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Fev07
Alenquer (Portugal)
Praia da Claridade
Castelo de Alenquer, Portugal: vista do adarve
Alenquer é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Lisboa, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 8 900 habitantes.
É sede de um município com 302,18 km² de área e 39 180 habitantes (2001), subdividido em 16 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Cadaval, a leste pela Azambuja, a sul por Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos, a sudoeste por Sobral de Monte Agraço e a oeste por Torres Vedras.
Alenquer que ganhou o epíteto de "Vila Presépio" depois de, em 1968, ter iniciado a tradição de montar um gigantesco presépio elaborado pelo pintor Álvaro Duarte de Almeida numa das colinas da cidade.
História
Alenquer de "Alen Ker" significa "Templos dos Alanos". O cão alano, uma raça conhecida pelas suas qualidades na caça e combate, continua a proteger a vila de Alenquer no seu brasão. Alenquer foi fundada por Ataces, rei lendário dos Alanos. Recebeu foral em 1212 da infanta D. Sancha, filha de Sancho I de Portugal.
É sede de um município com 302,18 km² de área e 39 180 habitantes (2001), subdividido em 16 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Cadaval, a leste pela Azambuja, a sul por Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos, a sudoeste por Sobral de Monte Agraço e a oeste por Torres Vedras.
Alenquer que ganhou o epíteto de "Vila Presépio" depois de, em 1968, ter iniciado a tradição de montar um gigantesco presépio elaborado pelo pintor Álvaro Duarte de Almeida numa das colinas da cidade.
História
Alenquer de "Alen Ker" significa "Templos dos Alanos". O cão alano, uma raça conhecida pelas suas qualidades na caça e combate, continua a proteger a vila de Alenquer no seu brasão. Alenquer foi fundada por Ataces, rei lendário dos Alanos. Recebeu foral em 1212 da infanta D. Sancha, filha de Sancho I de Portugal.
Freguesias
As freguesias de Alenquer são as seguintes:
- Abrigada
- Aldeia Galega da Merceana
- Aldeia Gavinha
- Cabanas de Torres
- Cadafais
- Carnota
- Carregado
- Meca
- Olhalvo
- Ota
- Pereiro de Palhacana
- Ribafria
- Santo Estêvão (Alenquer)
- Triana (Alenquer)
- Ventosa
- Vila Verde dos Francos
"Filhos da vila"
- Damião de Gois
- Pêro de Alenquer
- Luís Vaz de Camões (Apenas Lisboa, tem tantas hipóteses de ser a "casa" de Camões)
O Castelo de Alenquer localiza-se na vila de mesmo nome, Freguesia de Triana, Concelho de Alenquer.
Antecedentes
A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos que atestam ter sido sucessivamente visitada e ocupada, ao longo dos séculos, por povos Gregos, Fenícios, Cartagineses, Romanos, Alanos, Godos e Muçulmanos, estes últimos responsáveis pela fortificação.
O castelo medieval
No contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação e o seu castelo foram conquistados pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1148, que determinou o seu repovoamento e reconstrução das suas defesas.
O seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), fez erguer o Paço Real, posteriormente doado à Infanta D. Sancha, sua segunda filha. Sob o reinado de D. Afonso II (1211-1223), esta senhora concedeu o primeiro foral à vila (1212).
Posteriormente, Alenquer veio a receber Carta de Foral passada por D. Dinis (1279-1325) em 1302, e o Foral Novo de D. Manuel I (1495-1521), em 1510.
Da Dinastia Filipina aos nossos dias
No contexto da crise de sucessão de 1580, a vila apoiou as pretensões de D. António, Prior do Crato, ao trono, vindo a sua defesa a cair no ostracismo desde então.
O castelo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.
Os seus remanescentes encontram-se actualmente bem conservados, destacando-se alguns troços de muralha, a Porta da Conceição e a Torre da Couraça, de planta quadrada.
Características
O castelo encontra-se em posição estratégica no terreno, o que dificultou a sua conquista em meados do século XII. Os seus muros, ameados(1), percorridos por adarve(2), são em aparelho de pedra regular.
(1) - A ameia (do latim mina[s]) é a abertura, no parapeito das muralhas de um castelo ou fortaleza, por onde os defensores visavam o inimigo.
(2) - O termo adarve deriva do árabe ad-darb (segundo outras fontes, adz-dzir-we: muro da fortaleza). Originalmente constituía-se num caminho estreito acompanhando o alto dos muros dos castelos, com a função de ronda dos sentinelas e de distribuição dos defensores. Elemento típico das fortificações medievais, ficava coberto externamente por um parapeito de alvenaria com ameias onde se rasgavam as seteiras, visando a protecção dos defensores. Estes corredores internos eram acessados por escadas pelo interior das muralhas ou das torres. Num processo de ampliação de sentido, posteriormente passou a designar também os muros construídos com ameias nas fortalezas.
Fotografias de ALENQUER
Fonte: Wikipédia.
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