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Figueira da Foz - Portugal

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28
Set06

Amélia de Orleães, Rainha de Portugal

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Amélia de Orleães, Rainha de Portugal

  
 

Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (nasceu em Twickenham, Inglaterra, 28 de Setembro de 1865, fazia hoje 141 anos, faleceu em Versalhes, França, 25 de Outubro de 1951) foi princesa de França e última Rainha de Portugal.
 
D.Amélia era a filha primogénita de Luís Filipe de Orleães, conde de Paris (neto do último rei de França, Luís Filipe I, e como tal pretendente ao trono francês) e de Maria Isabel de Orleães-Montpensier, filha do Duque Fernando de Montpensier. D.Amélia passou a sua infância em Inglaterra, onde nasceu, devido ao exílio a que a sua família estava sujeita desde que, em 1848, Napoleão III assumira o Trono de França. Somente após a queda do império, em 1871, os Orleães puderam regressar ao país. A princesa teve então a esmerada educação reservada aos príncipes europeus, embora o seu pai apenas fosse pretendente à coroa.
 
A jovem princesa conheceu então Príncipe Real D.Carlos de Portugal, Duque de Bragança, curiosamente também nascido a 28 de Setembro, com quem se casou, em 22 de Maio de 1886, na Igreja de São Domingos, em Lisboa. Após três anos de permanência em Portugal, como esposa do herdeiro do Trono, veio a ocupar o lugar de Rainha em 1889, com a subida do seu marido, D.Carlos, ao trono.
 
Como rainha, desempenhou um papel importante, influenciando, com o seu carácter culto e elegante, a corte portuguesa. Fundou o Instituto de Socorros a Náufragos em 1892 e o Museu Nacional dos Coches 
em 1905 (então chamado "Museu dos Coches Reais", após o golpe republicano de 1910 teve seu nome alterado). Fundou ainda a Assistência Nacional aos Tuberculosos, instituição que combatia o maior flagelo da época.
 
Como mãe soube dar uma excelente educação aos seus dois filhos, alargando-lhes os horizontes culturais com uma viagem pelo Mediterrâneo, a bordo do iate real Amélia, mostrando-lhes as antigas civilizações romana, grega e egípcia.
 
O regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, lançou-a num profundo desgosto, do qual jamais se recuperou totalmente. Retirou-se então para o Palácio da Pena
, em Sintra, não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho Rei D.Manuel II no período a que se assistiu ao degradar das instituições monárquicas. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando eclodiu a revolução de Outubro de 1910.
 
Após a proclamação da República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910, D.Amélia seguiu o caminho do exílio, com o resto da família real, para Londres. Depois do casamento de D.Manuel II passou a residir em Versalhes, na França. Sofreria ainda um novo desgosto, com a morte de D.Manuel II, em 1932. Passou então a simbolizar toda uma dinastia, da qual era a única representante viva. Durante a II Guerra Mundial, o governo de Salazar, ofereceu-lhe asilo político, que ela recusou, e declarou o seu castelo território nacional, tornando-o território neutro, intocável, na França ocupada. Após o fim da guerra, em 8 de Junho de 1945, regressou a Portugal, numa emocionante jornada, visitando Fátima e todos os lugares que lhe estavam ligados, excepto Vila Viçosa, pela grande afeição que sentia por esta residência alentejana.
 
Foi ainda madrinha de baptismo de Dom Duarte Nuno, o actual Duque de Bragança, D. Duarte Pio, nascido em 1945, casado e pai de três filhos.
 
A Rainha D.Amélia faleceu em Outubro de 1951, na sua residência em Versalles. A derradeira rainha de Portugal foi então transladada para junto do marido e dos filhos, no Panteão Real dos Braganças
, na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa.
 
Descendência
 
D.Amélia foi mãe do príncipe D.Luís Filipe, herdeiro do trono, assassinado com o seu pai o rei D.Carlos no dia 1 de Fevereiro de 1908 (Regicídio), assim como do seu irmão D.Manuel II, último rei de Portugal.
Fonte: Wikipédia.
 
 

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