24
Ago06
Vulcão dos Capelinhos - Açores
Praia da Claridade
O Vulcão dos Capelinhos, situa-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores. O nome Capelinhos deve-se a existência a 2 ilhéus chamados de "Ilhéus dos Capelinhos". O vulcão manteve-se em actividade entre Setembro de 1957 a Outubro de 1958. A crise sísmica associada à erupção vulcânica e a queda de cinzas e materiais de projecção provocaram a destruição generalizada das habitações e campos das freguesias do Capelo e da Praia do Norte.
Hoje em dia, o Vulcão dos Capelinhos encontra-se inactivo. Toda esta área foi constituída como área de paisagem protegida de elevado interesse geológico e faz parte da Rede Natura 2000. O Farol dos Capelinhos será transformado num miradouro, e junto deste, ficará instalado o Centro Interpretativo do Vulcão. Próximo situa-se o Museu Geológico do Vulcão, inaugurado em 1964, que documenta toda a sua actividade eruptiva.
Crise sismo-vulcânica e Erupção
Setembro a Dezembro e 1957
De 16 a 27 de Setembro de 1957, sentiu-se uma crise sísmica na ilha com mais de 200 sismos, de intensidade não superior a 5º da Escala de Mercalli. No dia 21 de Setembro de 1957, a água do mar começou a fervilhar. Três dias depois, a actividade aumentou intensamente havendo emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas de cerca de 1 000 metros de altura (atingindo a altitude máxima de 1 400 metros) e uma nuvem de vapor de água que subia por vezes a mais de 4 000 metros.
A 27 de Setembro, iniciou-se uma erupção submarina a 300 metros da Ponta dos Capelinhos. A partir de 3 de Outubro, as explosões de piroclastos, ainda que violentas passaram a ser menos frequentes. A erupção evoluiu formando primeiro uma ilha a 10 de Outubro, chamada de "Ilha Nova" (e ainda, por "Ilha do Espírito Santo" ou "Ilha dos Capelinhos"), com 800 metros de diâmetro e 99 metros de altura, ficando com a cratera aberta ao mar. Com o aparecimento de um istmo, ao fim de poucos meses, a ilha liga-se à Ilha do Faial.
Carlos Tudela, repórter da RTP munido da sua câmara de filmar, desembarca na ilha recém-nascida (na vertente do vulcão activo), acompanhando o jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscando as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Peixoto, para colocar a Bandeira Nacional nas cinzas basálticas da "Ilha Nova".
Em Novembro de 1957, aumentou progressivamente a actividade atingindo o seu máximo na primeira quinzena de Dezembro, surgindo um segundo cone vulcânico. A 16 de Dezembro, depois de uma noite de chuvas torrenciais e abundante queda de cinza, cessou a actividade explosiva tendo começado a efusão de lava.
Em resultado da erupção, a área da ilha aumentou em 2,40 km². Actualmente, essa área ficou reduzida em cerca de metade devido à natureza pouco consolidada das rochas e à acção das ondas. No Cabeço Norte, existe uma pequena fenda que é um respiradouro do vulcão.
Hoje em dia, o vulcão dos Capelinhos encontra-se inactivo.
Fonte: Wikipédia.
Hoje em dia, o Vulcão dos Capelinhos encontra-se inactivo. Toda esta área foi constituída como área de paisagem protegida de elevado interesse geológico e faz parte da Rede Natura 2000. O Farol dos Capelinhos será transformado num miradouro, e junto deste, ficará instalado o Centro Interpretativo do Vulcão. Próximo situa-se o Museu Geológico do Vulcão, inaugurado em 1964, que documenta toda a sua actividade eruptiva.
Crise sismo-vulcânica e Erupção
Setembro a Dezembro e 1957
De 16 a 27 de Setembro de 1957, sentiu-se uma crise sísmica na ilha com mais de 200 sismos, de intensidade não superior a 5º da Escala de Mercalli. No dia 21 de Setembro de 1957, a água do mar começou a fervilhar. Três dias depois, a actividade aumentou intensamente havendo emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas de cerca de 1 000 metros de altura (atingindo a altitude máxima de 1 400 metros) e uma nuvem de vapor de água que subia por vezes a mais de 4 000 metros.
A 27 de Setembro, iniciou-se uma erupção submarina a 300 metros da Ponta dos Capelinhos. A partir de 3 de Outubro, as explosões de piroclastos, ainda que violentas passaram a ser menos frequentes. A erupção evoluiu formando primeiro uma ilha a 10 de Outubro, chamada de "Ilha Nova" (e ainda, por "Ilha do Espírito Santo" ou "Ilha dos Capelinhos"), com 800 metros de diâmetro e 99 metros de altura, ficando com a cratera aberta ao mar. Com o aparecimento de um istmo, ao fim de poucos meses, a ilha liga-se à Ilha do Faial.
Carlos Tudela, repórter da RTP munido da sua câmara de filmar, desembarca na ilha recém-nascida (na vertente do vulcão activo), acompanhando o jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscando as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Peixoto, para colocar a Bandeira Nacional nas cinzas basálticas da "Ilha Nova".
Em Novembro de 1957, aumentou progressivamente a actividade atingindo o seu máximo na primeira quinzena de Dezembro, surgindo um segundo cone vulcânico. A 16 de Dezembro, depois de uma noite de chuvas torrenciais e abundante queda de cinza, cessou a actividade explosiva tendo começado a efusão de lava.
Em resultado da erupção, a área da ilha aumentou em 2,40 km². Actualmente, essa área ficou reduzida em cerca de metade devido à natureza pouco consolidada das rochas e à acção das ondas. No Cabeço Norte, existe uma pequena fenda que é um respiradouro do vulcão.
Hoje em dia, o vulcão dos Capelinhos encontra-se inactivo.
Fonte: Wikipédia.