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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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20
Jul07

Missão: LUA... Faz hoje 38 anos !

Praia da Claridade

 
Tripulação da Apollo 11: Neil Armstrong, Michael Collins e

Tripulação da Apollo 11: Neil Armstrong, Michael Collins e "Buzz" Aldrin

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Câmara de TV externa do Módulo Lunar Eagle mostra Neil Armstrong pisando a Lua

Câmara de TV externa do Módulo Lunar Eagle
mostra Neil Armstrong pisando a Lua


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A Apollo 11 foi a primeira missão tripulada a pousar na Lua, e o seu comandante — o astronauta Neil Armstrong — o primeiro ser humano a pisar o solo lunar. A frase dita por ele, ao pisar a Lua em 20 de Julho de 1969, tornou-se uma das frases épicas do século XX:
 
"Este é um pequeno passo para o Homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade."
 
 
Tripulação:
  • Neil Armstrong – Comandante
  • Edwin Aldrin – Piloto do Módulo Lunar
  • Michael Collins - Piloto do Módulo de Comando
     
  • Missão: 1º Pouso na Lua
  • Lançamento: 16 de Julho de 1969
  • Pouso Lunar: 20 de Julho de 1969
  • Local de Pouso: Mar da Tranquilidade
  • Retorno à Terra: 24 de Julho de 1969
  • Módulo de Comando: Columbia
  • Módulo Lunar: Eagle 

"A Águia Pousou"
 
Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranquilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.
 
Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia, numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranquilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, eles também testaram e retestaram a saúde do Módulo.
 
Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que virou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jacto num porta-aviões durante a noite. Uma das muitas vantagens era o facto de que o Eagle estava equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do voo de descida da nave espacial. Excepto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajectória correcta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a acção dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.
 
Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajectória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202”  trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que Houston avisasse, que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação, mas, felizmente, não apenas o computador havia sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade como também a pessoa que melhor conhecia o computador – o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales – precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales, ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimónia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão.
 
Os seguidos alarmes e as quedas nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase erecto e Armstrong teve a sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava a ser levado pelo computador. Ele estava cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planeado, ele tinha combustível para mais 5 minutos de voo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla à sua frente.
 
Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick”  manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direcção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direcção computorizada ao tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e a fatalidade e o computador estavam colocando o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.
 
Não havia problemas para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente erecto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. Entretanto, se ele batesse o sino do motor ou uma das patas do trem de aterragem numa rocha grande, haveria uma hipótese real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Ele decidiu então seguir a velha máxima de pilotos: “Em caso de dúvida, pouse longe”. Para fazer isso ele teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste dela. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma actualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final, apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.
 
Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de pouso, a sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Ele lia os dados do computador para Armstrong dando-lhe a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. Em Houston, o Director do Voo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam a vigiar a telemetria do ML. Eles não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunagem estava demorando mais tempo que o planeado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era em torno de 20 segundos. Se eles chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que o pouso fosse abortado.
 
Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a cortar a sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando eles baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora eles estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha cortado quase toda a velocidade frontal do Eagle e agora que eles começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, ele pediu a Aldrin para confirmar se eles ainda se estavam movendo um pouco para frente. Ele queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois eles viram a luz de contacto. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso haviam tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, eles estavam pousados e desligaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong falou no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranquilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilómetros dali, o Mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Voo em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.
 
 
O Homem na Lua
 
Em todas as direcções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda a parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado correctamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.
 
De acordo com o plano de voo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de actividade extra-veicular, na linguagem "estranha" da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – excepto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.
 
Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direcção à saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou o degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experiências científicas a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmara de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.
 
Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protector das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar a superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase mais épica da Era Espacial:
“Este é um pequeno passo para o Homem....mas um grande salto para a Humanidade”.
 
O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que ele o pisou, a sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, ele tinha que se inclinar à frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até que pudesse andar confortavelmente. Para o caso de precisar encerrar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Ele suspendeu o saco, dobrou e então guardou num bolso da canela do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da História.
 
Edwin Aldrin juntou-se a Armstrong na superfície 15 minutos depois e durante as próximas quatro horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram para funcionar a câmara de TV, hastearam e bateram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram pulos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, apanharam mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de biliões de pessoas ao redor do planeta, que assistiam a tudo pela televisão.
 
 
Encerrando a Odisseia Lunar
 
Apesar de Armstrong e Aldrin não terem tido tempo de descobrir muitos dos truques que poderiam facilitar um trabalho sob as condições de baixa gravidade da Lua dentro dos rígidos macacões pressurizados que vestiam, nem contar com a experiência de tripulações anteriores para se guiarem por elas, a AEV (actividade extra-veicular) correu tranquilamente. Este sucesso pode ser creditado ao planeamento, a um treinamento cuidadoso e a uma parcela de justificada cautela nesta primeira visita lunar. O único problema significante que eles encontraram foi quando Aldrin tentou enterrar os tubos colectores de núcleo (tubos especiais que se enfiavam no solo para colher terra abaixo da superfície) no solo. Apesar de martelar forte, em ambas as tentativas Aldrin só conseguiu enterrá-los alguns centímetros no chão. Depois descobriu-se que o solo lunar, a partir de certa profundidade, logo abaixo da superfície mais fofa, era bastante compactado, o que dificultava a perfuração. Tubos mais resistentes e potentes foram fabricados para as missões seguintes.
 
De volta ao Módulo Lunar, Armstrong e Aldrin ainda tinham muito que fazer. Havia amostras para embalar, equipamento para ser descartado e uma longa lista de tarefas domésticas a serem cuidadas até que eles pudessem ter um período programado de descanso. Eles dormiram com as suas roupas – ou pelo menos tentaram – com Aldrin enrolado no chão e Armstrong recostado em cima da cobertura do motor de subida, na traseira da cabine. O período de descanso antes da partida foi uma perda completa. Eles estavam incomodados com barulhos da nave espacial e pela luz do sol vazando em volta dos limites das cortinas das janelas e através do sextante. Estavam com frio e húmidos dentro das roupas e, claro, excitados demais para dormir. Até à Apollo 15, ninguém realmente conseguiu dormir na Lua. Da Apollo 12 em diante, as tripulações tiveram um aquecedor para aumentar a temperatura da cabine e redes para dormir.
 
Durante as próximas sete horas, Houston deixou-os sozinhos com seus pensamentos. Então chegou a hora de levantar, fazer uma rápida refeição e se aprontar para a subida, o encontro com Michael Collins em órbita e receber as boas vindas mundiais aos heróis de volta para casa. Se, de um prático ponto de vista, a missão da Apollo 11 foi apenas um voo de demonstração, do que era possível o Homem fazer, apenas um ponto de partida para as missões mais sofisticadas e produtivas para o conhecimento humano que a sucederiam, ela era ainda a única para os livros de História. As missões posteriores poderiam trabalhar em relativa obscuridade, pisando brevemente sob a luz dos reflectores, mas sem deixar uma grande impressão no público. Nunca mais haveria nada próximo do que fazer aquela primeira pegada no solo de outro mundo.
 
 
Curiosidades
  • Após o pouso, "Buzz" Aldrin, católico fervoroso, retirou de um estojo que carregava, uma hóstia e comungou, num ritual silencioso de devoção e agradecimento pelo ocorrido.
     
  • Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o voo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do voo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito junto dos seus amigos, que trabalhavam na direcção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com a justificativa técnica para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua! Claro que não conseguiu nada.
     
  • Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez a Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a Humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
     
  • Um vídeo  mostra o momento em que Buzz Aldrin desce pela escada do Módulo Lunar e pisa pela primeira vez o solo da Lua, logo a seguir de Armstrong. Ele tenta, sem sucesso, retornar ao primeiro degrau da escada, só conseguindo na segunda tentativa. Após, ele vira-se para a câmara de vídeo e exclama: "Magnífica desolação!".
     
  • Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmara fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a Missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.
Fonte: Wikipédia. 
 



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