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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

18
Dez05

Palácio Nacional de Sintra

Praia da Claridade



Palácio Nacional de Sintra




Localizado na freguesia sintrense de São Martinho, o Palácio Nacional de Sintra (também conhecido como Palácio da Vila) foi palácio real e é hoje propriedade do Estado português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. É um palácio urbano, cuja construção se iniciou no século XVI, sendo o autor desconhecido.

Apresenta traços de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios
, escadas, corredores e galerias.


Evolução

Apesar de só ter sido edificado no século XVI, há relatos da existência de um outro palácio existente nas redondezas. Este terá sido doado pelo rei D. João I ao conde de Seia, no século XIV
, voltando para a posse real alguns anos mais tarde.

Em 1489 foi iniciada uma campanha de obras que visaram aligeirar a massa da construção e enriquecer a decoração interior, aplicando-lhe azulejos andaluzes. Entre 1505 e 1520 ergueu-se a chamada ala manuelina e, em 1508
, teve início a construção da Sala dos Brasões.

Durante o reinado de D. João III (meados do século XVI), edificou-se o espaço entre as alas joanina e manuelina. No século XVII, sob a orientação do conde de Soure, procedeu-se a obras de alteração e ampliação e, entre 1683 e 1706 (reinado de D. Pedro II
), renovaram-se as pinturas dos tectos de alguns compartimentos.

Em 1755 foram realizadas importantes obras de restauro, no seguimento dos danos causados pelo terramoto, e edificada a ala que vai do Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos. Nova campanha de decoração foi levada a cabo em 1863.


O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 1910.


Caracterização arquitectónica


De planta complexa, organiza-se em V e apresenta volumetria escalonada, constituída sobretudo por paralelepípedos
, sendo a cobertura efectuada por múltiplos telhados diferenciados a quatro águas.

Aspecto característico deste palácio, rapidamente identificado pelos turistas, é o par de altas chaminés cónicas. O alçado principal está organizado em três corpos, sendo o central mais elevado e recuado relativamente aos extremos. Existe ainda no piso térreo uma arcaria com quatro arcos quebrados, encimada por cinco janelas maineladas e emolduramento calcário
. As outras frentes do edifício apresentam um complexa articulação de corpos salientes e reentrantes, destacando-se o volume cúbico da Sala dos Brasões.

Os compartimentos internos reflectem-se em núcleos organizados em torno de pátios. Destacam-se os seguintes: a Sala dos Archeiros, a Sala Moura (ou dos Árabes), a Sala das Pegas, a Sala dos Cisnes e a Sala dos Brasões — que ostenta a representação das armas de 72 famílias nobres portuguesas e dos oito filhos de D. Manuel I
—, a Sala das Sereias e a Sala da Audiência.

A capela, de planta rectangular e nave única, tem os muros revestidos por pintura ornamental e tecto de madeira. Na cozinha, são visíveis arranques octogonais das monumentais chaminés. Alguns compartimentos da chamada ala manuelina ostentam emolduramentos de vãos e lareiras em calcário, caracterizadas por decoração em relevo
.
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