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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

06
Fev08

Padre António Vieira

Praia da Claridade

 
Nasceu faz hoje 400 anos
 

 

 
Retrato do Padre António Vieira, de autor desconhecido do início do século XVIII

Retrato do Padre António Vieira, 
autor desconhecido, início do século XVIII


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António Vieira (Lisboa, 6 de Fevereiro de 1608 — Bahia, 17 de Junho de 1697) foi um religioso, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
 
António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
 
Na literatura, os seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e as universidades frequentemente exigem a sua leitura.
 
 
Biografia
 
Nascido em lar humilde, na Rua do Cónego, perto da Sé, em Lisboa. Seu pai serviu a Marinha Portuguesa e foi, por dois anos, escrivão da Inquisição, tendo mudado-se para o Brasil em 1609, para assumir cargo de escrivão em Salvador, na capitania da Bahia. Em 1614 mandou vir a família para o Brasil. António Vieira tinha seis anos. Aplica-se-lhe a frase que ele mesmo escreveu: "os portugueses têm um pequeno país para berço e o mundo todo para morrerem."
 
 
No Brasil
 
Estudou na única escola da Bahia: o Colégio dos Jesuítas em Salvador. Consta que não era um bom aluno no começo, mas depois tornou-se brilhante. Juntou-se à Companhia de Jesus com voto de noviço em Maio de 1623. Obteve o mestrado em Artes e foi professor de Humanidades, ordenando-se sacerdote em 1634.
 
Em 1624, quando da Invasão Holandesa de Salvador, refugiou-se no interior, onde se iniciou a sua vocação missionária. Um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado. Não partiu para a vida missionária. Estudou muito além da Teologia: Lógica, Física, Metafísica, Matemática e Economia. Em 1634, após ter sido professor de retórica em Olinda, foi ordenado e em 1638 já ensinava Teologia.
 
Quando da segunda invasão holandesa ao Nordeste do Brasil (1630-1654), defendeu que Portugal entregasse a região aos Países Baixos, pois gastava dez vezes mais com a sua manutenção e defesa do que o que obtinha em contrapartida, além do facto de que os Países Baixos eram um inimigo militarmente muito superior na época. Quando eclodiu uma disputa entre Dominicanos (membros da inquisição) e Jesuítas (catequistas), Vieira, defensor dos judeus, caiu em desgraça, enfraquecido pela derrota de sua posição quanto à questão do Nordeste do Brasil.
 
 
Em Portugal
 
Após a Restauração da Independência em (1640), em 1641, iniciou a carreira diplomática pois integrou a missão que veio a Portugal prestar obediência ao novo monarca. Impondo-se pela viveza de espírito e como orador, foi nomeado pelo rei pregador régio. Em 1646 foi enviado à Holanda no ano seguinte à França, com encargos diplomáticos. Era embaixador (o pai, antes pobre, foi nomeado pensionista real) para negociar com os Países Baixos a devolução do Nordeste. Caloroso adepto de obter para a coroa a ajuda financeira dos cristãos-novos, entrou em conflito com a Inquisição mas viu fundada a Companhia de Comércio do Brasil.
  
 
No Brasil, outra vez
 
O povo de Portugal não gostava das suas pregações em favor dos judeus. Após tempos conturbados acabou por voltar ao Brasil, de 1652 a 1661, missionário no Maranhão e no Grão-Pará, sempre defendendo a liberdade dos índios.
 
Diz o Padre Serafim Leite em "Novas Cartas Jesuíticas", Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1940, página 12, que Vieira tem "para o norte do Brasil, de formação tardia, só no século XVII, papel idêntico ao dos primeiros jesuítas no centro e no sul», na «defesa dos Índios e crítica de costumes". "Manoel da Nóbrega e António Vieira são, efectivamente, os mais altos representantes, no Brasil, do criticismo colonial. Viam justo - e clamavam!".
 
 
Em Portugal, outra vez
 
Voltou para a Europa com a morte de D. João IV, tornando-se confessor da Regente, D. Luísa de Gusmão. Com a morte de D. Afonso VI, Vieira não encontrou apoio.
 
Abraçou a profecia sebástica e por isso entrou de novo em conflito com a Inquisição que o acusou de heresia com base numa carta de 1659 ao bispo do Japão, na qual expunha a sua teoria do Quinto Império, segundo a qual Portugal estaria predestinado a ser a cabeça de um grande império do futuro. Expulso de Lisboa, desterrado e encarcerado no Porto e depois encarcerado em Coimbra, enquanto os jesuítas perdiam seus privilégios. Em 1667 foi condenado a internamento e proibido de pregar, mas, seis meses depois, a pena foi anulada. Com a regência de D. Pedro, futuro D. Pedro II de Portugal, recuperou o valimento.
 
 
Em Roma
 
Seguiu para Roma, de 1669 a 1675. Encontrou o Papa à morte, mas deslumbrou a Cúria com seus discursos e sermões. Com apoios poderosos, renovou a luta contra a Inquisição, cuja actuação considerava nefasta para o equilíbrio da sociedade portuguesa. Obteve um breve pontifício que o tornava apenas dependente do Tribunal romano.
 
 
Em Portugal
 
Regressou a Lisboa seguro de não ser mais importunado. Quando, em 1671, uma nova expulsão dos judeus foi promovida, novamente os defendeu. Mas o Príncipe Regente passara a protector do Santo Ofício e recebeu-o friamente. Em 1675, absolvido pela Inquisição, voltou para Lisboa por ordem de D. Pedro, mas afastou-se dos negócios públicos.
 
 
No Brasil, pela última vez
 
Decidiu voltar outra vez para o Brasil, em 1681. Dedicou-se à tarefa de continuar a coligir os seus escritos, visando à edição completa em 16 volumes dos seus Sermões, iniciada em 1679, e à conclusão da Clavis Prophetarum. Possuía cerca de 500 Cartas que foram publicadas em 3 volumes. As suas obras começaram a ser publicadas na Europa, onde foram elogiadas até pela Inquisição.
 
Já velho e doente, teve que espalhar circulares sobre a sua saúde para poder manter em dia a sua vasta correspondência. Em 1694, já não conseguia escrever de próprio punho. Em 10 de Junho começou a agonia, perdeu a voz, silenciaram-se os seus discursos. Morre a 17 de Junho de 1697, com 89 anos, na cidade de Salvador, Bahia.
 
 
Obra
 
Deixou obra complexa que exprime as suas opiniões políticas, sendo não propriamente um escritor e sim um orador. Além dos Sermões redigiu o Clavis Prophetarum, livro de profecias que nunca concluiu. Entre os inúmeros sermões, alguns dos mais célebres: o "Sermão da Quinta Dominga da Quaresma", o "Sermão da Sexagésima", o "Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda", o "Sermão do Bom Ladrão", "Sermão de Santo António aos Peixes", entre outros.
 
 
Lendas
 
Existem muitas lendas sobre o padre António Vieira, incluindo a que afirma que, na juventude, a sua genialidade lhe fora concedida por Nossa Senhora, e a que, uma vez, um anjo lhe indicou o caminho de volta à escola quando estava perdido.
Fonte: Wikipédia. 
 

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03
Out07

José Hermano Saraiva

Praia da Claridade

 
José Hermano Saraiva

José Hermano Saraiva

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José Hermano Saraiva (Leiria, 3 de Outubro de 1919), é um historiador e jurista português.
 
Exerceu o professorado liceal, a advocacia e a gestão de empresas. Foi Ministro da Educação entre 1968 e 1970 e embaixador no Brasil entre 1972 e 1974.
 
É bastante conhecido, não só em Portugal mas junto às comunidades portuguesas ao redor do mundo, sobretudo pelos programas televisivos sobre a História de Portugal.
 
É membro da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História e da Academia de Marinha em Portugal, e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no Brasil.
 
Foi ainda distinguido, em Portugal, com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, a Grã-Cruz do Mérito do Trabalho e com a Comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e, no Brasil, com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco.
 
É uma figura polémica não só pela sua actuação enquanto Ministro da Educação do regime salazarista, como também pela sua visão da História que nunca conseguiu obter prestígio entre o meio científico e académico. Os seus críticos assinalam que, apesar de se dedicar há mais de quarenta anos ao estudo da História, não tem nessa área qualquer grau académico superior à Licenciatura; como professor, foi docente do então Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina da Universidade Técnica de Lisboa e de instituições privadas de ensino.
 
Em contrapartida, os seus apoiantes salientam as suas inegáveis qualidades de comunicador televisivo e de divulgador da História de Portugal junto de todas as camadas da população, quer no país quer junto à comunidade portuguesa e luso-descendente no exterior. O estilo teatral de Saraiva e as suas inexcedíveis qualidades de comunicador, transformaram-no no mais conhecido historiador português do século XX, e recentemente, num concurso de televisão, ficou classificado em 22º lugar, entre os maiores portugueses da História.
 
É filho de José Saraiva, erudito e conceituado professor liceal, irmão de António José Saraiva (reputado investigador na área das Letras) e tio de José António Saraiva (jornalista e arquitecto).
Fonte: Wikipédia. 
 

De salientar que, mais uma vez, José Hermano Saraiva incluiu esta cidade da Figueira da Foz em mais um dos seus programas de História, mais precisamente em "A Alma e a Gente" transmitido na RTP-2 no passado dia 23 de Setembro.


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31
Dez06

Corrida de São Silvestre

Praia da Claridade

 
São Paulo - Brasil

São Paulo - Brasil


 

 

A Corrida de São Silvestre é a mais antiga, tradicional e prestigiosa corrida de rua no Brasil.
 
Reconhecida como o principal evento internacional do atletismo de rua na América Latina, a corrida realiza-se anualmente na cidade de São Paulo no dia 31 de Dezembro. Este é o dia de São Silvestre, pois foi neste dia que morreu o santo católico, que foi Papa, no quarto século da Era Cristã. Neste mesmo dia, Silvestre I (o Papa), foi canonizado, anos após sua morte.
 
A corrida é muitas vezes chamada de “maratona”, mas o seu percurso mede apenas 15 km, o que a categoriza como uma meia-maratona. Isto ocorre porque o evento era originalmente denominado “Maratona de São Silvestre”. Em tempos recentes os organizadores do evento passaram a empregar o termo “corrida” e evitar o nome “maratona”, mas a tradição e a força do hábito ainda levam muitos, inclusive sectores dos "mídea", a referirem-se a ela como “Maratona de São Silvestre”. Jamais houve qualquer esforço oficial declaradamente voltado à correcção da nomenclatura do evento.
 
A corrida torna-se mais difícil devido a factores como o intenso calor do Verão brasileiro e os obstáculos geográficos a serem superados pelos participantes. Desidratação e insolação, entre outros, não são raros tanto entre profissionais como entre amadores (mas são muito mais frequentes entre os segundos).
 
História
 
Cásper Líbero, um milionário que fez fortuna no início do século XX no sector de imprensa, é o idealizador e fundador do evento. A sua ideia original era utilizar a corrida como meio de promoção do seu jornal. Em 1928, ano da quarta edição do evento, Líbero fundou um dos primeiros periódicos dedicados exclusivamente ao desporto no país, a “Gazeta Esportiva”, que a partir de então passou a ser a organizadora e patrocinadora oficial do evento, condição que detém até os dias actuais. A corrida tornar-se-ia o principal meio de publicidade daquela publicação desportiva.
 
A primeira edição da corrida foi realizada em 31 de Dezembro de 1925, pelo que a edição de 2004 marcou o 80º aniversário do evento. Dado importante é o facto de que, ao contrário de outros eventos desportivos tão ou mais antigos, a Corrida de São Silvestre jamais deixou de se realizar, nem mesmo durante a Segunda Guerra Mundial (pelo que o ano de 2004 terá visto a sua 80ª edição).
 
Originalmente restrita a homens, o regulamento original da competição também previa a participação exclusiva de cidadãos da cidade de São Paulo. Nos anos seguintes, corredores de outras partes do país foram aceites ao evento, mas somente em 1941 a corrida seria vencida por um corredor de fora do estado de São Paulo: José Tibúrcio dos Santos, de Minas Gerais. Nesta época, a participação de estrangeiros era proibida. É preciso salientar que a regra bania a vinda de atletas do estrangeiro para participar, mas não impedia que estrangeiros residentes na cidade de São Paulo (imigrantes) participassem. Nesse contexto, um italiano, Heitor Blasi, foi o único estrangeiro a vencer a prova antes de 1947. Em 1945 foi libertada à participação de estrangeiros, mas apenas para corredores convidados provenientes de outros países da América do Sul. O sucesso das duas primeiras “edições internacionais”, no entanto, levou os organizadores a libertarem a participação de corredores de todo o mundo a partir de 1947. Este ano marcou o início de período de 34 anos durante o qual nenhum brasileiro venceria a prova, o que se encerrou somente quando José João da Silva, de Pernambuco, venceu a edição de 1980 (feito que repetiria em 1985).
 
A corrida permaneceria restrita a homens até 1975, quando as Nações Unidas declararam aquele ano como “Ano Internacional da Mulher”. Os organizadores da São Silvestre aproveitaram o momento para realizar a primeira corrida feminina no mesmo ano. O evento feminino começou já com livre participação internacional, e a primeira vitória brasileira ocorreria somente na 20ª edição da prova, quando Carmem Oliveira venceu, em 1995.
 
Em 1993, realizou-se a primeira maratona infantil, denominada “São Silvestrinha”, como evento unisex.
 
Até 1988, a corrida era realizada à noite, geralmente iniciando-se às 23:30, de forma que os primeiros classificados cruzavam a linha de chegada por volta da meia-noite, mas o ano de 1989 foi marcado por sensíveis modificações no formato do evento. O objectivo era cumprir as determinações da Federação de Atletismo. O horário de início da corrida foi alterado, passando às 15 horas para mulheres e às 17 horas para homens; e a distância a ser percorrida, que variava quase que anualmente (geralmente entre 6,5 e 8,8 km) foi definitivamente fixada em 15 km, o mínimo exigido pela Federação de Atletismo. Naquele mesmo ano de 1989, a São Silvestre foi oficialmente reconhecida e incluída no calendário internacional da Federação.
 
Crescimento e prestígio
 
Na primeira edição do evento, em 1925, 60 pessoas preencheram o formulário de inscrição para participar, mas apenas 48 compareceram no local e horário marcados para o evento. Desses, apenas 37 foram oficialmente classificados, pois o regulamento da época exigia que todos os corredores cruzassem a linha de chegada no máximo 3 minutos após a chegada do vencedor para que fossem classificados no quadro oficial da prova.
 
Em 2004, 13 mil homens e 2 mil mulheres participaram nos seus respectivos eventos.
 
Apesar de ter sido aberto à participação internacional já em 1945, a São Silvestre adquiriu fama no calendário do atletismo internacional apenas em 1953, quando o corredor mais famoso da época (e, possivelmente, de todos os tempos), Emil Zatopek, participou e venceu a corrida. Nas últimas duas décadas, quase todos os principais corredores de longa distância do mundo (com a notável excepção de Haile Gebrselassie, da Etiópia) participaram da São Silvestre pelo menos uma vez.
 
O maior vencedor de todos os tempos é, no momento, Paul Tergat, do Quénia, que venceu a prova 5 vezes (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Tergat também detém o recorde para a actual distância de 15 km, marcado já na sua primeira participação no evento, de 43 minutos e 12 segundos.
 
Vencer a Corrida de São Silvestre representa fama instantânea no Brasil. Paul Tergat é hoje a segunda figura africana mais reconhecida no país, atrás apenas de Nelson Mandela.
 
Vencedores portugueses na Corrida de São Silvestre
 
Manoel Faria    - 1956 e 1957
Carlos Lopes   -  1982 e 1984
Rosa Mota       -  1981,1982,1983,1984,1985 e 1986
Aurora Cunha  -  1988
Fonte: Wikipédia. 
 

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27
Out06

James Cook

Praia da Claridade

 
Retrato de James Cook por Nathaniel Dance - 1975 aprox.
 
Retrato de James Cook por Nathaniel Dance - 1975 aprox.
 
 
 

James Cook (nasceu em Marton, 27 de Outubro de 1728, faz hoje 278 anos, faleceu em Havai, 14 de Fevereiro de 1779) foi um navegador inglês, pioneiro da exploração do Oceano Pacífico, foi o responsável pela descoberta da Austrália.
 
Nasceu em Marton-in-Cleveland, Yorkshire, actualmente o maior condado histórico da Inglaterra, cobrindo aproximadamente 15 000 km², com uma população de 5 milhões de habitantes. Em 1746 mudou-se para Whitby, onde estudou náutica, matemática e astronomia. Em 1755 ingressa à marinha britânica. Excelente cartógrafo, é incumbido de fazer três viagens de circum-navegação.
 
Em 1768, no navio HMS Endeavour, foi o comandante escolhido para levar os membros da Royal Society ao Taiti, para observar o trânsito de Vénus, na primeira expedição científica pelo Pacífico. Esteve em Novembro de 1768 no Rio de Janeiro, mas os tripulantes não receberam permissão para aportar, ficando reclusos nas embarcações e sob vigia das autoridades portuguesas. O famoso naturalista Joseph Banks, que participava da expedição, teve momentos fortuitos e conseguiu recolher 320 espécies vegetais nos arredores da cidade, segundo o livro de John Hawkesworth, "An account of the voyages undertaken by the order of his Present Majesty for Making Discoveries", Londres 1773. As autoridades locais negavam a permanência de estrangeiros na colónia e o francês Louis-Antoine de Bougainville enfrentou obstáculos semelhantes quando visitou o Rio de Janeiro.
 
Após o sucesso da expedição científica, Cook prosseguiu com objectivos de exploração. Durante a viagem, descobre o arquipélago que baptiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia. No regresso, descobre a costa ocidental da Austrália.
 
Em 1772, Cook parte para nova circum-navegação ao comando das naus Resolution e Adventure. Durante esta viagem chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então (70°10''S), cruzando pela primeira vez o círculo polar Antárctico. Esta viagem resultou na descoberta das Ilhas Cook, actualmente um território sob administração da Nova Zelândia, na Polinésia. 
 
Em 1776, com os navios Resolution e Discovery, parte para o que seria a sua última missão e descobre o arquipélago do Havai, que chama de Sandwich. Costeia a América e atravessa o Estreito de Bering, chegando ao Árctico. No regresso ao Havai, Cook é morto num confronto com nativos.
 
Cook ficou conhecido pela preocupação com a saúde e a alimentação da sua tripulação. Na sua primeira viagem nenhum membro da tripulação morre de escorbuto, doença causada pela falta de ácido ascórbico no organismo e responsável pela morte de muitos marinheiros até o século XVIII. Ele é considerado o pai da Oceania.
 
A ambição me leva a ir não só mais longe do que qualquer outro homem antes de mim já foi, mas até tão longe quanto creio ser possível a um homem ir. - O diário do capitão James Cook.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
16
Out06

Papa João Paulo II

Praia da Claridade

 
Papa João Paulo II
 
 

Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, (Wadowice, Polónia, 18 de Maio de 1920 - Vaticano, 2 de Abril de 2005) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978, faz hoje 28 anos,  até à data da sua morte. Sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro Papa não italiano em 450 anos (desde o holandês Adriano VI, no século XVI). Teve o 3.º papado mais longo da história do catolicismo. O seu funeral foi o maior de um Chefe de Estado em toda a história.
 
História pessoal
 
Karol Wojtyła nasceu em 18 de Maio de 1920 em Wadowice, Sul da Polónia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyla. O seu irmão Edmund, ao formar-se em medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.
 
Em 1929, perderia a mãe Emília, vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.
 
Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à Resistência Polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação nazi, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha nazista. Atleta (chegou a actuar como guarda-redes de futebol numa equipe amadora de Wadowice), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.
 
Foi docente de Ética na Universidade Jagieloniana de Cracóvia e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a Cardeal pelo Papa Paulo VI em 1967.
 
Eleição
 
Quando da morte de Paulo VI, que aconteceu no dia 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da história. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia Karol Wojtyła ficou sabendo da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo aviso do seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.
 
O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador Arcebispo de Génova Giuseppe Siri e o mais liberal Arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtiła tenha sido uma solução de compromisso e constituiu uma surpresa. Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente se colocou do lado da paz e da concórdia internacionais, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das Nações.
 
No fundo, foi o Papa mais novo desde Pio IX, porque ele foi eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tem o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.
 
 
Brasão e Lema
  • Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de blau, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra M de mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: TOTVS TVVS, em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
  • Interpretação: O escudo obedece ás regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra M representa a Virgem Maria, co-redentora do género humano, que esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho (“Iuxta crucem lacrimosa” Cf. Jo 19,25), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do Papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-hei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema TOTVS TVVS, é uma expressão da imensa confiança do Papa na Mãe de Deus : “Sou todo teu, Maria”, sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a protecção da Virgem.
 
Pontificado
 
Com mais de 26 anos, é o terceiro mais longo da história da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. Tornando-se, com o seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação, o Papa mais popular da história.
 
A primeira metade do pontificado fica marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Na segunda metade é de notar a crítica ao mundo ocidental capitalista, opulento e egoísta, dando voz ao Terceiro Mundo e aos pobres.
 
Criticou a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação. Em visita à Nicarágua, João Paulo II chegou a discutir com fiéis, e depois de condenar a participação de padres católicos no governo sandinista foi vaiado.
 
"Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002.
 
Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e também as condenações à pena capital".
 
Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América.
 
Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo, João Paulo II enfrentou no entanto acusações de «proselitismo agressivo» feitas pelo mundo Ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma «viragem» nas relações entre as duas religiões. Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar ao Muro das Lamentações em 26 de Março de 2000, em Jerusalém e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054.
 
Na década de 1980, os líderes da União Soviética estavam a fazer planos para matar o pontificado. Como estratégia, o serviço secreto russo negou as acusações feitas pelo Parlamento da Itália. As acusações foram negadas pelo ultimo chefe da KGB da União Soviética.
 
Visitas ao Brasil
 
O Papa João Paulo II visitou o Brasil três vezes. Na primeira vez chegou ao meio-dia do dia 30 de Junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 km. Entrou por Brasília e partiu por Manaus. A segunda foi entre 12 e 21 de Outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homilias. Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de Outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal. O marco dessas visitas ao país foi a música entoada por todo o povo brasileiro: "A bênção, João de Deus", composta por M. Marciel. A música retrata o carinho de uma nação pelo Papa. A música ganhou tanta notoriedade que até hoje é entoada pela torcida do Fluminense, que clama pelo apoio do Papa João Paulo II não só nos momentos de maior dificuldade, mas também nos momentos de maior alegria.
 
Visitas a Portugal
 
A primeira visita de João Paulo II a Portugal (12 a 15 de Maio de 1982) ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de Maio de 1981. Nesta visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior, em plena Praça de São Pedro, no altar da Nossa Senhora de Fátima
. Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima.
 
Em 14 de Maio de 1982 visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. Em 15 de Maio de 1982 visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro em Braga.
 
Em 2 de Março de 1983 fez escala em Lisboa na viagem à América Central. De 5 a 13 de Maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima. Uma outra visita, em que beatificou os videntes de Fátima, teve lugar em 12 e 13 de Maio de 2000.
 
Beatificação
 
No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma excepção ao caso da beatificação de João Paulo II (tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá) e abriu mão do que diz o código de direito Canónico, abrindo, assim, o seu processo de beatificação em 28 de Junho do mesmo ano.
Fonte: Wikipédia.  
 
 
Nota:
  
Porque foi um pormenor que muitos viram, como eu, numa reportagem na TV, e que certamente recordarão, transcrevo, por achar útil, como complemento ao presente post, este comentário inserido no mesmo, embora de autor anónimo:
 
[ De eu_mesmo a 16 de Outubro de 2006 às 15:26
Caríssimo,
Deixo este comentário sem mais comentários.
 
Deus dos nossos pais, que escolheste Abraão e os seus descendentes para trazer o Teu nome às nações: estamos profundamente tristes com o comportamento daqueles que, ao longo do curso da história, causaram sofrimento a estes teus filhos e, pedindo o teu perdão, manifestamos o desejo de nos comprometermos a uma irmandade genuína com o povo do convénio.

(João Paulo II, mensagem deixada entre as pedras do Muro das Lamentações (Kotel), em Jerusalém, a 26 de Março de 2000).]
 
12
Out06

Cristo Redentor

Praia da Claridade

 
Corcovado e Cristo Redentor - Rio de Janeiro - Brasil
 
Corcovado e Cristo Redentor - Rio de Janeiro - Brasil
 
 
 

A estátua do Cristo Redentor fica a 709 metros acima do nível do mar, e localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no topo do morro do Corcovado. Dos 38 metros da estátua, oito deles estão no pedestal. Foi inaugurado às 19:15 do dia 12 de Outubro de 1931, faz hoje 75 anos, depois de cerca de cinco anos de obras.
 
A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à princesa Isabel. No entanto, apenas se retomou efectivamente a ideia em 1921, quando se avizinhavam as comemorações do centenário da Independência.
 
A estrada que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824. Já o caminho de ferro teve o seu primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, foi concluído o segundo trecho, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira a ser electrificada no Brasil, em 1906.
 
A pedra fundamental da estátua foi lançada no dia 4 de Abril de 1922, mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre outras pessoas que colaboraram para a sua realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projecto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski (executor da escultura).
 
Na cerimónia da inauguração estava previsto que a iluminação do monumento seria accionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal eléctrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, através de uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi accionada directamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.
 
Tombado (inventariado) pelo Instituto do Património Histórico Nacional (IPHAN) em 1937, o monumento sofre obras de recuperação em 1980, quando da visita do papa João Paulo II e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a estátua.
 
Conhecido como símbolo não só da cidade do Rio de Janeiro, mas também do Brasil, a estátua do Cristo Redentor tem os seus direitos de uso comercial pertencentes à Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, embora haja disputa por parte dos herdeiros dos envolvidos na concepção da obra. Há que se observar, ainda, que a estátua está situada em logradouro público, estando portanto sujeita a ter a sua imagem captada pelas lentes dos milhares de turistas que a contemplam e que transformam este ponto turístico numa verdadeira "Torre de Babel". Actualmente disputa junto com mais de 20 monumentos o titulo de 7 novas maravilhas modernas.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
01
Jul06

Cidade de Petrópolis - Brasil

Praia da Claridade

 
Localização de Petrópolis - Rio de Janeiro - Brasil
 
Localização de Petrópolis - Rio de Janeiro - Brasil


Universidade Católica de Petrópolis
 
Universidade Católica de Petrópolis


Petrópolis - Catedral de São Pedro de Alcântara
 
Petrópolis - Catedral de São Pedro de Alcântara


 

Município e cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Área de 774.606 km². População de 302.477 habitantes, em 2004, segundo o IBGE.
 
O município tem cinco distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio, e Posse. Situa-se a 42 km da capital do estado pela rodovia BR-040 e a 463 km da cidade de São Paulo. O seu clima ameno, as suas construções históricas e a abundante vegetação servem como grandes atractivos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. A cidade é constantemente chamada de Cidade Imperial, o seu apelido.
 
 
História
 
Petrópolis é talvez o mais notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo Major Julio Frederico Koeler, é tida como a primeira cidade projectada do Brasil, composta de um núcleo urbano, a Cidade, (hoje o centro da cidade) rodeado por "Quarteirões Imperiais" que receberam famílias de agricultores, principalmente alemãs mas também açorianas (Açores, oficialmente designados por Região Autónoma dos Açores, são um território autónomo da República Portuguesa, sito no Atlântico nordeste) e, posteriormente, de italianos para as indústrias de tecidos lá instaladas. O notável do projecto de Koeler foi o facto de baptizar os seus quarteirões com o nome da região de onde vinham os seus habitantes (Mosela, Bingen, Woerstadt, Darmstadt, Renânia, etc.) e dispô-los mais ou menos na mesma forma das respectivas regiões na Alemanha. Tais terras pertenciam à Fazenda do Córrego Seco, propriedade pessoal do imperador, donde o nome Petrópolis, cidade de Pedro, e foram arrendadas para Koeler e por este aos imigrantes, resultando num sistema de foro e laudémio [pensão que o foreiro paga ao senhorio directo] recebido pelos herdeiros de Dom Pedro II até a promulgação da Constituição de 1988.
 
Pedro II, "O Magnânimo" (Rio de Janeiro, 2 de Dezembro de 1825 — Paris, 5 de Dezembro de 1891), de nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Áustria, foi o segundo e último imperador do Brasil. Filho de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina de Áustria, nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, e sucedeu a seu pai, que abdicou em seu favor no dia 7 de Abril de 1831 para retomar a coroa de Portugal.
 
D. Pedro I (Queluz, Portugal, 12 de Outubro de 1798 — Queluz, Portugal, 24 de Setembro de 1834) foi o primeiro Imperador do Brasil, de 12 de Outubro de 1822 a 7 de Abril de 1831, e ainda 29.º Rei de Portugal (título herdado de seu pai, D. João VI), durante um período de sete dias (entre 26 de Abril e 2 de Maio de 1826), como D. Pedro IV de Portugal.
 
Em Portugal, é conhecido como "O Rei-Soldado", uma vez que andou combatendo o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou "O Rei-Imperador". É também conhecido, de ambos os lados do Atlântico, como "O Libertador"  — Libertador do Brasil do jugo português; Libertador de Portugal do governo absolutista.

Petrópolis, por estar na Serra dos Órgãos, a mais de 700 metros do nível do mar, a cidade oferecia um clima agradável, principalmente aos diplomatas e outros estrangeiros que habitavam o Rio de Janeiro no século XIX, que nela se refugiavam durante o Verão. Além do frescor, a cidade era notável por não ser vítima das epidemias de febre amarela, obviamente pela impossibilidade de procriação do mosquito transmissor numa temperatura mais baixa, embora isto não fosse percebido na época.
 
Estes factores, mais a proximidade com a capital e a sua posição no caminho que leva à Província de Minas Gerais, deram à cidade um conjunto de palacetes sem igual, dos quais o mais conhecido é a sede da fazenda imperial, hoje o Museu Imperial, o que faz com que se diga que a Avenida Koeler, ladeada por vários tais palacetes e terminando na Catedral de São Pedro de Alcântara, seja a rua mais bela do Brasil. Por outro lado, lá encontram-se construções curiosas como a casa de Verão de Santos Dumont, a "Encantada", a velha casa da família Rocha Miranda na Avenida Ipiranga bem como a casa da mesma família em estilo seiscentista, o qual também define a célebre casa de Lúcio Costa no Bairro de Samambaia.
 
Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do Brasil, como a assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil (Acre, estado brasileiro situado no sudoeste da região Norte), do suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig e muitas das reuniões que levaram ao Golpe de 1964. Antes de Brasília, funcionava como capital de Verão do Brasil, quando o Presidente da República permanecia no Palácio Rio Negro. Refúgio de artistas, figura nas páginas de Machado de Assis e de Stanislaw Ponte Preta e lá Jorge Amado concluiu o seu "Gabriela Cravo e Canela". Vinicius de Moraes, Gabriela Mistral e Sarah Vaughan estavam entre os seus frequentadores.
 
Como consequência da transferência da capital e do crescimento demográfico do Rio de Janeiro, durante a década de 1970, Petrópolis perdeu consideravelmente a sua importância no contexto político do país.
 
 
Turismo
 
São muitos os pontos turísticos em Petrópolis:
 
-  Museu Imperial de Petrópolis
-  Catedral de São Pedro de Alcântara com o Mausoléu Imperial
-  Palácio Quitandinha
-  Palácio de Cristal
-  Palácio Grão Pará
-  Palácio Rio Negro
-  Casa de Santos Dumont
-  Casa da Princesa Isabel
-  Casa do Visconde de Mauá
-  Casa de Joaquim Nabuco
-  Trono de Fátima
-  Florália
-  Morro Açu (Parque Nacional da Serra dos Órgãos)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

04
Jun06

Curitiba - Cidade brasileira

Praia da Claridade

 
Curitiba - capital do Estado do Paraná - Brasil
 
Hoje "voamos" até ao BRASIL !... 
 
  

Curitiba é uma cidade brasileira, capital do Estado do Paraná.
 
A sua população de 1.757.904 habitantes, conforme dados recentemente recolhidos pelo IBGE/2005 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta estatística coloca-a em 7º lugar entre as cidades mais populosas do Brasil, segundo o censo demográfico de 2000.
 
Há duas versões que são aceites hoje para a origem do nome Curitiba: os índios tupi-guarani - Tupi, Jê e Guarani usavam a expressão coré (pinhão) etuba (muito). Outra versão, também em Guarani combina Kurit (pinheiro) e Yba (grande quantidade). Durante a sua história, Curitiba recebeu um grande fluxo de imigrantes europeus, especialmente italianos, poloneses, alemães e ucranianos.
 
A cidade de Curitiba é especialmente conhecida pelas suas soluções urbanas inovadoras, como os autocarros bi-articulados (utilizados nos grandes centros urbanos ao redor do mundo, foi primeiramente utilizado na cidade de Curitiba no estado do Paraná, possui 27 metros de comprimento e tem capacidade de transportar até 230 passageiros) com as suas faixas exclusivas (possui 27 metros de comprimento e tem capacidade de transportar até 230 passageiros) e o "ligeirinho", modelo adoptado por cidades de outros países, inclusive dos Estados Unidos. A área verde da cidade, 51 metros quadrados por habitante, é cerca de três vezes maior que a área mínima recomendada pela UNESCO. Espalhadas pela cidade, estão as Ruas da Cidadania, que são estabelecimentos municipais onde se encontram pontos de comércio, bibliotecas, serviços de acesso à Internet gratuito, entre outros, e lazer, além de órgãos de serviço do governo municipal, estadual e do governo federal. São os únicos lugares na cidade onde o comércio ambulante é permitido.
 
Por todas essas soluções urbanas, Curitiba foi recentemente recomendada pela UNESCO como uma das cidades-modelo para a reconstrução das cidades do Afeganistão. Apesar disto, como qualquer outra metrópole brasileira, Curitiba ainda sofre com alguns problemas sociais, como a existência de favelas em torno do município e de moradores de rua. O índice de criminalidade, no entanto, ainda é baixo, se comparado com outras cidades do mesmo porte.
 
 
História
 
A região de Curitiba começou a ser povoada por volta de 1630, por habitantes vindos de Paranaguá (litoral do Estado do Paraná), onde havia sido descoberto o ouro de aluvião, formando o povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, que foi elevado a vila em 1693. Sem muitos recursos minerais, a região fez com que muitos dos moradores se deslocassem para a região de Minas Gerais. Durante muito tempo, a vila não foi mais do que uma passagem do transporte de gado dos campos de Viamão, no Rio Grande do Sul, a Minas Gerais. O desenvolvimento na cidade começou a partir do início do século XIX, com a exploração e exportação da erva-mate, sendo elevada à categoria de cidade em 1842. Em 1853, o sul e sudoeste da província de São Paulo separam-se desta, formando a nova província do Paraná, da qual Curitiba se torna capital.
 
A partir de 1867, a cidade começa a receber levas de imigrantes, na sua maioria eslavos e italianos. Durante o século XX, especialmente na última metade, a cidade passa a ter um grande incremento populacional, já consolidada como pólo regional de comércio e serviços, tornando-se uma das cidades mais ricas do Brasil e pioneira em muitas soluções urbanísticas.
 
 
Demografia
 
Na formação histórica, a demografia é o resultado da miscigenação das três etnias que compõem a população curitibana: o índio, o português e o negro. Mais tarde, com a chegada dos imigrantes europeus, especialmente poloneses, italianos e alemães, formou-se um conjunto de culturas.
 
 
Imigrantes
 
O processo de desenvolvimento populacional tanto da cidade como do município teve origem com a imigração europeia. Os alemães a partir de 1833; em 1871, os italianos; e por último, os poloneses e ucranianos. Actualmente a cidade é o centro da cultura polonesa no Brasil. Em 1876, existiam vinte colónias agrícolas compostas de vários grupos étnicos, os quais abrigavam, além de agricultores, outros profissionais. Merecem destaque as colónias de imigrantes japoneses e sírio-libaneses. Actualmente, essa expansão foi substituída pelas migrações internas, cujos elementos vieram principalmente de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
 
 
Localização geográfica
 
Curitiba, capital do Estado do Paraná, situada no primeiro planalto, na sua parte menos ondulada, também denominado platô curitibano, este fica nas coordenadas 25º25'04" Sul de latitude e longitude 49º14'30" Oeste (Maack). A sua altitude de 934,6 m. acima do nível do mar supera a de qualquer outra capital estadual. A cidade ocupa uma superfície de 430,9 km².
 
 
Clima
 
O seu clima é subtropical húmido, sem estação seca, com Verões suaves e Invernos relativamente frios, pela classificação de Köppen. O índice pluviométrico alcança 1.500 mm em média por ano, pois as chuvas são uma constante do clima local. Este facto em parte deve-se ao grande desmatamento da Serra do Mar, barreira natural de humidade.
 
A grande altitude dá à cidade características próprias, como um Inverno mais frio do que as demais capitais do Brasil. 
É caracterizada por ter temperaturas médias anuais mais baixas e geadas periódicas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

09
Mar05

Pedro Álvares Cabral

Praia da Claridade

 
Pedro Álvares Cabral
 
 
 

Pedro Álvares Cabral (Belmonte, 1467 ou 1468 — Santarém, 1520 ou 1526) foi um fidalgo e navegador português a quem geralmente se atribui o descobrimento do Brasil (22 de Abril de 1500).
 
Dados biográficos
 
Acredita-se nascido em Belmonte, na Beira Baixa, Portugal. Foi o terceiro filho de Fernão Cabral, governador da Beira e alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia de Queirós. Assim, o seu nome original teria sido Pedro Álvares Gouveia, pois geralmente apenas o primogénito herdava o sobrenome paterno. Posteriormente, com a morte do irmão mais velho, teria passado a ser Pedro Álvares Cabral. A 15 de Fevereiro de 1500 - quando recebeu de D. Manuel I (1495-1521) a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Índia - já usava o sobrenome paterno.
 
Páginas portuguesas dizem de sua nobreza, que remontaria a um terceiro avô, Álvaro Gil Cabral, alcaide-mor do Castelo da Guarda sob os reis D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433), da dinastia de Avis. Teria recebido por mercê as alcaidarias dos castelos da Guarda e Belmonte, com transmissão à descendência. Eram terras fronteiras da Espanha, de pastorícia, origem dos símbolos das cabras passantes do escudo de armas da família Cabral.
 
Aos 11 anos de idade mudou-se para o Seixal (onde ainda hoje existe a Quinta do Cabral ), estudando em Lisboa: literatura, história, ciência como, por exemplo, cosmografia, aptidões marinheiras, além de artes militares. Na corte de D. João II (1481-1495), onde entrou como moço fidalgo, aperfeiçoou-se em cosmografia e marinharia.
 
Com a subida ao trono de D. Manuel I (1495-1521) foi agraciado com o foro de fidalgo do Conselho do Rei, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo e uma tença, pensão em dinheiro anual. Casou-se com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, aumentando a sua fortuna - pois a de seu pai devia dividir com os dez irmãos.
 
A viagem de 1500
 
Em 1499, D. Manuel o nomeou capitão-mor da primeira armada que se dirigiria à Índia após o retorno de Vasco da Gama. Teria então cerca de 33 anos. Foi a mais bem equipada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas, transportando de 1.200 a 1.500 homens, entre funcionários, soldados e religiosos. Deveria desempenhar funções diplomáticas e comerciais junto ao Samorim, reerguendo a imagem de Portugal, instalando um entreposto comercial ou feitoria e retornar com grande quantidade de mercadorias.
 
Integrada por navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, a armada partiu de Lisboa a 9 de Março de 1500. A 22 de Abril, após 43 dias de viagem e tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte, houve o contacto inicial com os nativos. A 24 de Abril, seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na actual baía de Santa Cruz Cabrália, nos arredores de Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de Maio, a chamada "Semana de Cabrália".
 
Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou de Terra de Vera Cruz, e enviou uma das embarcações menores com as notícias, inclusive a famosa carta de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo às Índias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios perderam-se, entre os quais, ironicamente, o de Bartolomeu Dias, navegador que o descobrira em 1488.
 
Chegaram a Calecut a 13 de Setembro, depois de escalas no litoral africano. Cabral assinou o primeiro acordo comercial entre Portugal e um potentado na Índia. A feitoria foi instalada mas durou pouco: atacada pelos muçulmanos em 16 de Dezembro, nela pereceram cerca de 30 portugueses, entre os quais o escrivão Pero Vaz de Caminha. Depois de bombardear Calecut e apresar barcos árabes, Cabral seguiu para Cochim e Cananor, onde carregou as naus com especiarias e produtos locais e retornou à Europa. Chegou em Lisboa a 31 de Julho de 1501. Foi aclamado como herói, não obstante o facto de, das 13 embarcações, terem regressado apenas três.
 
O fim da vida
 
Convidado para comandar nova expedição ao Oriente, desentendeu-se com o monarca acerca do comando da expedição e recusou a missão, vindo a ser substituído por Vasco da Gama. Não recebeu mais nenhuma outra missão oficial até ao fim da vida. Faleceu esquecido e foi sepultado na Igreja da Graça cidade de Santarém, segundo alguns em 1520, e outros, em 1526.
 
Casou-se em 1503 com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, deixando descendência. Em 1518, era cavaleiro do Conselho Real. Foi senhor de Belmonte e alcaide-mor de Azurara.
 
Cabral, lembrado pelos brasileiros como aquele que "descobriu" o Brasil, não recebeu do rei as mesmas honrarias outorgadas a Vasco da Gama. No Brasil, é o grande homenageado a cada dia 22 de Abril.
 
Foram-lhe erguidos um monumento na cidade do Rio de Janeiro e outro em Lisboa, na avenida que tem o seu nome; de igual modo, a sua terra natal homenageou-o com uma estátua, bem como a cidade onde está sepultado, Santarém.
 
O relato da viagem
 
Além da "Carta" de Pero Vaz de Caminha, uma espécie de certidão de nascimento do Brasil, um documento importante na historiografia do país, o primeiro texto impresso que se refere exclusivamente ao descobrimento do Brasil por Cabral, é o panfleto anónimo, escrito em italiano, "Copia de una littera del Re de Portogallo madata al Re de Castella del viaggio & sucesso de India" (Cópia de uma carta do Rei de Portugal mandada ao Rei de Castela acerca da viagem e sucesso da Índia), publicada em Roma e logo a seguir em Milão, no ano de 1505.
 
Diz-se na obra "Brasiliana da Biblioteca Nacional", pág. 33: ´Lembra William Brooks Greenlee que "a autenticidade desta carta é contestável, mas é o mais antigo relato impresso da viagem de Cabral hoje existente." Apesar disso, como já ressaltou Rubens Borba de Moraes, "para os brasileiros este panfleto guarda grande interesse, visto que contém as primeiras notícias impressas da descoberta do Brasil pelo ´Capitano Generale Petro Alves Cabrale... alla quale terra d´Santa Croce pose il nome...".
 
Mas o primeiro texto a vir a público de um participante da viagem em 1500 será o "Relato do Piloto Anónimo", impresso em dialecto italiano.
Fonte: Wikipédia. 
 

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