Moeda
Reconstituição de antigo processo para cunhagem de moedas
Hoje é a MOEDA para ficarem com a carteira bem recheada...
Um post extenso, mas talvez valha a pena ler.
Mas, pensando já no futuro pós-industrial:
Extinção da moeda, que se reduzirá a meras informações armazenadas em discos magnéticos de computador. As operações serão realizadas via cartões de crédito, de débito, terminais bancários, computadores domésticos, transferência electrónica de fundos, etc. É o chamado "dinheiro electrónico".
Moeda é o meio através do qual são efectuadas as transacções monetárias. É todo o activo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.
É importante perceber as diferentes definições de “moeda”. O dinheiro constitui as notas (geralmente em papel) e moedas (peça metálica) admitidas em circulação; em geral, a moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único que pode fixar e controlar o seu valor. O dinheiro está associado a transacções de baixo valor; a moeda (no sentido aqui tratado), por sua vez, tem uma definição mais abrangente, já que engloba, mesmo no seu agregado mais líquido (M1), não só o dinheiro, mas também o valor depositado em contas correntes.
Agregados monetários
É difícil definir moeda. Por practicidade, os economistas chegaram a uma classificação dos diversos tipos de moeda e “quase moeda”, de acordo com a satisfação dos requisitos das suas principais funções (meio de troca, unidade de conta e reserva de valor) e com a sua liquidez. Alguns agregados mais comuns são:
- M1 (“narrow definition of money”): moedas em circulação + cheques de viagem + depósitos à vista + outros depósitos. É o agregado mais líquido.
- M2 (“broader definition of money”): M1+ aplicações de overnight + fundos mútuos do mercado monetário (excepto pessoas jurídicas) + contas de depósito no mercado monetário + depósitos de poupança + depósitos a prazo de menor valor.
- M3: M2 + fundos mútuos do mercado monetário (pessoas jurídicas) + depósitos a prazo de grande valor + acordos de recompra + eurodólares.
Funções da moeda
A moeda tem diversas funções reconhecidas, que justificam o desejo de as pessoas a reterem (procura):
- Meio de troca: A moeda é o instrumento intermediário de aceitação geral, para ser recebido em contrapartida da cessão de um bem e entregue na aquisição de outro bem (troca indirecta em vez de troca directa). Isto significa que a moeda serve para solver débitos e é um meio de pagamento geral.
- Unidade de conta: Permite contabilizar ou exprimir numericamente os activos e os passivos, os haveres e as dívidas.
- Esta função da moeda suscita a distinção entre preço absoluto e preço relativo. O preço absoluto é a quantidade de moeda necessária para se obter uma unidade de um bem, ou seja, é o valor expresso em moeda. O preço relativo exige que se considere dois preços absolutos, uma vez que é definido como um quociente. Assim, P1 e P2 designam os preços absolutos dos bens 1 e 2, respectivamente. P1/P2 é o preço relativo do bem 1 expresso em unidades do bem 2. Ou seja, é a quantidade de unidades do bem 2 a pagar por cada unidade do bem 1.
- Reserva de valor: A moeda pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no futuro. Assim, tem subjacente o pressuposto de que um encaixe monetário pode ser utilizado no futuro, isto porque pode não haver sincronia entre os fluxos da despesa e das receitas, por motivos de precaução ou de natureza psicológica. A moeda não é o único activo a desempenhar esta função; o ouro, as acções, as obras de arte e mesmo os imóveis também são reservas de valor. A grande diferença entre a moeda e as outras reservas de valor está na sua mobilização imediata do poder de compra (maior liquidez), enquanto os outros activos têm de ser transformados em moeda antes de serem trocados por outro bem.
- Sachs e Larrain (2000) observam ainda que em períodos de alta inflação a moeda deixa de ser utilizada como reserva de valor, mas que em outros casos, que apesar de ser um “activo dominado” (há activos tão seguros quanto a moeda mas que rendem juros), ela é preferida como reserva de valor por alguns grupos (especialmente aqueles que realizam actividades ilegais), pois mantém o anonimato do seu dono - ao contrário, por exemplo, dos depósitos a prazo, que podem ser facilmente rastreados.
A moeda como um "bem"
O mercado de moeda funciona de maneira muito similar aos demais mercados: um aumento na quantidade de moeda no mercado diminui o seu preço, ou seja, faz que com ela diminua o seu poder de compra.
Oferta de moeda
A oferta de moeda (em inglês, “money supply”) pode ser definida como o stock total de moeda na economia, geralmente o stock de M1. Se a relação (M1)/(PIB) for muito grande, os juros tendem a cair e os preços a subir, e se for muito pequena a tendência é oposta. Os bancos centrais controlam a oferta de moeda principalmente através da alteração da taxa de reservas bancárias (uma taxa maior de reservas bancárias reduz a oferta de moeda) e da compra e venda de títulos, mas também através do controle da quantidade de papel moeda emitido.
Procura por moeda
A definição de procura por moeda é similar à definição de procura por qualquer outro bem. Ela pode ser definida como a quantidade de riqueza que os agentes decidem manter na forma de moeda. A maioria dos livros-texto refere-se à procura por moeda como uma procura por encaixes reais. Isso quer dizer que os indivíduos retêm moeda por aquilo que irão comprar em bens e serviços, isto é, os agentes económicos estão interessados no poder aquisitivo dos encaixes monetários que possuem.
Também é praticamente consenso entre os economistas que a procura por moeda é determinada basicamente pela taxa de juros (quanto maior a taxa, menor o incentivo para reter moeda), pelo nível de preços (que afectaria somente a procura nominal por moeda ), pelo custo real das transacções (se fosse possível transformar, imediatamente e sem custos, os fundos em dinheiro, não seria preciso manter dinheiro, já que seria possível realizar transacções com a transformação do activo rentável em moeda ocorrendo somente no exacto momento em que ela se mostrasse necessária, o que permitiria que o activo ficasse mais tempo rendendo), e pela renda. É importante observar que procura por moeda não é igual à procura por dinheiro. A procura por moeda M1 pode aumentar e a procura por dinheiro diminuir, se as transacções forem efectuadas directamente entre contas bancárias, sem necessidade de o usuário sacar papel moeda.
Histórico
As moedas foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de moedas, pois de acordo com alguns, a China utilizava moedas cunhadas antes do século VII a.C., época que é creditado ao povo lídio esta realização (Lídia é o nome de uma antiga região da Anatólia ocidental). Durante muitos anos, a moeda possuía um valor real, dependia do metal de que era feita. Hoje, a maioria dos países do mundo usam moedas de valor nominal, pois o seu valor não corresponde ao metal de que é produzida.
Importância
A moeda é a unidade representativa de valor, aceite como instrumento de troca. É hoje parte integrante da sociedade, controla, interage e participa dela, independentemente da cultura. O desenvolvimento e a ampliação das bases comerciais fizeram do dinheiro uma necessidade. Sejam quais forem os meios de troca, sempre se tenta basear num valor qualquer para avaliar outro. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: letras, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais, entre outros, o chamado "dinheiro de emergência".
Por que usar moeda?
Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem à terra, estes passaram a permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio: a permuta, que consistia na troca directa de mercadorias como o gado, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras. Esse sistema de troca directa, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou "peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, eram peças representando valores, geralmente em metal, e surgiram na Lídia (actual Turquia), no século VII a.C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através da pancada de um objecto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou pelas suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na actualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos Bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas ao seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro dos seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmiths notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento pelos seus possuidores, por serem mais seguros de levar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras notas de "papel moeda", ou notas de Banco, ao mesmo tempo que a guarda dos valores em espécie dava origem às instituições bancárias. Os primeiros Bancos reconhecidos oficialmente surgiram na Inglaterra, e a palavra "bank" veio da italiana "banco", peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar os seus negócios no mercado público londrino.
Portugal
O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($), foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.
O código do escudo segundo a norma ISO 4217 é "PTE".
A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. O escudo português foi substituído pelo euro no início de 2002. A taxa de conversão entre escudo e euro foi estabelecida em 1998-12-31, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.
História do Escudo português
No reinado de D. Duarte apareceu o meio-escudo de ouro, do qual nem o desenho se conhece. No reinado de D. João V cunharam-se também as dobras, múltiplos do escudo. Também nos reinados de D. José I, D. Maria I e D. João VI se cunharam escudos.
O decreto de 22-5-1911 reformou profundamente, sob o ponto de vista técnico, o sistema monetário que vigorava em Portugal, alterando a denominação de todas as moedas, o material, o peso, e as dimensões das moedas de bronze e substituiu, pelo escudo de ouro, o real. Dividido em 100 partes iguais, denominadas centavos, o escudo correspondia, quer no valor, quer no peso de ouro fino, à moeda de 1000 réis. Como múltiplos, criaram-se moedas de ouro, que nunca se cunharam, de 2, 5 e 10 escudos e, como submúltiplos, moedas do valor legal de 10, 20 e 50 centavos e moedas subsidiárias de bronze-níquel de valor legal de 4, 2, 1 e 0,5 centavos, as quais, com excepção desta última, vieram todas a ser cunhadas.
Depois de 1914, por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, o escudo-papel (nota) experimentou uma descida vertiginosa de valor, atingindo a sua menor correspondência em ouro, em Julho de 1924. Desde o segundo semestre de 1926 até Abril de 1928, o escudo sofre nova desvalorização, em consequência de dois aumentos de circulação, do agravamento da dívida flutuante interna e externa e do quase esgotamento das reservas de ouro que o Tesouro Nacional possuía em Londres.
Pelo decreto nº 19.869, de 9-6-1931, lançaram-se as bases dum novo sistema monetário, para manter a estabilização do valor desta moeda, continuando a ser o escudo de ouro a unidade monetária, mas com um peso inferior, servindo apenas como moeda-padrão.
Brasil
Dom Sebastião, rei de Portugal, determinou a circulação de moedas portuguesas no Brasil em 1568. Porém, a partir dessa época, as moedas eram o açúcar, o pau-brasil e o ouro, que formaram os ciclos económicos no Brasil.
As primeiras moedas cunhadas no Brasil entraram em circulação nos anos de 1645, 1646 e 1654. Essas moedas foram colocadas em circulação pelos holandeses (neerlandeses), que controlavam Pernambuco e fizeram as moedas para pagamento aos seus soldados.
Em 1694 cria-se a primeira Casa da Moeda na Baia, que previa a cunhagem da grande diversidade de moedas que circulavam na América Portuguesa desde o fim da União Ibérica em 1640.
Entre 1695 e 1698 foram criadas as primeiras moedas para uso exclusivo na colónia. Durante e após esse período, existiram Casas da Moeda em Pernambuco, na Baia e no Rio de Janeiro.
Na Casa da Moeda no Rio de Janeiro foram cunhadas em 1703 as primeiras moedas para uso no Reino Unido, portanto válidas também em Portugal.
Actualmente, a Casa da Moeda do Brasil produz em média 2,4 biliões de notas e 1,5 biliões de moedas por ano. A primeira sede da instituição foi construída na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro. Actualmente, a fábrica da Casa da Moeda fica no bairro de Santa Cruz, também no Rio.
Histórico das Moedas no Brasil
- Real (plural: Réis) - de 1500 a 7.out.1833
- Mil Réis - de 7.out.1833 a 1.nov.1942
- Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)
- Cruzeiro - de 1.nov.1942 a 13.fev.1967
- Cruzeiro Novo - de 13.fev.1967 a 15.mai.1970
- Cruzeiro - de 15.mai.1970 a 28.fev.1986
- Cruzado - de 28.fev.1986 a 15.jan.1989
- Cruzado novo - de 15.jan.1989 a 15.mar.1990
- Cruzeiro - de 15.mar.1990 a 1.ago.1993
- Cruzeiro Real - de 1.ago.1993 a 1.jul.1994
- Real (plural: Reais) - de 1.jul.1994 até actualmente
- Afeganistão - Afegani
- África do Sul - Rand
- Albânia - Lek novo
- Alemanha - Euro
- Andorra - Euro
- Angola - Kwanza reajustável
- Antígua e Barbuda - Dólar do Caribe Oriental
- Arábia Saudita - Riyal
- Argélia - Dinar argelino
- Argentina - Peso argentino
- Arménia - Dram
- Aruba - Florim de Aruba
- Austrália - Dólar australiano
- Áustria - Euro
- Azerbeijão - Manat
- Bahamas - Dólar das Bahamas
- Bahrein - Dinar do Bahrein
- Bangladesh - Taka
- Barbados - Dólar de Barbados
- Belarus - Rublo bielo-russo
- Bélgica - Euro
- Belize - Dólar de Belize
- Bermudas - Dólar das Bermudas
- Benin - Franco CFA
- Bolívia - Boliviano
- Bósnia-Herzegovina - Marco conversível
- Botsuana - Pula
- Brasil - Real
- Brunei - Dólar de Brunei
- Bulgária - Lev novo
- Burkina Fasso - Franco CFA
- Burundi - Franco do Burundi
- Butão - Ngultrum
- Cabo Verde - Escudo de Cabo Verde
- Camarões - Franco CFA
- Camboja - Riel
- Canadá - Dólar Canadense
- Catar - Rial do Catar
- Chade - Franco CFA
- Chile - Peso chileno
- China - Iuan Renmimbi
- Chipre - Libra cipriota
- Singapura - Dólar de Singapura
- Colômbia - Peso colombiano
- Comores - Franco comorense
- Congo - Franco CFA
- Coreia do Norte - Won norte-coreano
- Coreia do Sul - Won sul-coreano
- Costa do Marfim - Franco CFA
- Costa Rica - Colón costa-riquenho
- Croácia - Kuna
- Cuba - Peso cubano, Peso Conversível
- Dinamarca - Coroa dinamarquesa
- Djibouti - Franco do Djibouti
- Egipto - Libra egípcia
- El Salvador - Dólar americano, Colón salvadorenho
- Equador - Dólar americano
- Eritreia - Nakfa
- Eslováquia - Coroa eslovaca
- Eslovénia - Euro (até 31 de Dezembro de 2006, era o Tolar)
- Espanha - Euro
- Estados Unidos da América - Dólar americano
- Etiópia - Birr
- Fiji - Dólar de Fiji
- Finlândia - Euro
- França - Euro
- Gabão - Franco CFA
- Gambia - Dalasi
- Gana - Cedi novo
- Grécia - Euro
- Guatemala - Quetzal
- Guiana - Dólar guianense
- Guiné Equatorial - Franco CFA
- Guiné-Bissau - Franco CFA
- Haiti - Gourde
- Hungria - Florim húngaro
- Índia - Rupia
- Irã / Irão - Riel
- Iraque - Dinar iraquiano
- Irlanda / Eire - Euro
- Islândia - Nova coroa islandesa
- Israel - Novo sheqel israelense
- Itália - Euro
- Jamaica - Dólar jamaicano
Kazaquistão - Tenge - Letónia - Lats
- Libéria - Dólar liberiano
- Líbia - Dinar líbio
- Liechtenstein - Franco suíço
- Lituânia - Litas
- Luxemburgo - Euro
- Macedónia - Novo denar macedónio
- Madagáscar - Franco malgaxe
- Malawi - Cuacha malawiana
- Mali - Franco CFA
- Malta - Lira maltesa
- Marrocos - Dirrã marroquino
- Mauritânia - Uguia
- México - Peso mexicano
- Micronésia - Dólar americano
- Moçambique - Metical
- Moldávia - Leu
- Mónaco - Euro
- Montenegro - Euro
- Namíbia - Dólar namibiano
- Nepal - Rupia Nepalesa
- Nicarágua - Córdoba Ouro
- Níger - Franco CFA
- Nigéria - Naira
- Noruega - Coroa norueguesa
- Nova Zelândia - Dólar da Nova Zelândia
- Países Baixos - Euro
- Panamá - Balboa
- Paraguai - Guarani
- Peru - Sol novo
- Polónia - Zloty
- Portugal - Euro
- Quénia - Xelim queniano
- Reino Unido - Libra esterlina
- República Centro-Africana - Franco CFA
- República Democrática do Congo - Franco Congolês
- República Dominicana - Peso dominicano
- Roménia - Leu romeno
- Ruanda - Franco do Ruanda
- Rússia - Rublo
- Samoa - Tala
- San Marino - Euro
- São Tomé e Príncipe - Dobra
- Senegal - Franco CFA
- Serra Leoa - Leone
- Sérvia - Dinar
- Somália - Xelim somaliano
- Sri Lanka - Rupia do Sri Lanka
- Suazilândia - Lilangeni
- Sudão - Libra sudanesa / Dinar sudanês
- Suécia - Coroa sueca
- Suíça - Franco suíço
- Suriname - Dólar do Suriname
- Tailândia - Baht
- Tanzânia - Xelim tanzaniano
- Togo - Franco CFA
- Tonga - Pa'anga
- Trinidad & Tobago - Dólar de Trinidad e Tobago
- Tunísia - Dinar tunisino
- Ucrânia - Hryvna
- Uganda - Novo xelim do Uganda
- Uruguai - Peso uruguaio
- Vanuatu - Vatu
- Venezuela - Bolívar
- Vaticano - Euro
- Vietname - Dong
- Zâmbia - Cuacha zambiana
- Zimbabué - Dólar zimbabueano
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