25
Jun06
Navegar contra o vento
Praia da Claridade
Navegar à bolina é uma técnica empregada por embarcações (meio de transporte náutico) de ziguezaguear contra o vento, o que permite navegar por zonas onde o vento não é favorável.
Navegar contra o vento ou «à bolina»
Para se navegar contra o vento, a vela é colocada de modo a que o seu plano divida aproximadamente em partes iguais o ângulo formado pela direcção do barco e a direcção do vento. O vento empurra a vela sempre segundo um ângulo perpendicular ao plano que ela define. A força do vento pode ser decomposta em duas componentes: uma força que obriga o ar a deslocar-se ao longo da vela (a verde) e outra que é a que exerce pressão sobre a vela (a azul claro). A resistência da água impede que um barco se mova lateralmente. Um barco tem de avançar na direcção da sua proa. A força que exerce pressão sobre a vela (a azul claro) pode ser decomposta em duas componentes: uma força que tenta deslocar o barco lateralmente mas apenas o consegue inclinar (a preto) e outra que é a que efectivamente faz o barco avançar (a azul escuro).
Por isso, a maior parte da força do vento (a verde) faz simplesmente com que o ar corra pela vela saindo pela retaguarda, uma outra parte (a preto) inclina o barco e, finalmente uma pequena parte (a azul escuro) faz com que o barco navegue à bolina.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Navegar contra o vento ou «à bolina»
Para se navegar contra o vento, a vela é colocada de modo a que o seu plano divida aproximadamente em partes iguais o ângulo formado pela direcção do barco e a direcção do vento. O vento empurra a vela sempre segundo um ângulo perpendicular ao plano que ela define. A força do vento pode ser decomposta em duas componentes: uma força que obriga o ar a deslocar-se ao longo da vela (a verde) e outra que é a que exerce pressão sobre a vela (a azul claro). A resistência da água impede que um barco se mova lateralmente. Um barco tem de avançar na direcção da sua proa. A força que exerce pressão sobre a vela (a azul claro) pode ser decomposta em duas componentes: uma força que tenta deslocar o barco lateralmente mas apenas o consegue inclinar (a preto) e outra que é a que efectivamente faz o barco avançar (a azul escuro).
Por isso, a maior parte da força do vento (a verde) faz simplesmente com que o ar corra pela vela saindo pela retaguarda, uma outra parte (a preto) inclina o barco e, finalmente uma pequena parte (a azul escuro) faz com que o barco navegue à bolina.