
Alves dos Reis foi favorecido por inimaginável conjunto de circunstâncias extraordinárias e irrepetíveis na vida de outra nação. Em sua defesa Alves Reis chegou a provar que nem o Banco de Portugal podia emitir dinheiro, pois não tinha existência legal como pessoa jurídica, já que os seus directores iniciais se tinham esquecido, pura e simplesmente, de registá-lo, como exigiam as leis portuguesas!
Em 1935 contava-se em Portugal a seguinte anedota:
Salazar, preocupado com situação financeira portuguesa, queixou-se a um amigo, e este disse-lhe:
"Isso não é problema, com dez escudos eu sou capaz de solucioná-lo.
"Mas como?" - perguntou Salazar.
"É exactamente o preço do transporte: vamos de carro até à penitenciária, tiramos de lá o Alves Reis, e você troca de lugar com ele."
Assunto já desenvolvido no meu "post" de 10/Julho/2005.
Clicar aqui: O maior burlão da história portuguesa
A 27 de Outubro de 2005 decorreu um leilão com umas das notas falsas de Alves dos Reis com base de licitação estimada no valor de 6.500 euros.