17
Nov06
Cataratas Vitória
Praia da Claridade
Cataratas Vitória na estação seca e a ponte da linha de caminho-de-ferro
Cataratas Vitória - imagem de satélite
Serpa Pinto - explorador e administrador colonial português
As Cataratas Vitória ou Quedas Vitória são das mais espectaculares cataratas do mundo. Situam-se no Rio Zambeze (1), na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Têm cerca de 1,5 km de largura, e altura máxima de 128 m.
David Livingstone, explorador escocês, foi o primeiro ocidental a vê-las em 17 de Novembro de 1855, faz hoje 151 anos, e deu-lhes o nome em honra da rainha Vitória (Rainha do Reino Unido de 1837 a 1901); o nome local é Mosi-oa-Tunya, que quer dizer "fumo que troveja". Fazem parte da lista de Património Cultural da Humanidade mantida pela UNESCO.
Em 1860, Livingstone voltou à zona das cataratas e fez um estudo detalhado. Também o explorador português Serpa Pinto(2) as visitou, mas até que aquela área ficasse mais acessível, o que ocorreu por volta de 1905 com a construção de uma linha de caminho-de-ferro, poucos ocidentais se aventuraram por lá. Hoje o número de visitantes anual ultrapassa os 300 milhares.
(1) - O Zambeze (escrito em inglês Zambesi ou Zambezi) é um rio da África Austral. Tem 2.750 km de comprimento: nasce na Zâmbia, passa pela província angolana do Moxico, estabelece a fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe e atravessa Moçambique de oeste para leste, para desaguar no Oceano Índico num enorme delta. A parte mais espectacular do seu curso são as Cataratas Vitória, as maiores do mundo, com 1708 m de extensão e uma queda de 99 m.
O Zambeze tem ainda outras quedas de água importantes, entre as quais as Chavuma Falls na fronteira entre a Zâmbia e Angola e as Ngonye Falls, perto de Sioma, na região ocidental da Zâmbia.
As planícies de inundação do Zambeze, também no oeste da Zâmbia, são a terra do povo Lozi, cujo chefe tem duas “capitais”: Lealui e Limulunga. No tempo das chuvas, a “corte” dos Lozi muda-se para Limulunga, que não fica inundada e este evento é considerado um dos grandes festivais da Zâmbia, o Kuomboka.
Existem duas grandes barragens no rio Zambeze: Kariba, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe (e gerida conjuntamente) e Cahora Bassa, em Moçambique. Estas barragens são uma das maiores fontes de energia eléctrica para a sub-região da África Austral e as suas albufeiras são igualmente palco de importantes pescarias.
(2) - Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto (20 de Abril de 1846 - 28 de Dezembro de 1900) foi um explorador e administrador colonial português que percorreu África central e meridional para fazer o reconhecimento do território e efectuar reprodução em mapa do interior do continente.
Ingressou no Colégio Militar com 10 anos e aos 17 tornou-se no seu primeiro Comandante de Batalhão aluno. Serpa Pinto viajou até à África Oriental em 1869 numa expedição ao rio Zambeze. Oito anos depois liderou uma expedição que partiu de Benguela, em Angola, e percorreu as bacias do rio Congo e do Zambeze.
Página da NASA Earth Observatory
David Livingstone, explorador escocês, foi o primeiro ocidental a vê-las em 17 de Novembro de 1855, faz hoje 151 anos, e deu-lhes o nome em honra da rainha Vitória (Rainha do Reino Unido de 1837 a 1901); o nome local é Mosi-oa-Tunya, que quer dizer "fumo que troveja". Fazem parte da lista de Património Cultural da Humanidade mantida pela UNESCO.
Em 1860, Livingstone voltou à zona das cataratas e fez um estudo detalhado. Também o explorador português Serpa Pinto(2) as visitou, mas até que aquela área ficasse mais acessível, o que ocorreu por volta de 1905 com a construção de uma linha de caminho-de-ferro, poucos ocidentais se aventuraram por lá. Hoje o número de visitantes anual ultrapassa os 300 milhares.
(1) - O Zambeze (escrito em inglês Zambesi ou Zambezi) é um rio da África Austral. Tem 2.750 km de comprimento: nasce na Zâmbia, passa pela província angolana do Moxico, estabelece a fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe e atravessa Moçambique de oeste para leste, para desaguar no Oceano Índico num enorme delta. A parte mais espectacular do seu curso são as Cataratas Vitória, as maiores do mundo, com 1708 m de extensão e uma queda de 99 m.
O Zambeze tem ainda outras quedas de água importantes, entre as quais as Chavuma Falls na fronteira entre a Zâmbia e Angola e as Ngonye Falls, perto de Sioma, na região ocidental da Zâmbia.
As planícies de inundação do Zambeze, também no oeste da Zâmbia, são a terra do povo Lozi, cujo chefe tem duas “capitais”: Lealui e Limulunga. No tempo das chuvas, a “corte” dos Lozi muda-se para Limulunga, que não fica inundada e este evento é considerado um dos grandes festivais da Zâmbia, o Kuomboka.
Existem duas grandes barragens no rio Zambeze: Kariba, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe (e gerida conjuntamente) e Cahora Bassa, em Moçambique. Estas barragens são uma das maiores fontes de energia eléctrica para a sub-região da África Austral e as suas albufeiras são igualmente palco de importantes pescarias.
(2) - Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto (20 de Abril de 1846 - 28 de Dezembro de 1900) foi um explorador e administrador colonial português que percorreu África central e meridional para fazer o reconhecimento do território e efectuar reprodução em mapa do interior do continente.
Ingressou no Colégio Militar com 10 anos e aos 17 tornou-se no seu primeiro Comandante de Batalhão aluno. Serpa Pinto viajou até à África Oriental em 1869 numa expedição ao rio Zambeze. Oito anos depois liderou uma expedição que partiu de Benguela, em Angola, e percorreu as bacias do rio Congo e do Zambeze.
Página da NASA Earth Observatory
Fonte: Wikipédia.
..........................
..........................