26
Abr05
Chernobyl
Praia da Claridade
O vulto da Central Nuclear de Chernobyl domina o horizonte de Pripiat, onde não restou um habitante. Lá, energia nuclear é sinónimo de morte. Depois da explosão do reactor número 4, na madrugada fatídica de 26 de Abril de 1986, a radiação varreu tudo. A cidade foi abandonada e o acidente inutilizou uma área equivalente a um Portugal e meio, 140.000 quilómetros quadrados. Por centenas de anos.
A Europa despertou como se estivesse num pesadelo. Itália, Alemanha, Suécia, Finlândia, Suíça, Holanda e Espanha fizeram marcha a trás nos programas nucleares e fecharam as Centrais Nucleares. Para eles, o risco de um acidente igual era insuportável. Mas há Centrais Nucleares precárias nos antigos países socialistas que ainda ameaçam toda a vizinhança europeia.
Entre 15 mil e 30 mil pessoas morreram desde então por razões associadas ao acidente. A ONU estima que cerca de seis milhões de pessoas ainda vivam em áreas contaminadas.
Em 04 de Outubro de 1994 o governo da Ucrânia aceitou um plano internacional para fechar a Central Nuclear de Chernobyl. E, em 15 de Dezembro de 2000, engenheiros da Central Nuclear de Chernobyl apertaram o botão que desligou os três outros reactores - que continuaram a ser usados depois do acidente - fechando oficialmente as instalações que se converteram, em 1986, no símbolo dos perigos da energia atómica.
Em 26 de Abril de 2002, exactamente 16 anos após a tragédia, o chefe da Comissão de Segurança Radioactiva do governo ucraniano, Dântico Hrodzynskyy, alertou que os níveis de radiação em Chernes continuavam aumentando. Segundo o mesmo cientista, o restante do combustível que existe dentro do reactor nuclear que causou o acidente - hoje protegido por um sarcófago de cimento - está aquecendo. A incidência de cancro de tiróide em crianças é actualmente mil vezes mais alta do que a que existia antes do acidente de 1986. E, noutra advertência, o cientista disse que os vazamentos no sarcófago de cimento que envolve as ruínas do reactor e toneladas de combustível radioactivo podem agravar a situação.
Fontes: Programa Educ@r - USP
BBC - Brasil
Terra
UOL
http://www.unificado.com.br/calendario/10/chernobyl.htm
A Europa despertou como se estivesse num pesadelo. Itália, Alemanha, Suécia, Finlândia, Suíça, Holanda e Espanha fizeram marcha a trás nos programas nucleares e fecharam as Centrais Nucleares. Para eles, o risco de um acidente igual era insuportável. Mas há Centrais Nucleares precárias nos antigos países socialistas que ainda ameaçam toda a vizinhança europeia.
Entre 15 mil e 30 mil pessoas morreram desde então por razões associadas ao acidente. A ONU estima que cerca de seis milhões de pessoas ainda vivam em áreas contaminadas.
Em 04 de Outubro de 1994 o governo da Ucrânia aceitou um plano internacional para fechar a Central Nuclear de Chernobyl. E, em 15 de Dezembro de 2000, engenheiros da Central Nuclear de Chernobyl apertaram o botão que desligou os três outros reactores - que continuaram a ser usados depois do acidente - fechando oficialmente as instalações que se converteram, em 1986, no símbolo dos perigos da energia atómica.
Em 26 de Abril de 2002, exactamente 16 anos após a tragédia, o chefe da Comissão de Segurança Radioactiva do governo ucraniano, Dântico Hrodzynskyy, alertou que os níveis de radiação em Chernes continuavam aumentando. Segundo o mesmo cientista, o restante do combustível que existe dentro do reactor nuclear que causou o acidente - hoje protegido por um sarcófago de cimento - está aquecendo. A incidência de cancro de tiróide em crianças é actualmente mil vezes mais alta do que a que existia antes do acidente de 1986. E, noutra advertência, o cientista disse que os vazamentos no sarcófago de cimento que envolve as ruínas do reactor e toneladas de combustível radioactivo podem agravar a situação.
Fontes: Programa Educ@r - USP
BBC - Brasil
Terra
UOL
http://www.unificado.com.br/calendario/10/chernobyl.htm