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Out06
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Praia da Claridade
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha situa-se na margem esquerda do Rio Mondego em frente à cidade de Coimbra. Foi mandado construir por D. Isabel de Aragão, em 1314, no local do primitivo núcleo de monjas clarissas fundado em 1283 por D. Mor Dias.
História
Um curioso exemplar, óbvio momento de experimentação portuguesa do gótico: o Convento de Santa Clara de Coimbra, melhor conhecido por Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. A fundação é posterior a 1286, mas só com o auxílio de D. Isabel de Aragão, as obras do edifício actual tiveram início. Respeita em termos de planta e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três naves de sete tramos sem transepto, e cabeceira com três capelas (as dos extremos quadrangulares, poligonal a capela-mor).
Ao mestre Domingos Domingues devem-se as primeiras campanhas que decorreram de 1316 até 1325, sendo depois sucedido por Estêvão Domingues. Estêvão cobriu a nave central de uma abóbada de berço quebrado sustentada em arcos torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Mas nas colaterais optou claramente por este sistema, e apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados no Rio Mondego. Não podemos esquecer que o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical, (o que hoje com o afundamento e o piso intermédio construído impede-nos de perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.
Este templo inscreve-se pela sua importância enquanto estaleiro-escola, numa conjuntura de gradual influência e aceitação dos Franciscanos na corte e na sociedade em geral: a rainha D. Isabel era particularmente dedicada à Ordem, ingressando depois de viúva na Ordem Terceira de São Francisco e fazendo-se sepultar numa magnífica arca feral neste mesmo Mosteiro.
História
Um curioso exemplar, óbvio momento de experimentação portuguesa do gótico: o Convento de Santa Clara de Coimbra, melhor conhecido por Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. A fundação é posterior a 1286, mas só com o auxílio de D. Isabel de Aragão, as obras do edifício actual tiveram início. Respeita em termos de planta e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três naves de sete tramos sem transepto, e cabeceira com três capelas (as dos extremos quadrangulares, poligonal a capela-mor).
Ao mestre Domingos Domingues devem-se as primeiras campanhas que decorreram de 1316 até 1325, sendo depois sucedido por Estêvão Domingues. Estêvão cobriu a nave central de uma abóbada de berço quebrado sustentada em arcos torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Mas nas colaterais optou claramente por este sistema, e apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados no Rio Mondego. Não podemos esquecer que o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical, (o que hoje com o afundamento e o piso intermédio construído impede-nos de perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.
Este templo inscreve-se pela sua importância enquanto estaleiro-escola, numa conjuntura de gradual influência e aceitação dos Franciscanos na corte e na sociedade em geral: a rainha D. Isabel era particularmente dedicada à Ordem, ingressando depois de viúva na Ordem Terceira de São Francisco e fazendo-se sepultar numa magnífica arca feral neste mesmo Mosteiro.
Fonte: Wikipédia.