Os Marsupiais
Koala ou Coala
Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial da família Macropodidae, que também inclui os wallabies (várias espécies de marsupiais da Oceânia). As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) na qual o filhote completa o seu desenvolvimento.
O seu habitat situa-se em florestas e campos. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália, Tasmânia e na Nova Guiné. Pesam cerca de 23 a 70 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama, como se disse, marsúpio. Aí, o filhote mama e protege-se.
Os Koalas ou Coala (Phascolarctos cinerus, família Phascolarctidae, grupo dos mamíferos) são marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália. Os Koalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram o seu alimento. Um Koala passa em média 14 horas por dia dormindo e o restante comendo. A sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Os marsupiais não são um antepassado primitivo dos mamíferos placentários. Ambos os grupos surgiram no fim do Mesozóico (1) e desde então competem pelos mesmos nichos ecológicos. Os marsupiais não foram bem sucedidos onde os placentários eram abundantes e desenvolveram-se sobretudo em zonas isoladas onde constituíam o único grupo de mamíferos. A Austrália, onde não há placentários endémicos, é o melhor exemplo. A América do Sul teve uma fauna abundante de marsupiais até à formação do Istmo do Panamá, que serviu como ponte migratória para os placentários que habitavam a América do Norte. Sujeitos à competição, os marsupiais sul-americanos extinguiram-se na quase totalidade. A excepção foi o opossum (ou gambá, um mamífero marsupial com pele é muito apreciada como agasalho), que seguiu o caminho inverso e colonizou com sucesso a América do Norte. No Brasil encontramos actualmente a cuíca (rato anfíbio malhado de preto e branco) e o gambá, habitando a Mata Atlântica (2).
(1) - Na escala de tempo geológico, o Mesozóico é a era do éon Fanerozóico que está compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente.
(2) - A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira que basicamente acompanha o litoral do país do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, ainda abriga uma das maiores biodiversidades do planeta. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazónica. Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre