29
Nov06
Papel-moeda
Praia da Claridade
As famosas notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama,
falsificadas por Alves dos Reis
Notas e moedas em circulação na União Europeia
A ideia do papel-moeda nasceu no dia em que uma pessoa, necessitando de moedas correntes, entregou a outra um vale para troca de mercadorias ou metais (ouro, prata, ferro ou cobre), depois dado em pagamento a um terceiro, com direito de recebê-lo do emitente. Com função semelhante, circularam na Idade Média recibos de depósitos de ouro em pó, que circulava como moeda-corrente, pois era facilmente divisível, mas difícil de ter a sua pureza garantida. A esses comprovantes chamava-se recibos de ourives, pois eram neles que certos comerciantes confiavam, graças à sua idoneidade e cuja assinatura garantia os valores apresentados.
Os Bilhetes de Banco - Os comerciantes, preocupados com o cerceamento do ouro das moedas, eram obrigados a pesar as peças e a verificar o teor de metal fino, em operações bastante demoradas. Para evitá-las, eles passaram a guardar o dinheiro em Bancos de Depósitos que surgiram na Itália e alguns outros países do séc. XII ao XV. Eles recebiam um certificado de depósito do qual constava a promessa de devolução ao portador da quantia entregue. Esse bilhete, conversível à vista, deu início ao que conhecemos hoje como moeda de papel ou representativa, que contava, assim, com um lastro de metal nobre. No Séc. XIII, o famoso navegador veneziano Marco Polo levou a cabo a sua aventura pela China. Os seus registos contém as primeiras descrições ocidentais com relação ao papel-moeda numa forma monetária incompreensível para os europeus daqueles tempos, devido à falta de um valor intrínseco e real: o lastro (depósito em ouro que serve de garantia ao papel-moeda). Essa forma de papel-moeda desenvolveu-se por si própria, inicialmente como dinheiro de emergência e logo após como forma legal. Na Suécia, em 1661, devido à falta e à incredulidade das moedas de baixo valor em cobre e a escassez de prata até então correntes, foram emitidas as primeiras notas sem lastro na Europa pelo Stockholms Banco.
A ideia de papel-moeda lastreado por um metal nobre manteve-se firme até à Segunda Guerra Mundial, época na qual vários países tiveram as suas economias completamente modificadas. As recentes teorias e observações económicas e mercadológicas deram novo formato e função ao papel-moeda, transformando-o numa representação da saúde económica de um país.
Os Bilhetes de Banco - Os comerciantes, preocupados com o cerceamento do ouro das moedas, eram obrigados a pesar as peças e a verificar o teor de metal fino, em operações bastante demoradas. Para evitá-las, eles passaram a guardar o dinheiro em Bancos de Depósitos que surgiram na Itália e alguns outros países do séc. XII ao XV. Eles recebiam um certificado de depósito do qual constava a promessa de devolução ao portador da quantia entregue. Esse bilhete, conversível à vista, deu início ao que conhecemos hoje como moeda de papel ou representativa, que contava, assim, com um lastro de metal nobre. No Séc. XIII, o famoso navegador veneziano Marco Polo levou a cabo a sua aventura pela China. Os seus registos contém as primeiras descrições ocidentais com relação ao papel-moeda numa forma monetária incompreensível para os europeus daqueles tempos, devido à falta de um valor intrínseco e real: o lastro (depósito em ouro que serve de garantia ao papel-moeda). Essa forma de papel-moeda desenvolveu-se por si própria, inicialmente como dinheiro de emergência e logo após como forma legal. Na Suécia, em 1661, devido à falta e à incredulidade das moedas de baixo valor em cobre e a escassez de prata até então correntes, foram emitidas as primeiras notas sem lastro na Europa pelo Stockholms Banco.
A ideia de papel-moeda lastreado por um metal nobre manteve-se firme até à Segunda Guerra Mundial, época na qual vários países tiveram as suas economias completamente modificadas. As recentes teorias e observações económicas e mercadológicas deram novo formato e função ao papel-moeda, transformando-o numa representação da saúde económica de um país.