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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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04
Nov06

Universidade de Coimbra

Praia da Claridade

 
Universidade de Coimbra - PORTUGAL
 
 
 

Completando a série dos 2 post's anteriores relacionados com estudantes - Traje e Praxe académicas - hoje é a vez da Universidade de Coimbra que está localizada na cidade de Coimbra, é a mais antiga de Portugal, e a 3ª  mais antiga de toda a Europa, 17ª a nível mundial.  A 1ª é a Universidade de Karueein, cidade de Fez, Marrocos, fundada no ano de 859.
 
 
História
 
A história desta universidade remonta ao século seguinte ao da própria fundação da nação portuguesa, dado que a Universidade foi criada no século XIII, em 1290, mais especificamente a 1 de Março de 1290, quando foi assinado em Leiria, por D. Dinis, o documento “Scientiae thesaurus mirabilis”, que institui a própria Universidade e pede ao Papa a confirmação.
 
A bula do Papa Nicolau IV, datada de 9 de Agosto de 1290, reconheceu o Estudo Geral, com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Direito Civil e Medicina. Teologia foi reservada aos conventos dominicanos e franciscanos.
 
A Universidade foi instalada em Coimbra, no Paço Real da Alcáçova, em 1308.
 
Em 1338 voltou para Lisboa, onde permaneceu até 1354, ano em que regressou para Coimbra. Ficou nesta cidade até 1377 e voltou de novo para Lisboa neste ano.
 
Até 1537 permaneceu em Lisboa, data em que foi transferida definitivamente para Coimbra, por ordem de D. João III. A Universidade recebeu os seus primeiros estatutos em 1309, com o nome “Charta magna privilegiorum”.
 
Os segundos estatutos foram outorgados no ano de 1431 (reinado de D. João I), com disposições sobre a frequência, exames, graus, propinas e ainda sobre o traje académico.
 
Já no reinado de D. Manuel I, em 1503, a Universidade recebeu os seus terceiros estatutos, desta vez com considerações sobre o reitor, disciplinas, salários dos mestres, provas académicas e cerimónia do acto solene de doutoramento.
 
Desde o reinado de D. Manuel I que todos os reis de Portugal passaram a ter o título de “Protectores” da Universidade, podendo nomear os professores e emitir estatutos.
 
O poder real (bastante mais centralizado a partir de D. João II) criava uma dependência da universidade em relação ao Estado e à Política, pelo que a preponderância dos Estudos Jurídicos se estabeleceu em Portugal. A 27 de Dezembro de 1559 (reinado de D. Sebastião), Baltazar de Faria fez a entrega dos Quartos Estatutos, nos quais se determinou que o reitor fosse eleito pelo Claustro, disposição essa nem sempre cumprida pelo poder régio. Nesse mesmo ano, a 1 de Novembro, tinha sido solenemente aberta a Universidade de Évora, entregue aos Jesuítas.
 
Em 1591, de Madrid, vieram os Sextos Estatutos (os quintos foram deixados de lado, nunca tendo entrado em vigor) e foram apresentados em Claustro no ano seguinte. Determinava-se que a Universidade indicasse três nomes para o cargo reitoral, escolhendo o rei um deles. No reinado de D. José I, a Universidade sofreu uma profunda alteração. Em 28 de Junho de 1772 o rei ratifica os novos estatutos (Estatutos Pombalinos), que marcam o início da Reforma. Esta manifestava, sobretudo, um grande interesse pelas ciências da natureza e pelas ciências do rigor, que tão afastadas se encontravam do ensino universitário.
 
Em 1836 dá-se a fusão da Faculdade de Cânones e de Leis na Faculdade de Direito, e que veio a contribuir fortemente para a construção do novo aparelho legal liberalista. Em 1911, a Universidade recebe novos estatutos com o objectivo de criar uma certa autonomia administrativa e financeira e criava também um sistema de bolsas para fazer aumentar o número de alunos no ensino superior.
 
Foi criada a Faculdade de Letras, que herdou as instalações da extinta Faculdade de Teologia, enquanto as Faculdades de Matemática e de Filosofia (criadas na Reforma Pombalina) eram convertidas na Faculdade de Ciências.
 
Com o 25 de Abril de 1974 inicia-se um novo período da vida portuguesa e universitária, que foi alvo de várias reformas para acompanhar a nova dinâmica política. Em 1989 são publicados os estatutos que estão actualmente em vigor.
 
Durante os seus mais de sete séculos de existência, a Universidade foi crescendo, primeiro por toda a Alta de Coimbra e depois um pouco por toda a cidade, encontrando-se actualmente ligada à gestação da ciência e da tecnologia e difusão da cultura portuguesa no mundo.
 
Continuando a manter o renome de outros tempos, é indiscutível a qualidade do ensino em Coimbra. No que toca, por exemplo à faculdade de direito, é de notar o relatório de avaliação externa das faculdades de Direito Portuguesas, tendo Coimbra ficado no mais alto lugar do pódium no que toca ao ensino das leis.
 
Faculdades
 
Hoje, a Universidade de Coimbra, conta com oito Faculdades (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação, Ciências do Desporto e Educação Física), e cerca de 22.000 alunos.
 
Actualmente, a Universidade espalha-se por três grandes pólos:
 
- A Alta Universitária, onde se situam a reitoria e os serviços administrativos, partilhando o edifício histórico da Universidade com a Faculdade de Direito. Ainda na Alta Universitária, situam-se as Faculdades de Letras e de Psicologia, bem como os Departamentos de Ciências da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Completam o conjunto o edifício da Biblioteca Geral e Arquivo e a Direcção da FCTUC.
  • O Pólo II, ou Pólo de Engenharia, onde se situam os departamentos de engenharia da FCTUC.

    • Departamentos:
      • Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
      • Departamento de Engenharia Informática
      • Departamento de Engenharia Civil
      • Departamento de Engenharia Química
      • Departamento de Engenharia Mecânica

  • O Pólo III, ou Pólo de Ciências da Saúde, onde se situam os cursos da área médica, assim como alguns laboratórios de investigação associados.
Por fim, a Faculdade de Economia situa-se num palacete, afastado dos outros 3 pólos, situado na Av. Dias da Silva.
Fonte: Wikipédia. 
 
 

2 comentários

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    Praia da Claridade 05.11.2006

    Agradeço imenso esta balada tão conhecida, mas, pelo prazer de a ler, não comparei com mais nada...
    Uma boa semana.
    Filipe, com o da minha Praia.
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