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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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24
Jan06

O choro ou acto de chorar

Praia da Claridade

Exemplo de pessoa chorando
Exemplo de pessoa chorando



O choro,  pranto (choro em excesso) ou acto de chorar ou lacrimejar é um efeito
fisiológico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos, geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, alegria exagerada, raiva, etc.

A lágrima ou fluido lacrimal é um líquido composto de
água, sais minerais, proteínas e gordura, produzido pelas glândulas lacrimais (do sistema lacrimal) nas pálpebras superiores do olho humano para lubrificar e limpar o olho. É produzido em grande quantidade quando alguém chora.

Curiosidade:  A expressão popular derramar lágrimas de crocodilo usada para dizer que alguém chora sem razão ou por fingimento, surgiu de um facto real que acontece com os
crocodilos. Quando o animal come uma presa, ele engole-a sem mastigar. Para isso, abre a mandíbula de tal forma que ela comprime a glândula lacrimal, localizada na base da órbita, o que faz com que os répteis lacrimejem.


Processo fisiológico

O
sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, e.g., são libertadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por acções como piscar dos olhos) causarão a contracção da glândula lacrimal, libertando a lágrima.

Nota:  e.g.:  termo latino, por extenso "exempli gratia". Traduzindo: "por exemplo".

Esses fenómenos
neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.


Choro simulado

O choro pode ser uma necessidade gerada pelo organismo, mas nem sempre se desencadeia desse processo. O ser humano tem a capacidade de simular o choro para conquistar um objectivo:


  • Crianças, por exemplo, quando querem chamar a atenção da mãe choram ou gritam.
  • Um adulto, para desencadear uma reacção de empatia, de solidariedade.
  • Os artistas, actores e actrizes, para representar uma dramatização. Um recurso bastante utilizado é uma técnica difundida pelo russo Constantin Stanislavski (1863-1938) e é aplicada em escolas de teatro: "O actor que usa essa técnica pensa em algo pessoal que ajude a desencadear a sua emoção", explica a actriz Layla Roiz, do teatro Oficinão do Galpão de Belo Horizonte. Há também o "cristalzinho japonês", um produto vendido em farmácias que é à base de mentol. Os actores passam debaixo dos olhos para produzir lágrimas.


  • O sistema lacrimal ou aparelho lacrimal engloba as glândulas lacrimais e as vias de drenagem da lágrima para o nariz.

    Cada olho possui um par de glândulas lacrimais, atrás e ao lado do olho. As glândulas lacrimais segregam fluido lacrimal, uma solução de água e sais, cuja função é humedecer o olho.
    Quando há excesso de fluido, como acontece em fortes emoções, acontece o
    choro, onde o excesso de fluido escorre nos dutos nasolacrimais, que levam este excesso ao nariz.
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.









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