14
Dez06
Sidónio Pais
Praia da Claridade
Sidónio Pais - quarto Presidente da República Portuguesa
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de Maio de 1872 - Lisboa, 14 de Dezembro de 1918, faz hoje 88 anos) foi o quarto presidente da República Portuguesa, sendo conhecido como o Presidente-Rei. Foi precedido por Bernardino Machado e sucedido por João do Canto e Castro.
Foi oficial de Artilharia e também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral.
Teve ideais republicanos desde que frequentou a Universidade (altura em que a monarquia ainda vigorava). Como muitos dos republicanos, as suas ideias políticas estavam associadas à maçonaria.
Depois da implantação da República, desempenhou vários cargos políticos: deputado, ministro do fomento no governo de João Chagas, Ministro das Finanças no governo de Augusto de Vasconcelos, e Ministro de Portugal em Berlim, onde se estabelece, até que, em 9 de Março de 1916 volta para Portugal devido ao facto de a Alemanha declarar guerra a Portugal (Primeira Guerra Mundial).
A 5 de Dezembro de 1917 lidera um golpe de estado. A 27 de Dezembro toma funções como Presidente da República, indo a votos posteriormente. O mandato legitimado pelo sufrágio tem início a 9 de Maio de 1918.
Tem, desde cedo, uma atitude ditatorial. Começa por alterar a lei eleitoral à sua vontade, sem ouvir o Congresso. Começa por alterar as leis já estabelecidas sobre a separação do Estado e da Igreja.
Entretanto, as tropas portuguesas são chacinadas em La Lys. A contestação social no país aumenta. Sofre um atentado, a que sobrevive, em 5 de Dezembro de 1918. O mesmo não acontecerá na Estação do Rossio, onde é morto a tiro, em 14 de Dezembro de 1918, por José Júlio da Costa.
José Júlio da Costa (18?? de ?, Garvão (concelho de Ourique)? - 19?? de ? norte de Portugal?) inscreveu o seu nome na história por, no dia 14 de Dezembro de 1918, alvejar mortalmente, com dois tiros de pistola, o Presidente da República Sidónio Pais. Aquando do embarque deste, no primeiro andar da Estação do Rossio, rumo ao Porto, no intento de resolver os problemas levantados pelas Juntas Militares; José Júlio da Costa furou o duplo e compacto cordão policial que protegia Sidónio Pais, ao mesmo tempo que disparava uma pistola, dissimulada pelo seu capote alentejano. O primeiro projéctil alojou-se junto do braço direito do Presidente, e o segundo, fatalmente, no ventre, fazendo com que a vítima caísse por terra.
José Júlio da Costa deslocou-se propositadamente de Garvão, pequena localidade do Baixo-Alentejo, até Lisboa, com o objectivo de terminar com o Regime Sidonista. No dia já referido, após jantar a uma mesa do restaurante Silva, localizado no Chiado, dirigiu-se para a estação do Rossio onde aguardou a chegada do Chefe de Estado, e consumou o assassínio. Não tomou qualquer diligência no sentido de fugir, deixando-se capturar, após ter levado a cabo o intento que o movia; foi posteriormente internado no Hospital Miguel Bombarda, de onde seria libertado em 1921, pela ocasião da revolta outubrista, por um grupo de 300 civis armados, que o conduziram ao Centro Republicano António Maria Baptista, onde foi homenageado, e ingressando seguidamente na clandestinidade no norte do país. A Maçonaria foi implicada no assassínio de Sidónio Pais, surgindo boatos de que José Júlio da Costa estaria envolvido com a mesma, embora nada tenha sido provado de facto.
Foi oficial de Artilharia e também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral.
Teve ideais republicanos desde que frequentou a Universidade (altura em que a monarquia ainda vigorava). Como muitos dos republicanos, as suas ideias políticas estavam associadas à maçonaria.
Depois da implantação da República, desempenhou vários cargos políticos: deputado, ministro do fomento no governo de João Chagas, Ministro das Finanças no governo de Augusto de Vasconcelos, e Ministro de Portugal em Berlim, onde se estabelece, até que, em 9 de Março de 1916 volta para Portugal devido ao facto de a Alemanha declarar guerra a Portugal (Primeira Guerra Mundial).
A 5 de Dezembro de 1917 lidera um golpe de estado. A 27 de Dezembro toma funções como Presidente da República, indo a votos posteriormente. O mandato legitimado pelo sufrágio tem início a 9 de Maio de 1918.
Tem, desde cedo, uma atitude ditatorial. Começa por alterar a lei eleitoral à sua vontade, sem ouvir o Congresso. Começa por alterar as leis já estabelecidas sobre a separação do Estado e da Igreja.
Entretanto, as tropas portuguesas são chacinadas em La Lys. A contestação social no país aumenta. Sofre um atentado, a que sobrevive, em 5 de Dezembro de 1918. O mesmo não acontecerá na Estação do Rossio, onde é morto a tiro, em 14 de Dezembro de 1918, por José Júlio da Costa.
José Júlio da Costa (18?? de ?, Garvão (concelho de Ourique)? - 19?? de ? norte de Portugal?) inscreveu o seu nome na história por, no dia 14 de Dezembro de 1918, alvejar mortalmente, com dois tiros de pistola, o Presidente da República Sidónio Pais. Aquando do embarque deste, no primeiro andar da Estação do Rossio, rumo ao Porto, no intento de resolver os problemas levantados pelas Juntas Militares; José Júlio da Costa furou o duplo e compacto cordão policial que protegia Sidónio Pais, ao mesmo tempo que disparava uma pistola, dissimulada pelo seu capote alentejano. O primeiro projéctil alojou-se junto do braço direito do Presidente, e o segundo, fatalmente, no ventre, fazendo com que a vítima caísse por terra.
José Júlio da Costa deslocou-se propositadamente de Garvão, pequena localidade do Baixo-Alentejo, até Lisboa, com o objectivo de terminar com o Regime Sidonista. No dia já referido, após jantar a uma mesa do restaurante Silva, localizado no Chiado, dirigiu-se para a estação do Rossio onde aguardou a chegada do Chefe de Estado, e consumou o assassínio. Não tomou qualquer diligência no sentido de fugir, deixando-se capturar, após ter levado a cabo o intento que o movia; foi posteriormente internado no Hospital Miguel Bombarda, de onde seria libertado em 1921, pela ocasião da revolta outubrista, por um grupo de 300 civis armados, que o conduziram ao Centro Republicano António Maria Baptista, onde foi homenageado, e ingressando seguidamente na clandestinidade no norte do país. A Maçonaria foi implicada no assassínio de Sidónio Pais, surgindo boatos de que José Júlio da Costa estaria envolvido com a mesma, embora nada tenha sido provado de facto.
Fonte: Wikipédia.
..........................
..........................
