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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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Figueira da Foz - Portugal

26
Nov07

Tumba de Herodes

Praia da Claridade

 
Foto aérea do Herodium, onde se localiza a Tumba de Herodes.

Foto aérea do Herodium, onde se localiza a
Tumba de Herodes.


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A Tumba de Herodes foi encontrada no mês de Maio de 2007 pela Universidade Hebraica de Jerusalém, numa zona arqueológica conhecida como Herodium a poucos quilómetros de Jerusalém. Trata-se de um sarcófago do rei que governou a Judeia de 37 AEC até sua morte, em 4 AEC(1).
 
Uma antiga escadaria usada num cortejo fúnebre real, levou um arqueólogo israelita a desvendar um mistério com 2.000 anos: a localização da Tumba de Herodes, o Grande, considerado pelos romanos como Rei dos Judeus.
 
A localização da Tumba de Herodes é documentada pelo historiador Judeu Flávio Josefo que disse sobre a sua morte: “uma coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropisia, inflamação do abdómen e gangrena nos órgãos genitais, resultando em vermes, além de asma, com grande dificuldade de respiração, e convulsões em todos os membros”. — The Jewish War, I, 656 (xxxiii, 5).
 
Ehud Netzer, da Universidade Hebraica, afirmou que ao encontrar a tumba, a peça estava danificada, provavelmente por judeus que se revoltaram contra Roma entre os anos 66 e 72 d.C.
 
Em conferência de imprensa, um dia depois do anúncio da descoberta, Netzer disse que os restos do monarca devem ter desaparecido quando os rebeldes invadiram a tumba em Herodium, onde se encontrava o palácio - fortaleza de Herodes, perto de Jerusalém. Ehud Netzer procurava o túmulo de Herodes desde 1972.
 
O local, na actual Cisjordânia, foi encontrado graças a uma antiga escadaria que conduzia ao topo da colina. Os especialistas supunham que o rei teria sido enterrado nalgum canto escondido do palácio, mas não havia provas para comprovar a teoria. Esta poderá ser uma das grandes descobertas da história da arqueologia.
 
(1) - AEC, também apresentado na sua forma abreviada A.D. (Anno Domini) é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comummente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou "Era Comum" (termo preferido por quem tenta evitar referências religiosas). Em português, é usual utilizar a abreviatura d.C. - ou seja, depois de Cristo para o mesmo efeito. Da mesma forma, se utiliza a.C. para designar os anos antes de Cristo.
Fonte: Wikipédia. 
 

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13
Mai07

Aparições de Fátima

Praia da Claridade

 

A peregrinação do 13 de Maio será uma das maiores dos últimos anos.
Para isso deverão contribuir as comemorações dos 90 anos das Aparições de Fátima e o facto de coincidir com um fim de semana

 

 
Representação da Aparição de Nossa Senhora de Fátima

Representação da Aparição de Nossa Senhora de Fátima
 

 
Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos em 1917

Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos em 1917



Nossa Senhora de Fátima é como é conhecida, na religião católica romana, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, pelos católicos ou outras pessoas que acreditam na sua aparição durante meses seguidos para três crianças em Fátima, localidade portuguesa, em 1917. A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, ou a combinação dos dois nomes, dando origem a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, pois segundo os relatos, Nossa Senhora do Rosário teria sido o nome pelo qual ela se haveria identificado.
 
 
História
 
Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a Virgem Maria em 13 de Maio de 1917 (comemoram-se este ano os 90 anos das Aparições) quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria.
 
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de
rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, teriam decidido ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço, e teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos penderia um terço branco.
 
Segundo os fiéis, a Senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. Assim, teriam assistido a outras aparições no mesmo local em 13 de Junho, 13 de Julho e 13 de Setembro. Em Agosto a aparição terá ocorrido no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho.
 
A 13 de Outubro, estavam presentes alguns milhares de pessoas, e a aparição terá dito às crianças "eu sou a Senhora do Rosário" e terá pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que actualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Alguns dos presentes afirmaram observar um milagre que teria sido prometido às três crianças em Julho e Setembro. Segundo uns, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Segundo outros, o Sol movia-se para cima e para baixo. Segundo outros ainda, o Sol dançou. Tal fenómeno inexplicável foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição (como é o caso do escritor Afonso Lopes Vieira), e o relato foi mesmo publicado na imprensa, por um jornalista que ali se deslocara. Contudo, outros houve que nada viram, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o Sol. Não há de facto quaisquer registos astronómicos do fenómeno, e nada observaram milhões de pessoas que à mesma hora nada assinalaram noutros pontos de observação de Portugal e da Europa. Lúcia terá afirmado também que a Guerra terminara naquele preciso instante, o que não aconteceu, o que não é geralmente mencionado em relatos recentes.
 
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-à aparecido novamente na Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
 
Anos mais tarde, Lúcia contou ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
 
Este anjo ensinou aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística dos católicos.
Fonte: Wikipédia. 
 

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12
Mai07

Santuário de Fátima

Praia da Claridade


Peregrinação Internacional de Maio


Comemorações dos 90 anos das Aparições da Virgem


As autoridades esperam mais de 500 mil peregrinos nos dias 12 e 13

 

 
Santuário de Fátima - Portugal

Santuário de Fátima - Portugal

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Interior da Basílica do Santuário de Fátima - Portugal

Interior da Basílica do Santuário de Fátima - Portugal

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Imagem de Nossa Senhora de Fátima

Imagem de Nossa Senhora de Fátima



O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal) é um dos mais importantes Santuários Marianos do mundo. Em 1917, Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por os três pastorinhos), afirmaram ter presenciado várias aparições de Nossa Senhora. Numa dessas aparições ela lhes teria dito para construírem uma capela naquele lugar, que actualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos o Santuário foi sendo expandido. A Basílica começou a ser construída em 1928, em estilo neo-barroco, segundo um projecto do arquitecto neerlandês G. Van Kriecken, vindo a ser sagrada em 1953. Neste momento encontra-se em curso a construção de uma Igreja com 9.000 lugares sentados, uma obra da autoria do Arq. Alexandros Tombazis. Prevê-se a conclusão desta obra em 2007.
 
Anualmente mais de cinco milhões de visitantes, de todos os países ali se deslocam. As maiores peregrinações ocorrem anualmente nos dias 12 e 13 de Maio a Outubro, sendo tradicionalmente feitas a pé. O CNC (Centro Nacional de Cultura) em colaboração com as entidades responsáveis do Santuário de Fátima lançaram em 2003 um projecto que visava, à semelhança do que acontece com as peregrinações ao Santuário de Santiago de Compostela, demarcar caminhos de peregrinação que pudessem guiar os inúmeros peregrinos que todos os anos se dirigem a pé ao Santuário, criando os Caminhos de Fátima. Deste projecto nasceram dois caminhos, o Caminho do Tejo, ligando Lisboa a Fátima, e o Caminho do Norte, ligando o Porto a Fátima. Apenas o Caminho do Tejo se encontra já concluído com os marcos com as setas azuis que indicam o caminho.
 
Pelo mundo inteiro foi difundido o Culto a Nossa Senhora de Fátima, graças às viagens das Virgens Peregrinas (imagens de Nossa Senhora que percorrem vários países) e aos emigrantes portugueses. Assim é possível encontrar várias igrejas, paróquias, dioceses, escolas, hospitais, monumentos, etc. dedicadas a Nossa Senhora de Fátima.
Fonte: Wikipédia. 
 

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30
Jun06

Evento de Tunguska

Praia da Claridade

 
Evento de Tunguska - Árvores caídas após a explosão. Foto tirada durante a expedição de Kulik, em 1927
 
Evento de Tunguska - Árvores caídas após a explosão.
Foto tirada durante a expedição de Kulik, em 1927
 
 

Tunguska é uma região da Sibéria Central onde, às 7.15h da manhã de 30 de Junho de 1908, houve uma gigantesca explosão após uma bola de fogo ser vista atravessando o céu. Não foram encontrados vestígios de meteorito ou explosão nuclear, causando uma onda de impacto que devastou toda a região do lago Baikal, afectando em menor grau todo o norte da Europa. Este evento recebeu o nome desta região, Evento de Tunguska.
 
 
A bola de fogo
 
Ao cruzar o céu e em seguida tocar o horizonte (segundo testemunhas), uma bola de fogo gerou uma enorme explosão. Foram destruídos aproximadamente 2.000 quilómetros quadrados de florestas e queimadas milhares de árvores próximos ao local do suposto impacto. Consta que a onda de choque causada pela explosão se propagou pela atmosfera e circundou o planeta Terra por duas vezes.
 
Durante dois dias, em Londres, cerca de dez mil quilómetros de distância do evento, podia-se ler jornal à noite tal a quantidade de poeira finíssima dispersa na atmosfera terrestre e à luminosidade remanescente.
 
 
O que ocorreu
 
O evento ocorrido em Tunguska, segundo alguns cientistas, pode ter sido algum fragmento de anti-matéria destruído em energia ao deslocar-se na atmosfera da Terra lançando raios gama. O que contradiz esta teoria é a ausência de radioactividade residual em quantidade significativa.
 
Alguns físicos postulam a passagem de um minúsculo buraco negro pela Terra, porém não existem registos de ondas de choque provenientes do Atlântico Norte. Existem aqueles que acreditam ter sido uma nave espacial alienígena que se desintegrou. Porém, não existem vestígios que comprovem tal coisa.
 
Pode-se dizer que existe uma unanimidade no evento: "a gigantesca explosão seguida de uma monumental onda de choque e incêndio na floresta."
 
Também não existem vestígios de cratera de impacto na região. Segundo muitos cientistas, a única explicação aceitável é a provável queda de um pedaço de cometa atingindo uma velocidade de entrada em torno de trinta quilómetros por segundo. Pode aceitar-se que o seu tamanho poderia ter algo em torno de cem metros de comprimento, pesando cerca de um milhão de toneladas.
 
 
A possibilidade de um cometa
 
Os indícios encontrados por Emlen V. Sobotovich levam a crer que realmente o evento de Tunguska foi a queda de um pequeno cometa. Os cometas são formados principalmente de gelo de metano (CH4), gelo de amónia (NH3), e gelo de água (H2O). Entrando na atmosfera da Terra com uma velocidade de 30 km por segundo, um objecto deste produzirá uma enorme bola de fogo que irradiará muita luz e energia, causará uma onda de vento de grande intensidade e temperatura que queimará instantaneamente árvores e o que estiver no seu caminho.
 
Causará uma onda de impacto que será sentida em todo o planeta e não fará cratera alguma. Pois se atingir a superfície da Terra, apesar do impacto, a massa será aparentemente líquida. Porém haverão indícios cometários espalhados pela superfície na forma de micro-diamantes.
 
Estes diamantes são formados pela enorme pressão e temperatura no momento de reentrada e no impacto com a superfície. A matéria-prima é o carbono do metano do próprio cometa que se aquece rapidamente e não se dispersa, ao contrário do hidrogénio. Foram estes minúsculos diamantes que Emlen V. Sobotovich encontrou na região do suposto impacto cometário.
 
 
Outros diamantes
 
Estudiosos têm encontrado frequentemente micro-diamantes em regiões impactadas por meteoritos que provavelmente se formaram em interiores cometários e sobreviveram à entrada na atmosfera. Estas descobertas têm grande probabilidade de demonstrar que a teoria de que foi uma impactação cometária que causou o evento de Tunguska.
 
Novas provas sobre Tunguska:  aqui
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

08
Jun06

Adão e Eva

Praia da Claridade

 
Adão e Eva expulsos do Paraíso, gravura de Gustave Doré (1832-1883)
 
Adão e Eva expulsos do Paraíso, gravura de Gustave Doré (1832-1883)
 
 
 

De acordo com o Livro do Génesis da Bíblia, Adão foi o primeiro ser humano, uma nova espécie criada directamente por Deus. Adão, em hebraico, sem o artigo definido, Adam, tem o sentido de "feito do pó do solo", "ser terreno" ou "terrestre". Solo, em hebr. é adamah. Esta palavra aparece relacionada com adom, que significa "vermelho", sugerindo o sentido "de argila (barro)", ou ainda, por extensão, "de terra avermelhada".
 
A narrativa diz que Deus "passou a formar o homem do pó do solo e a soprar nas suas narinas o fôlego de vida (em hebr. nishmat chayim) e ... veio a ser uma alma vivente (em hebr. é lenefésh chayah; em gr. é vertido por psykhén zósan; em lat. ánimam vivéntem)." (Génesis 2:7) Afirma que Adão não tinha uma alma, mas que se tornou numa alma vivente.
 
Tal como Adão, Eva também foi criada directamente por Deus. Diz a narrativa que Deus teria tomado uma costela de Adão enquanto este se encontrava em sono profundo. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente". No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios. Nisto estará implícito a ideia da maternidade. O papel atribuído à mulher era de uma ajudante e complemento do Homem, e a expressão "tem de se tornar uma só carne", denota o tipo de vínculo que deveria existir entre marido e mulher. (Génesis 2:18, 20-24)
 
Adão e Eva geraram Caim, Abel, Set (também designado como Sete ou Seth), e mais outros filhos e filhas. Segundo Génesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos.
 
Segundo a Bíblia, Adão comeu o fruto proibido, da árvore do conhecimento do bem e do mal, e após o ocorrido, toda a Humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. Surge a noção de pecado herdado - tendência inata de pecar - e a necessidade de um resgate da Humanidade condenada à morte.
 
Orígenes refere-se à tradição judaica [não-bíblica] de que o sepulcro de Adão foi no mesmo lugar da crucifixão de Cristo. A pequena abside (relicário de ossos) aos pés do Calvário (Capela de Adão) perpetua um antigo culto em torno do alegado crânio de Adão.
 
 
Historicidade da Narrativa de Adão e Eva
 
A arqueologia, paleontologia e antropologia, estabelece o aparecimento do Homo Sapiens sapiens (o Homem Moderno), a cerca de 160 mil anos atrás, num período geológico muito recente, a partir da África, no Vale de Omo, no Sudoeste da Etiópia. A evolução biológica da espécie humana é resultado da adaptação do Homo Erectus (o antepassado do Homem Moderno) ao meio em que vivia. Desde então, o Homo Sapiens vem evoluindo e multiplicando-se cada vez mais, tornando-se na espécie dominante do Planeta. Algo muito diferente às crenças religiosas sobre a Origem da Humanidade!
 
Do ponto de vista religioso, esta narrativa é hoje entendida por muitos como enquadrada na época em que foi escrita, e em que os conhecimentos científicos de então eram bastante reduzidos. Assim sendo, tratou-se apenas de mais uma tentativa de explicar a Origem do Universo e da Humanidade. Tal necessidade é bem evidente nas demais religiões ao redor da Terra.
 
A Igreja Católica e outras denominações cristãs na sua larga maioria, reconhecem valor cientifico à teoria da evolução proposta por Darwin e às descobertas arqueológicas subsequentes. Crêem que a narrativa de Adão e Eva não deve ser interpretada à letra. Porém, existem algumas denominações cristãs, mais fundamentalistas quanto à interpretação do texto bíblico, que crêem na criação literal de Adão e de Eva.
 
 
Mitologia sobre a Origem do Homem
 
Cada vez mais se acredita que a história de Adão e Eva não pode ser levada à letra. Para muitos, o seu rigor histórico é plenamente injustificado do ponto de vista factual e temporal. Não se pode negar a existência de Adão e Eva, mas não como o primeiro homem e mulher na Terra.
 
Adão e Eva, ou Enlil e Ninlil para os antigos habitantes da Mesopotâmia, foram uma adaptação das histórias e lendas da altura, colocadas na Bíblia de forma a colaborar com a ideia judaica de uma descendência e raça superior em relação aos demais, por serem originários directos do Ser perfeito, criado pelo próprio Deus. Esta ideia, de certa forma racista, foi fruto da humilhação de um povo que sofreu da privação de uma soberania por ocasião do jugo babilónico.
 
A Bíblia remonta estes dois personagens para uma época por volta de há 6.000 anos atrás. Embora muitos tenham a certeza sobre a impossibilidade deste facto, houve confusão de argumentações quanto à adaptação das crenças religiosas ao conceito evolucionista.
 
Vários documento históricos, como a lista dos reis sumérios (SKL), descrevem genealogias de reis muito anteriores a 6.000 anos, mesmo até anteriores a 10.000 anos - cerca de 39.000 anos para ser preciso.
 
 
Contemporâneos Noditas
 
Temos também a história de Nod, este personagem histórico, cujos feitos são muito anteriores a Adão sendo que a Bíblia se refere às suas terras em Génesis, quando comenta que Caim se retirou do Éden para se juntar às tribos noditas que viviam fora do jardim sagrado.
 
 
Contemporâneos Vanitas
 
Também é de se salientar as histórias sobre Van, o grande amigo e inseparável de Nod. Este Van que fundou as tribos que se estabeleceram mais ao norte, perto do Lago Van que ainda hoje tem o seu nome, são histórias muito anteriores a Adão. E mesmo na sua história existem referências a Eva e seu companheiro como “aqueles que cuidavam do espírito e traziam sabedoria.”
 
As Histórias da Índia e China são também muito anteriores em tempo a 6.000 anos.
 
Outro argumento usado envolve o isolamento das Américas da Europa, por força da movimentação das placas continentais, foi muito anterior a 100.000 anos e mesmo assim, aqueles lugares dos incas, aztecas e maias mantiveram-se tão populosos por diversas espécies como a Europa, a África e o Médio-Oriente.
 
Isto tudo, em conjunto com as descobertas arqueológicas de criaturas que percorreram a face terrestre em datas tão antigas cujos registos eram impossíveis ao homem inculto de então registar, por não possuir meios que perpetuassem o seu conhecimento, levam a maioria dos estudiosos a ponderar e a defender a evolução como a teoria mais concreta a respeito da origem de todas as espécies, incluindo a humana.
 
 
Se realmente Adão e Eva foram reais, e se o seu papel foi a elevação biológica da espécie, ou a motivação espiritual de um povo, eles foram mesmo muito importantes, pois os seus nomes e as suas identidades perpetuaram-se pelos milhares de anos de história deste planeta e vão continuar pelos próximos milhares que estarão para vir.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
30
Mar06

Aurora boreal

Praia da Claridade


Aurora boreal


A Aurora boreal acontece no pólo norte, enquanto a aurora austral acontece no pólo sul. Este fenómeno é causado por uma tempestade magnética, que decorre de explosões no Sol que se espalham no espaço e ao contacto com as extremidades do Planeta Terra causam efeitos visuais impressionantes.
 
As Auroras boreais são causadas pelo facto do Sol emitir em todas as direcções uma grande quantidade de partículas electricamente carregadas, este fluxo de partículas recebe o nome de vento solar, que ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, são capturadas e aceleradas pelo magnetismo terrestre (que é mais intenso nas regiões polares) formam correntes eléctricas que colidem com átomos de oxigénio e nitrogénio - num processo semelhante à ionização de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada fluorescente.
 
Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes. Normalmente, as auroras boreais são esverdeadas pois os átomos de oxigénio das altas camadas atmosféricas emitem luz verde, após serem excitados pelos electrões de alta velocidade do vento solar. Quando a tempestade é mais forte, as camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar e a aurora boreal pode tornar-se vermelha, cor da luz emitida por átomos excitados de nitrogénio, outro constituinte de nossa atmosfera.
 
O vento solar é a emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar. Próximo da Terra a velocidade das partículas é em torno de 400 a 800 km/s, a sua densidade gira algo próximo de 10 partículas por centímetro cúbico. Exemplo do efeito do vento solar são as caudas cometárias, que têm a sua orientação conduzida pela direcção do vento solar que também influi nos campos magnéticos planetários, as magnetosferas, pois deflectem as partículas, impedindo-as de chegar às superfícies dos planetas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


05
Mar06

O Sonho

Praia da Claridade
O sonho é uma experiência de imaginação do inconsciente durante o nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebés no útero têm sono REM (movimentos rápidos do olhos) e sonham, não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e na Bíblia Sagrada, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios. José, o sonhador, é a figura que dá maior destaque ao sonho na Bíblia.

Mas foi em 1900, com a publicação de Interpretação de Sonhos, que Sigmund Freud (1856-1939) deu um carácter científico à matéria. Naquele polémico livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”. Para o pai da psicanálise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do super-ego (o sensor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.

Carl Jung (1875-1961), que leu a Interpretação dos Sonhos e ficou bastante entusiasmado com o assunto, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas, sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação. Ou seja, alguém masculinizado pode sonhar com figuras femininas que tentam demonstrar ao sonhador a necessidade de uma mudança de atitude. Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos num conflito que buscam levar ao consciente conteúdos do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceites de nossa personalidade). Esta última, nos sonhos, são os vilões. Um aspecto muito importante em se atentar nos sonhos, segundo a linha junguiana, é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de ideias. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individuação (acto ou efeito de individuar).

Ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos, para Jung, não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Para o mestre suíço, há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. A interpretação de sonhos é uma ferramenta crucial para a psicologia analítica, desenvolvida por Jung.

Há, claro, outras correntes, que vêem o sonho de modo diverso. Os neuro-cientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem. Essa teoria só não explica como esses enredos supostamente desconexos são responsáveis por grandes insigths, como em Thomas Edson, por exemplo. Edson, que estava a desenvolver o fonógrafo e dormia muito pouco. Certa vez sonhou com a manivela, finalizando o seu projecto em 1877. O beatle Paul McCartney sonhou com uma melodia, acordou, foi para o piano e compôs “Yesterday”, um dos maiores clássicos de todos os tempos. Há muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte. O que não impede que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.

Já sobre os polémicos sonhos premonitórios, Jung observa que o inconsciente, bem mais antigo que a consciência, tem os seus próprios meios de interpretar a realidade e, muitas vezes, algo que ainda se vai tornar consciente já existe inconscientemente. Os sonhos, portanto, às vezes “vazam” a informação para a consciência, o que dá a impressão de ter havido uma antevisão. A ciência discute cada vez mais seriamente a questão do espaço-tempo e o rompimento das dimensões. Não se sabe se, através do sonho, é possível ter acesso a conteúdos de um outro espaço temporário.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

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