18
Abr07
Fotografia: o Flash
Praia da Claridade
Um flash que se encaixa num suporte de algumas câmaras
preparado para ligar o adaptador inferior, visível nesta imagem
Flash é um instrumento utilizado em fotografia que dispara luz em simultâneo com a abertura do obturador das câmaras fotográficas. Usado em situações de pouca luz ou mesmo com bastante luz, ao sol por exemplo, para preenchimento de sombras muito fortes evitando o contraste exagerado, o chamado "fill flash".
História
Nos primeiros flashes eram utilizadas lâmpadas similares às incandescentes de hoje, com a diferença que o seu filamento era bem fino e muito longo que, ao receber uma descarga eléctrica, se queimava. Ou seja, para cada foto era utilizada uma lâmpada. Observe, em filmes anteriores a 1950, que os fotógrafos, após a foto, retiravam a lâmpada (normalmente de baioneta) para colocar uma nova providenciada no seu bolso do paletó - cena comum dos fotógrafos de jornais!
O flash electrónico surgiu por volta de 1949 e tinham o tamanho de uma mala, pesava quase 8 quilogramas e utilizava 5.000 volts de energia, por isso eram usados com cautela. Num período de mais ou menos 10 anos do seu surgimento usaram-se bobinas de ignição, acumuladores (baterias) de motocicletas e válvulas electrónicas (tubos).
Neste período conseguiram produzir tubos que funcionavam com 300 ou 500 volts. No início dos anos 50 começaram a aparecer tubos (lâmpadas) em "U" ou circulares, o que melhorou muito a eficiência. Em 1950 surgiu o "Sevoblitz" o primeiro flash com o reflector incluído. Ao surgirem as baterias de níquel-cádmio começaram a fabricar-se os primeiros "flashes de bolso", o que reduziu em muito as dimensões, aliado ao aperfeiçoamento dos reflectores.
Os flashes tornaram-se tão populares que as próprias câmaras, principalmente as amadoras, já os têm incorporados, alimentados por uma ou duas pilhas AA ou AAA, comuns, alcalinas ou recarregáveis.
Mais recentemente, com o surgimento do consumo das câmaras digitais (segunda metade da década de 1990), os flashes estão sempre incorporados. Nas câmaras profissionais é opção os flashes TTLs inteligentes que "conversam" com a câmara ajustando os seus disparos de acordo com os dados de abertura, velocidade, ISO, distância e outros. Tudo isso à velocidade de processamento de um chip. Chegam a disparar mais de uma vez numa única foto, primeiro para calcular a luminosidade, um possível segundo disparo (quando programado) para evitar o "olho vermelho" (quando a pupila do fotografado se "ajusta" à luminosidade) e o segundo ou terceiro disparo para iluminar a cena com vista à imagem pretendida. Mesmo pequenos flashes TTLs, possuem um "poder" de iluminação de 15 ou mais metros, enquanto os flashes incorporados raramente ultrapassam a iluminação de 4 metros.
Comum também, em uso profissional, são as "tochas". São flashes mais fortes separados da câmara e disparados por sinais de rádio ou foto-células (hoje quase não usadas). É comum também em eventos, como casamentos, e onde é exigido mais iluminação, os profissionais utilizarem dois ou mais flashes, conduzidos por auxiliares (pessoas) e disparados simultaneamente por dispositivos de sinais de rádio que, incorporados na câmara, enviam o sinal para esses flashes.
História
Nos primeiros flashes eram utilizadas lâmpadas similares às incandescentes de hoje, com a diferença que o seu filamento era bem fino e muito longo que, ao receber uma descarga eléctrica, se queimava. Ou seja, para cada foto era utilizada uma lâmpada. Observe, em filmes anteriores a 1950, que os fotógrafos, após a foto, retiravam a lâmpada (normalmente de baioneta) para colocar uma nova providenciada no seu bolso do paletó - cena comum dos fotógrafos de jornais!
O flash electrónico surgiu por volta de 1949 e tinham o tamanho de uma mala, pesava quase 8 quilogramas e utilizava 5.000 volts de energia, por isso eram usados com cautela. Num período de mais ou menos 10 anos do seu surgimento usaram-se bobinas de ignição, acumuladores (baterias) de motocicletas e válvulas electrónicas (tubos).
Neste período conseguiram produzir tubos que funcionavam com 300 ou 500 volts. No início dos anos 50 começaram a aparecer tubos (lâmpadas) em "U" ou circulares, o que melhorou muito a eficiência. Em 1950 surgiu o "Sevoblitz" o primeiro flash com o reflector incluído. Ao surgirem as baterias de níquel-cádmio começaram a fabricar-se os primeiros "flashes de bolso", o que reduziu em muito as dimensões, aliado ao aperfeiçoamento dos reflectores.
Os flashes tornaram-se tão populares que as próprias câmaras, principalmente as amadoras, já os têm incorporados, alimentados por uma ou duas pilhas AA ou AAA, comuns, alcalinas ou recarregáveis.
Mais recentemente, com o surgimento do consumo das câmaras digitais (segunda metade da década de 1990), os flashes estão sempre incorporados. Nas câmaras profissionais é opção os flashes TTLs inteligentes que "conversam" com a câmara ajustando os seus disparos de acordo com os dados de abertura, velocidade, ISO, distância e outros. Tudo isso à velocidade de processamento de um chip. Chegam a disparar mais de uma vez numa única foto, primeiro para calcular a luminosidade, um possível segundo disparo (quando programado) para evitar o "olho vermelho" (quando a pupila do fotografado se "ajusta" à luminosidade) e o segundo ou terceiro disparo para iluminar a cena com vista à imagem pretendida. Mesmo pequenos flashes TTLs, possuem um "poder" de iluminação de 15 ou mais metros, enquanto os flashes incorporados raramente ultrapassam a iluminação de 4 metros.
Comum também, em uso profissional, são as "tochas". São flashes mais fortes separados da câmara e disparados por sinais de rádio ou foto-células (hoje quase não usadas). É comum também em eventos, como casamentos, e onde é exigido mais iluminação, os profissionais utilizarem dois ou mais flashes, conduzidos por auxiliares (pessoas) e disparados simultaneamente por dispositivos de sinais de rádio que, incorporados na câmara, enviam o sinal para esses flashes.
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