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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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27
Mar06

Dia Mundial do Teatro

Praia da Claridade

O teatro é uma arte em que um actor ou conjunto de actores interpreta uma história ou actividades que têm como objectivo re/presentar (tornar a apresentar) uma situação e despertar sentimentos na audiência. Teatro significa lugar onde se vê e se ouve.
 
Grécia Antiga
 
A consolidação do teatro, enquanto espectáculo, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus (procissões). Com o passar do tempo essas procissões, que eram conhecidas como Dioníaces, foram ficando cada vez mais elaboradas e surgiram os Directores de Coro (organizador de Procissões). Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e em procissões urbanas reuniam-se aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres) as festas eram menores. O primeiro Director de Coro foi Térpis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Terpis desenvolveu o uso de máscaras para representar (em razão do grande número de participantes era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras). O Coro é composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças relatam as histórias do personagem. Ele é o intermediário entre o actor e a plateia e traz os pensamentos e sentimentos a tona, traz também a conclusão da peça. Pode haver o Corifeu, que é um representante do coro que se comunica com a plateia.
 
Numa dessas procissões Terpis inovou ao subir a um “tablado” (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim tornou-se o primeiro respondedor de couro (hypócrites) e consequentemente surgiram os diálogos e Térpis tornou-se o primeiro actor grego.
 
OS TRAGEDIÓGRAFOS: Muitas das tragédias escritas perderam-se, e na actualidade são 3 (três) os Tragediógrafos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.
 
ÉSQUILO (525 a 456 a.C aproximadamente) – Principal Texto: Prometeu Acorrentado. Tema Principal que tratava: Contava factos sobre os Deuses e os Mitos.
 
SÓFOCLES (496 a 406 a.C aproximadamente) – Principal Texto: Édipo Rei. Tema Principal que tratava: das grandes figuras Reais.
 
EURÍPIDES (484 a 406 a.C aproximadamente) – Principal Texto: As Troianas – Tema Principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (Pai do Drama Ocidental).
 
 
Teatro em Portugal
 
Gil Vicente (1465 - 1536?) é considerado o fundador do teatro português, no século XVI. Este, na sua Farsa dos Almocreves, em 1526 fala do Brasil. António Ferreira (Lisboa, 1528 - 1569), estudou em Coimbra e foi o discípulo mais famoso de Sá de Miranda, tendo sido um dos impulsionadores da cultura renascentista em Portugal. Escreveu a primeira tragédia do classicismo renascentista português, Castro (1587), inspirada nos amores de D. Pedro e D. Inês de Castro, traduzida para inglês em 1597 e posteriormente para francês e alemão.
 
D. José, rei de Portugal, seguindo as instruções de seu pai, inaugurou em Lisboa a 2 de Abril de 1755 o Teatro Real do Paço da Ribeira, mais conhecido por Ópera do Tejo, situado junto ao rio, num espaço entre os actuais Terreiro do Paço (Pç. do Comércio) e Cais do Sodré. Seria a estrutura mais luxuosa e inovadora do género na Europa, que cairia totalmente por terra com o terrível Terramoto de 1755 e contando apenas sete meses de vida.
 
Almeida Garrett (Porto, 1799 - Lisboa, 1854), foi um proeminente escritor e dramaturgo romântico que fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras Liberais. «Frei Luís de Sousa» é a sua maior obra.
 
Já no século XX encontramos grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para teatro como é o caso de Júlio Dantas, Raul Brandão e José Régio. Às portas dos anos 60 o contexto político fomenta uma nova literatura de intervenção que se estende aos palcos através dos nomes de Bernardo Santareno, Luiz Francisco Rebello, José Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras.
 
Neste momento existe em Portugal um teatro dominado acima de tudo por encenadores carismáticos como Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos) e Joaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada).
 
Com grande divulgação encontramos o Festival de Almada, FITEI (Porto) e Citemor (Montemor-O-Velho), entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em Teatro em Portugal e no mundo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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