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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

31
Out06

Dia das Bruxas - Halloween

Praia da Claridade

 
Uma abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior, símbolo tradicional do dia das bruxas
Uma abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior,
símbolo tradicional do Dia das Bruxas
 
 

O Halloween, nome original na língua inglesa, é um evento de cariz tradicional, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.
 
História
 
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou Travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Em alguns países, as crianças fantasiam-se e saem em grupos batendo de porta em porta dizendo, em coro, a frase: "travessuras ou gostosuras?". 
 
Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do Verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
 
O fim do Verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais ténue.
 
O Samhain era comemorado por volta do dia 1 de Novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.
 
Etimologia
 
Uma vez que entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1 de Novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das Bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo esta uma designação apenas dos povos de língua oficial portuguesa.
 
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas, terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
 
Essa designação perpetuou-se e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no Século XIX, ficou assim conhecida como "Dia das Bruxas".
 
Bruxa, em sânscrito (língua clássica da Índia antiga), quer dizer “mulher sábia” ou sabedoria feminina, ou seja, deusa, mulher mágica, mulher = bruxa. Uma bruxa é geralmente retratada como uma mulher velha e acabada que é uma exímia manipuladora de Magia Negra. Uma das imagens mais famosas das bruxas é aquela em que fica sentada numa vassoura voadora.
 
                                                A Bruxa voando na sua vassoura...

Existem bruxas famosas como as Bruxas de Salem e em algumas histórias, como o popular Harry Potter, em que existe uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a Magia Negra.
 
As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Para identificar uma bruxa, os inquisidores comparavam o peso de uma mulher ao peso de uma Bíblia gigante. As que eram mais leves eram consideradas bruxas pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Quase todas têm um gato preto.
 
Halloween na actualidade
 
Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos Séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do dia dos fiéis defuntos e do dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs, erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.
 
Actualmente, além das práticas de pedir doces ou de vestir roupas de fantasias que se popularizaram inclusive no Brasil, podemos encontrar pessoas que celebram à moda celta, como os praticantes do druidismo (o druida era o sacerdote dos celtas) ou da wicca (considerada como uma forma de bruxaria moderna).
 
Um ritual habitual na noite de 31 de Outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.
 
Muitos grupos reúnem-se e meditam em volta de fogueiras para honrar os seus mortos e os seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem-vindo !...
Fonte: Wikipédia. 
 
 
30
Out06

Densitometria óssea

Praia da Claridade

 
Aparelho de densitometria óssea
Aparelho de densitometria óssea
 
 

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.
 
Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição à radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.
 
As partes mais afectadas na osteoporose são: o colo do fémur, coluna, a bacia e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fémur e a coluna vertebral.
 
Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e consequente predição do índice de fractura óssea.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitectura do tecido ósseo.
 
É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.
 
O objectivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fracturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparação especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
  
Veja também aqui: Densitometria Óssea
 
29
Out06

A Batalha do Salado

Praia da Claridade

 
A Batalha do Salado foi travada a 30 de Outubro de 1340, um "aniversário" curioso, porque faz hoje 666 anos, entre Cristãos e Mouros, junto da ribeira do Salado, na província de Cádis (sul de Espanha).
 
História
 
Abul-Hassan, rei de Fez e de Marrocos, aliado com o emir de Granada, decidira reapossar-se a todo o custo dos domínios cristãos, e as forças muçulmanas já haviam entrado em acção contra Castela. A frota do prior de S. João do Hospital, almirante castelhano, que tentara opor-se ao desembarque dos mouros, foi completamente destroçada por uma tempestade, e esse desastre obrigou Afonso XI de Castela a humilhar-se, mandando pedir à esposa - a quem tanto desrespeitara com os seus escandalosos amores com Leonor de Gusmão - que interviesse junto de seu pai, o rei português Afonso IV de Portugal, para que este enviasse uma esquadra de socorro.
 
Estava D. Maria de Portugal recolhida num convento em Sevilha e, apesar dos agravos que sofrera, acedeu ao pedido. Todavia, Afonso IV, no intuito de humilhar ainda mais o genro, respondeu ao apelo dizendo, verbalmente, ao enviado da filha, que se o rei de Castela precisava de socorro o pedisse directamente. Vergando o seu orgulho ao peso das circunstâncias, Afonso XI de Castela repetiu pessoalmente - por carta - o pedido foi feito, e o soberano português enviou-lhe imediatamente uma frota comandada pelo almirante genovês Manuel Pessanha (ou Pezagno) e por seu filho Carlos. Mas era cada vez mais desesperada a situação de Afonso XI, a quem o Papa censurava asperamente.
 
Além da frota portuguesa, Castela recebia um reforço de doze galés cedidas pelo rei de Aragão, mas tudo isto nada era em comparação com o número incontável dos contingentes mouros. O rei de Granada, Yusef-Abul-Hagiag, tomou em Setembro de 1340, o comando das tropas, às quais pouco depois se juntou, em Algeciras (cidade portuária do sul de Espanha, na província de Cádis), um formidável exército sob as ordens de Abul-Hassan. A ameaça muçulmana era apavorante. Os mouros, embora repelidos nas primeiras tentativas de ataque a Tarifa (município da Espanha na província de Cádis), não deixavam prever a possibilidade de vantagens futuras para as hostes cristãs.
 
Reconhecendo quanto lhe seria útil a ajuda efectiva do rei de Portugal, Afonso XI de novo rogou a intervenção de D. Maria. Esta acedeu uma vez mais e foi encontrar-se com D. Afonso IV, em Évora. O soberano português atendeu as súplicas da filha, e logo esta foi dar a boa notícia ao seu marido, que ansioso, a fora esperar a Juromenha (freguesia portuguesa do concelho do Alandroal).
(1)
 
D. Afonso IV reuniu então em Elvas o maior número possível de cavaleiros e peões, e à frente do exército, que ia aumentando durante o caminho com os contingentes formados em vários pontos, dirigiu-se a Espanha, onde por ordens do genro foi recebido com todas as honras. Em Sevilha, o próprio Afonso XI acolheu festivamente o rei de Portugal e sua filha, a rainha D. Maria. Ali se desfizeram quanto menos momentaneamente, os ressentimentos de passadas discórdias.
 
Assente entre os dois monarcas o plano estratégico, não se demoraram em sair de Sevilha a caminho de Tarifa. Tendo chegado oito dias depois a Pena del Ciervo avistava-se o extensíssimo arraial muçulmano. Em 29 de Setembro, reunido o conselho de guerra, foi decidido que Afonso XI de Castela combateria o rei de Marrocos, e Afonso IV de Portugal enfrentaria o de Granada. Afonso XI designou D. João Manuel para a vanguarda das hostes castelhanas, onde iam também D. João Nunes de Lara e o novo mestre de Sant'Iago, irmão de Leonor de Gusmão (amante do rei Afonso XI de Castela). Com D. Afonso IV viam-se o bispo de Braga, o prior do Crato, o mestre da Ordem de Avis e muitos denodados cavaleiros.
 
No campo dos cristãos e dos muçulmanos tudo se dispunha para a batalha, que devia travar-se ao amanhecer do dia seguinte. A cavalaria castelhana, atravessando o Salado, iniciou a peleja. Logo saiu, a fazer-lhe frente, o escol da cavalaria muçulmana, não conseguindo deter o ataque. Quase em seguida avançou Afonso XI, com o grosso das suas tropas, defrontando então as inumeráveis forças dos mouros. Estava travada, naquele sector, a ferocíssima luta. O rei de Castela, cuja bravura não comportava hesitações, acudia aos pontos onde o perigo era maior, carregando furiosamente sobre os bandos árabes até os pôr em debandada.
 
Nessa altura a guarnição da praça de Tarifa, numa surtida inesperada para os mouros, caía sobre a retaguarda destes, assaltando o arraial de Abul-Hassan e espalhando a confusão entre os invasores. No sector onde combatiam as forças portuguesas, as dificuldades eram ainda maiores, pois os mouros de Granada, mais disciplinados, combatiam pela sua cidade sob o comando de Yusef-Abul-Hagiag, que via em risco o seu reino. Mas D. Afonso IV de Portugal, à frente dos seus intrépidos cavaleiros, conseguiu romper a formidável barreira inimiga e espalhar a desordem, precursora do pânico e da derrota entre os mouros granadinos. E não tardou muito que numa fuga desordenada, africanos e granadinos abandonassem a batalha, largando tudo para salvar a vida. O campo estava juncado de corpos de mouros vítimas da espantosa mortandade.
 
E o arraial enorme dos reis de Fez (actual cidade de Marrocos) e de Granada (actualmente cidade espanhola, capital da província homónima), com todos os seus despojos valiosíssimos em armas e bagagens, caiu finalmente em poder dos cristãos, que ali encontraram ouro e prata em abundância, constituindo tesouros de valor incalculável. Ao fazer-se a partilha destes despojos, assim como dos prisioneiros, quis Afonso XI de Castela agradecer ao sogro, pedindo-lhe que escolhesse quanto lhe agradasse, tanto em quantidade como em qualidade. Afonso IV, porém num dos raros gestos de desinteresse que praticou em toda a sua vida, só depois de muito instado pelo genro escolheu, como recordação, uma cimitarra (espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos) cravejada de pedras preciosas e, entre os prisioneiros, um sobrinho do rei Abul-Hassan. A 1 de Novembro, ao principio da tarde, os exércitos vencedores abandonaram finalmente o campo de batalha, dirigindo-se para Sevilha onde o rei de Portugal pouco tempo se demorou, regressando logo ao seu país.
 
Pode-se imaginar sem custo a impressão desmoralizadora que a vitória dos cristãos, na Batalha do Salado, causou em todo o mundo muçulmano, e o entusiasmo que se espalhou entre o cristianismo europeu. Era, ao cabo de seis séculos, uma renovação da vitória de Carlos Martel em Poitiers. Afonso XI para exteriorizar o seu regozijo, apressou-se a enviar ao Papa Benedito XII uma pomposa embaixada portadora de valiosíssimos presentes, constituídos por uma parte das riquezas tomadas aos mouros, vinte e quatro prisioneiros portadores de bandeiras que haviam caído em poder dos vencedores, muitos cavalos árabes ricamente ajaezados e com magníficas espadas e adagas pendentes dos arções, e ainda o soberbo corcel em que o rei castelhano pelejara.
 
Quanto ao auxílio prestado por Portugal, que sem dúvida fora bastante importante para decidir a vitória dos exércitos cristãos, deixou-o Benedito XII excluído dos louvores que, em resposta, endereçou a Afonso XI em consequência da opulenta «lembrança» enviada pelo rei de Castela. D. Afonso IV de Portugal, que,
durante o seu reinado praticou as maiores crueldades, ficaria na História com o cognome de «o Bravo», em consequência da sua acção na Batalha do Salado.
Fonte: Wikipédia.  
 
 

(1)  kapa, a quem agradeço, comentou assim este post:
 
"Segundo os dados até hoje recolhidos essa boa nova teria sido dada em Terena e não em Juromenha.
Segundo os estudos o local teria sido aquele onde hoje se encontra o cruzeiro no caminho do Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, tendo este Santuário mandado erguer devido à boa nova, ligeiramente mais abaixo do cruzeiro, daí o nome do mesmo Santuário.
  

Estes dados poderão ser consultados no meu 1º post, em Julho de 2005
."
 

A própria História nos "prega partidas" ... ou contradições...
 
28
Out06

Caminho-de-Ferro

Praia da Claridade

 
Inauguração do Caminho-de-ferro em Portugal (28 de Outubro de 1856) - Aguarela de Alfredo Roque Gameiro

Inauguração do Caminho-de-Ferro em Portugal (28 de Outubro de 1856)
Aguarela de Alfredo Roque Gameiro
 
 

A tarde de 28 de Outubro de 1856, ficou para a História de Portugal como o início da circulação de comboios em Portugal.
 
A 1ª viagem teve o seu inicio em Lisboa - Santa Apolónia - com destino ao Carregado, tendo o percurso de cerca de 40 quilómetros demorado 40 minutos.

Hoje,  28 de Outubro de 2006, o Caminho de Ferro público português assinala 150 anos sobre a sua primeira viagem.
 
George Stephenson é conhecido como o pai dos caminhos de ferro britânicos e que projectou a sua primeira locomotiva em 1814. Após 1825, data da construção da primeira linha-férrea em Inglaterra, defendeu-se a sua introdução em Portugal, como uma das formas de modernizar o país.
 
Espaço aberto aos Entusiastas do Caminho de Ferro:
Empresa CP Comboios de Portugal.
 
 
                                      
 
  
_____________________________________________________________________
 
Caminho-de-ferro
é um sistema de transporte baseado em trens ou comboios correndo sobre carris previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em regiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo leste da Ásia e ainda em locais altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte terrestre com maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em desenvolvimento da África e da América Latina, as ferrovias foram preteridas pelas auto-estradas como tipo de transporte predominante.
  
Vias-férreas
 
As vias-férreas são compostas por dois trilhos ou carris (peças de aço, fixadas de forma paralela entre si) destinados ao trânsito de veículos especialmente projectados para tal, como bondes (carro eléctrico tradicional em grandes cidades), vagonetes, litorinas (veículo de transporte ferroviário dotado de motor, também é chamada automotora, comboios ou trens, etc.
 
No caso de tráfego de comboios ou trens a vias denominam-se ferrovias ou caminhos-de-ferro.
 
A distância entre os trilhos de uma via-férrea é denominada bitola.
 
A bitola da via, vulgarmente chamada apenas de bitola, é a distância entre as faces interiores das cabeças dos carris. Em Portugal, como na Espanha, usa-se uma bitola comum de 1668 mm, chamada de bitola ibérica. Recentemente, passaram-se a usar dispositivos de mudança de bitola nos trens que vão para a França (onde se usa a bitola internacional).
 
Engenharia Ferroviária
 
A maioria das linhas-férreas é formada por dois carris paralelos geralmente feitos de aço, dispostos perpendicularmente sobre travessas de madeira ou betão (material da construção civil composto por uma mistura de cimento, areia, pedras britadas e água) assentes em balastro ou lastro (camada de pedra britada sobre o qual assenta o conjunto das travessas). As rodas dos trens ou comboios encaixam-se nos carris, mantidos a uma distância específica constante, a bitola, como se disse acima. A função das travessas é manter os carris na mesma bitola, para evitar distâncias irregulares. Os acidentes provocados pela saída das rodas dos carris são chamados descarrilamentos.
 
No transporte ferroviário, um trem ou comboio consiste em um ou vários veículos (carruagens ou vagões), ligados entre si e capazes de se movimentarem sobre uma linha ou carril, para transportarem pessoas ou carga de um lado para outro, segundo uma rota previamente planeada.
 
O percurso das ferrovias é pontuado por estações, gares, ou terminais, dispostos em locais estratégicos, como concentrações populacionais (cidades, vilas, povoados) ou de produção (fazendas, indústrias, portos).
Fonte: Wikipédia. 
 
 
27
Out06

James Cook

Praia da Claridade

 
Retrato de James Cook por Nathaniel Dance - 1975 aprox.
 
Retrato de James Cook por Nathaniel Dance - 1975 aprox.
 
 
 

James Cook (nasceu em Marton, 27 de Outubro de 1728, faz hoje 278 anos, faleceu em Havai, 14 de Fevereiro de 1779) foi um navegador inglês, pioneiro da exploração do Oceano Pacífico, foi o responsável pela descoberta da Austrália.
 
Nasceu em Marton-in-Cleveland, Yorkshire, actualmente o maior condado histórico da Inglaterra, cobrindo aproximadamente 15 000 km², com uma população de 5 milhões de habitantes. Em 1746 mudou-se para Whitby, onde estudou náutica, matemática e astronomia. Em 1755 ingressa à marinha britânica. Excelente cartógrafo, é incumbido de fazer três viagens de circum-navegação.
 
Em 1768, no navio HMS Endeavour, foi o comandante escolhido para levar os membros da Royal Society ao Taiti, para observar o trânsito de Vénus, na primeira expedição científica pelo Pacífico. Esteve em Novembro de 1768 no Rio de Janeiro, mas os tripulantes não receberam permissão para aportar, ficando reclusos nas embarcações e sob vigia das autoridades portuguesas. O famoso naturalista Joseph Banks, que participava da expedição, teve momentos fortuitos e conseguiu recolher 320 espécies vegetais nos arredores da cidade, segundo o livro de John Hawkesworth, "An account of the voyages undertaken by the order of his Present Majesty for Making Discoveries", Londres 1773. As autoridades locais negavam a permanência de estrangeiros na colónia e o francês Louis-Antoine de Bougainville enfrentou obstáculos semelhantes quando visitou o Rio de Janeiro.
 
Após o sucesso da expedição científica, Cook prosseguiu com objectivos de exploração. Durante a viagem, descobre o arquipélago que baptiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia. No regresso, descobre a costa ocidental da Austrália.
 
Em 1772, Cook parte para nova circum-navegação ao comando das naus Resolution e Adventure. Durante esta viagem chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então (70°10''S), cruzando pela primeira vez o círculo polar Antárctico. Esta viagem resultou na descoberta das Ilhas Cook, actualmente um território sob administração da Nova Zelândia, na Polinésia. 
 
Em 1776, com os navios Resolution e Discovery, parte para o que seria a sua última missão e descobre o arquipélago do Havai, que chama de Sandwich. Costeia a América e atravessa o Estreito de Bering, chegando ao Árctico. No regresso ao Havai, Cook é morto num confronto com nativos.
 
Cook ficou conhecido pela preocupação com a saúde e a alimentação da sua tripulação. Na sua primeira viagem nenhum membro da tripulação morre de escorbuto, doença causada pela falta de ácido ascórbico no organismo e responsável pela morte de muitos marinheiros até o século XVIII. Ele é considerado o pai da Oceania.
 
A ambição me leva a ir não só mais longe do que qualquer outro homem antes de mim já foi, mas até tão longe quanto creio ser possível a um homem ir. - O diário do capitão James Cook.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
26
Out06

D. Miguel I, Rei de Portugal

Praia da Claridade

 
D. Miguel I, Rei de Portugal
 
 

Dom Miguel I de Bragança (nasceu em Queluz, 26 de Outubro de 1802, faz hoje 204 anos  - faleceu em Schloß Karlshöhe (Palácio de Karlshöhe) em Bronnbach, Alemanha, 14 de Novembro de 1866), de seu nome completo Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo de Bragança e Bourbon, foi oficialmente o terceiro filho do rei Dom João VI de PortugaI (há duvidas se não seria filho de Carlota Joaquina e do 6º Marquês de Marialva) e irmão mais novo do Imperador D. Pedro I do Brasil. D. Miguel foi Rei de Portugal durante o período das Guerras Liberais (1828-1834). Ficou para a história como O Rei-Absoluto, O Absolutista ou O Tradicionalista, devido às convicções que defendeu. Os liberais chamaram-lhe também O Usurpador, por haver, na sua óptica, arrebatado o trono que, legitimamente, pertencia à sobrinha, D. Maria da Glória (D. Maria II de Portugal), o que é por demais discutível.
 
D. Miguel era um homem de ideais tradicionalistas, sem medo de lutar por elas. Ainda em vida do seu pai,
D. João VI (1816-1826) encabeçou dois movimentos - a Vilafrancada e a Abrilada) -, que lhe valeram o exílio. Em 1826, após a abdicação do seu irmão mais velho ao trono português (Pedro IV de Portugal, Pedro I do Brasil), ficou noivo da sua sobrinha, a rainha D. Maria da Glória, ao mesmo tempo em que foi nomeado regente. No entanto, a 23 de Junho de 1828, foi proclamado Rei pelas Cortes do Reino, de acordo com as regras constitucionais tradicionais, e anulou a Constituição emitida por D. Pedro IV. A não aceitação da sua legitimidade pelo seu irmão e pelos liberais desencadearam as Guerras Liberais
entre o seu partido e o dos constitucionalistas (liberais) de D. Maria II e seu irmão, D. Pedro IV.
 
D. Miguel obteve internacionalmente o reconhecimento do seu estatuto real. Contudo, em
1831, o seu irmão mais velho abdicou do trono do Brasil em favor do filho Pedro II e regressou a Portugal para liderar em pessoa o partido liberal na guerra civil contra os miguelistas. D. Pedro tomou o arquipélago dos Açores
, de onde lançou um ataque a Portugal.
 
Três anos depois, D. Miguel foi forçado a devolver a Coroa a
D. Maria II na Concessão de Évoramonte (26 de Maio de 1834), de onde seguiu para o exílio, em Julho do mesmo ano, tendo pernoitado pela última vez em solo português na acolhedora e miguelista vila alentejana de Alvalade, que o recebeu como se este ainda reinasse. Ainda na Baía de Cascais, ao embarcar para o exílio, D. Miguel denunciou a Concessão de Évoramonte, celebrada sob coacção, pela ameaça para com os seus seguidores. Em 26 de Novembro de 1836, D. Miguel nomeou o chamado "Remexido" como Governador do Reino do Algarve e Comandante em Chefe Interino de Todas as Tropas Realistas, Regulares e Irregulares do Exército de Operações do Sul, talvez pela fidelidade deste guerrilheiro, que manteve acesa a chama da resistência realista do território do Algarve até ao norte do Alentejo
durante mais de quatro anos após a Concessão.
 
D. Miguel viveu o resto de sua vida na
Alemanha, onde casou e constituiu família. A sua esposa foi a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, que lhe deu seis filhas e um filho, Miguel, Duque de Bragança. O actual pretendente ao trono português, D. Duarte Pio, Duque de Bragança
, é bisneto, por legítima varonia, de D. Miguel I e trineto do 6º Marquês de Marialva.
 
Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, para onde foi transladado juntamente com sua mulher D. Adelaide.

Descendência
 
De Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg:
  • Infanta Maria das Neves de Bragança (5 de Agosto de 1852 - 1941), casada em 1871 com o infante Afonso de Espanha, filho do pretendente Carlos de Espanha;
  • Miguel II Maria Carlos de Bragança (19 de Setembro de 1853 - 11 de Outubro de 1927), avô do actual duque de Bragança;
  • Infanta Maria Teresa de Bragança (24 de Agosto de 1855 - 1944), casada em 1873 com o arquiduque da Áustria Carlos Luís;
  • Infanta Maria Josefa de Bragança (19 de Março de 1857 - 11 de Março de 1943), casada em 1874 com Carlos Teodoro, duque da Baviera;
  • Infanta Adelgundes de Bragança (10 de Novembro de 1858 - 15 de Abril de 1956), casada em 1876 com Henrique de Bourbon-Parma, conde de Bardi;
  • Infanta Maria Ana de Bragança (13 de Julho de 1861 - 1 de Agosto de 1942), casada em 1893 com o Grão-Duque do Luxemburgo Guilherme IV;
  • Infanta Maria Antónia de Bragança (28 de Novembro de 1862 - 14 de Maio de 1959), casada em 1184 com o Duque de Parma, Roberto I. 
D. Miguel teve ainda uma filha de mãe desconhecida, Maria Ana de Assunção de Bragança, gerada ainda enquanto era rei de Portugal (12 de Março de 1831 - Julho de 1897).
Fonte: Wikipédia. 
 
 
25
Out06

A Acupunctura

Praia da Claridade

 
Aplicação de agulhas de acupuntura
 
 
 

Acupuntura ou Acupunctura é um método de tratamento chamado complementar de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da Saúde.
 
Atribui-se o nome Acupunctura a um jesuíta europeu que, retornando da China no século XVII, adaptou os termos chineses Zhen Jiu, juntando as palavras latinas Acum (que significa agulha) e Punctum (picada ou punção).
 
A tradução literal do termo chinês, no entanto, é bem diferente. O correcto seria Zhen (agulha) e Jiu (moxa).
 
A moxa ou mogusa (termo de origem japonesa) é confeccionada com as folhas secas da planta Artemisia sinensis, usada na moxibustão. Assim como a acção da agulha pode interferir na energia do meridiano, a queima da moxa sobre a pele pode conduzir a resultados perceptíveis sobre a energia nos meridianos.
 
É, na verdade, uma tradução imprópria que causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Os pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de energias.
 
Pesquisadores discutem sobre elementos que poderiam alterar a energia nos meridianos, assim como debatem até a onde pode chegar a acção destes mesmos estímulos.
 
Actualmente no Brasil há uma ampla discussão de carácter político sobre se esta prática deve ser praticada apenas por médicos, se pode ser praticada também por outros profissionais habilitados de nível superior, como dentistas e psicólogos, ou se pode ser também praticada por profissionais especializados nesta arte, mas sem formação académica.
 
Funcionamento da Acupunctura
 
Para a visão geral ocidental, os mecanismos utilizados pela prática acupuncturista ainda não estão satisfatoriamente explicados.
 
Na tentativa de satisfazer alguns conceitos académicos, a acupunctura, na linguagem ocidental, é um método de estimulação neurológica, com efeitos sobre neurotransmissores, neuromoduladores e reacção do sistema imunitário (pró e anti-inflamatória).
 
Historicamente, a primeira propriedade da acupunctura que foi capaz de chamar a atenção académica, foi justamente no domínio da dor. Esquemas foram levantados para associar libertações de endorfinas causadas por estímulos de agulhas sobre nervos específicos.
 
Durante algum tempo, muitos pesquisadores duvidam da aplicação da acupunctura fora do tratamento da dor e nas funções do sistema nervoso autónomo. Os mecanismos da terapêutica da acupunctura, ainda não estão claramente associados aos mecanismos fisiológicos sob os domínios da ciência actual.
 
Ainda hoje, apesar do espaço que ganha nos hospitais e clínicas médicas, alguns estudiosos aceitam a "contra-gosto" a actuação terapêutica da acupunctura no tratamento da dor e nas disfunções do sistema nervoso autónomo.
 
Entretanto, não é possível ignorar os testes realizados com metodologias largamente aceites no meio académico, assim como não é possível ignorar uma cirurgia realizada sob a anestesia produzida pela simples punção de agulhas.
 
Visão tradicional chinesa
 
Bem diferente é a explicação que podemos colher no berço da acupunctura, a milenária China.
 
A visão tradicional da medicina chinesa está profundamente ligada a teorias baseadas no Taoísmo, sobre energias conhecidas pela dualidade Yin/Yang, sobre meridianos e outros conceitos bastante "exóticos" para a ciência médica ocidental. Contudo, contribuições da Antropologia, mais especificamente da Antropologia Médica, vem facilitando a interpretação destes à luz da interpretação lógica das explicações mítico-religiosas compreendidas como sistemas etno-médicos capazes de dar respostas aos pedidos por cuidados de saúde de uma determinada população.
 
O Yin e o Yang são aspectos opostos de uma mesma energia. No corpo do homem existe um equilíbrio energético que pode ser alterado por diversos tipos de influências, como alimentar, comportamental e muitas outras.
 
A energia deve percorrer os meridianos e a sua falta ou o seu excesso podem ser reequilibrados através da manipulação de pontos determinados dos meridianos.
 
Existem muitas formas de diagnóstico na medicina tradicional chinesa. Algumas delas são a pulsação, a observação e aspectos da língua, a cor e aspectos da pele, <...> Um médico chinês costuma dizer que não se deve olhar apenas o paciente, mas escutá-lo, tocá-lo, cheirá-lo, provar a sua urina e conhecer as suas fezes.
 
Exageros à parte, uma consulta baseada no modelo tradicional chinês pode levar de vários minutos a algumas horas. O terapeuta questiona vários aspectos da vida (incluindo sobre a infância e expressão das emoções), da alimentação e costumes.
 
A natureza das explicações tradicionais da medicina chinesa não tornam essa prática essencialmente distinta de outros sistemas etno-médicos, excepto porém pela sua notável semelhança com a medicina hipocrática - a quem se atribui a origem da moderna medicina cosmopolita. O estudo da sua história revela o seu rompimento com algumas tradições "mágicas" e incorporação do conhecimento empírico proveniente de cuidadosas observações, consolidado no que vem sendo chamado do paradigma do Yin - Yang e dos 5 elementos descrito nos livros clássicos para os orientais ou documentos etnológicos brutos para a antropologia estrutural. Entre os livros clássicos o mais conhecido é, sem dúvida o "Livro do Imperador Amarelo" cujo exemplar mais antigo foi encontrado num túmulo da dinastia Han (Fu Weikang).
 
No pensamento taoista chinês, os elementos da Natureza podem ser classificados em cinco tipos: metal, madeira, terra, água, fogo . Esses Cinco Elementos não são somente os materiais aos quais os nomes se referem, mas metáforas e símbolos para descrever como as coisas interagem e se relacionam umas com as outras.
 
História da Acupunctura
 
Atribui-se à China, a criação da acupunctura. Outros países do oriente, também têm nos seus recursos terapêuticos a acupunctura, como Japão, Coreia e Vietname.
 
Os primeiros registos sobre a prática da acupunctura datam de mais de 6 mil anos na China. Contudo, a primeira descrição histórica da acupunctura como terapêutica é feita por Ssu Ma Ch'ien no "Shih Chi", 90 a.C.
 
O paradigma da Medicina Chinesa interpretava o funcionamento do organismo humano pela sua comparação com fenómenos naturais, como o fogo, vento, humidade, etc. Na visão daqueles médicos antigos, a intervenção com agulhas permitiria alterar o comportamento de elementos externos, (já que as patologias também eram interpretadas como invasão do corpo por elementos como o frio, vento ou humidade) e dos fluidos e energia (Qi) do organismo.
 
Em 1255, com a "Viagem à Terra dos Mongóis", William de Rubruk já fazia referências à Acupunctura.
 
Monges Jesuítas, a partir do século XVI, cunharam o termo, em língua portuguesa, que significa "Punção com agulhas", perpetuando o erro de tradução.
 
Mas foi a partir de 1971, com o relato do efeito da acupunctura no tratamento das dores pós-operatórias do jornalista James Reston e após 1972, com a visita do presidente norte-americano Richard Nixon à China, que a Acupunctura passou a ser estudada pelo método científico, no Ocidente.

 
Acupunctura aplicada com o auxílio da electricidade
Acupunctura aplicada com o auxílio da electricidade
Fonte: Wikipédia. 
 
 
24
Out06

O Canal da Mancha

Praia da Claridade

 
O Canal da Mancha
 
O Canal da Mancha
 
 
 

O Canal da Mancha ou Estreito de Dover é a parte do Oceano Atlântico que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França e une o Mar do Norte ao Atlântico. Em francês ele é chamado La Manche, em alemão Der Ärmelkanal e em inglês English Channel.
 
Ele tem aproximadamente 563 km (350 milhas) de comprimento e a sua parte mais larga é de 240 km (150 milhas). O seu ponto mais estreito tem apenas 34 km (21 milhas), de Dover até o Cabo Griz-Nez.
 
De pouca profundidade (20 a 30 m), o estreito também é recheado de dunas submarinas que se deslocam e se modificam sob o efeito das correntes e marés, o que torna os acidentes bastante frequentes.
 
A circulação marítima no Canal da Mancha é uma das mais intensas do mundo, com mais de 250 navios por dia. A essa circulação intensa sobrepõe-se a dos ferries que ligam a França à Inglaterra por via marítima. Actualmente, o Eurotúnel constitui uma excelente e rápida alternativa de viagem.
 
As Ilhas do Canal ou Channel Islands localizam-se no interior do Canal da Mancha, próximas ao lado francês. A ilha de Ouessant é o ponto de referência da extremidade ocidental do canal.
 
O département (departamento) da Mancha, que incorpora a Península do Cotentin  (parte da Normandia, região histórica do noroeste da França), que avança em direcção ao canal, tem esse nome devido à região marítima circunvizinha.
 
Mancha é um departamento da França localizado na região Baixa-Normandia. A sua capital é a cidade de Saint-Lô. A República Francesa é dividida administrativamente em cem departamentos.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
23
Out06

Santuário do Sameiro

Praia da Claridade

 
Santuário do Sameiro - Braga - Portugal
 
Santuário do Sameiro - Braga - Portugal
 
 
 

O Santuário do Sameiro é um santuário localizado em Braga, a cidade portuguesa mais antiga, fundada no tempo dos romanos como Bracara Augusta e que conta com mais de 2 000 anos de História como cidade. Situa-se no Norte de Portugal, mais propriamente no Vale do Cávado.
 
O Santuário do Sameiro, cuja construção se iniciou em meados do séc. XIX, é o centro de maior devoção mariana em Portugal, depois de Fátima. O Templo, concluído no nosso século, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se uma imponente e vasta escadaria, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados da Virgem e do Coração de Jesus.
 
Cronologia
  • Em 14 de Julho de 1863 foi lançada a primeira pedra para a Igreja do Sameiro. Em 10 de Agosto de 1877 a Igreja foi sagrada.
  • Em 7 de Agosto de 1878, chegou a imagem de Nossa Senhora do Sameiro, obra do escultor italiano Eugénio Maccagnani.
  • Em 12 de Julho de 1936, inicia-se a construção da cúpula.
  • Em 12 de Junho de 1941, foi a sagração do altar da Basílica de Sameiro.
  • Em 7 de Junho de 1953 foi inaugurado o cruzeiro monumental, obra do arquitecto David Moreira da Silva.
  • Em 13 de Junho de 1954 foram inaugurados os monumentos ao Sagrado Coração de Jesus, e ao Papa Pio IX.
  • Em 17 de Junho de 1979 foi inaugurada a Cripta, sob o templo inicial.
  • Em 15 de Maio de 1982, teve a visita do Papa João Paulo II.
  • Em 3 de Junho de 1984, foi inaugurada a estátua do Papa João Paulo II.
Fonte: Wikipédia. 
 
 
22
Out06

D. João V, rei de Portugal

Praia da Claridade

 
D. João V, rei de Portugal
 
 
 

D. João V (22 de Outubro de 1689, fazia hoje 317 anos, - 31 de Julho de 1750), de seu nome completo João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança, foi Rei de Portugal desde 1 de Janeiro de 1707 até à sua morte. Era filho de Pedro II e de Maria Sofia, condessa palatina de Neuburgo (1666-1699). Recebeu os cognomes de O Magnífico ou O Rei-Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirático, devido à sua conhecida apetência sexual por freiras [de algumas das quais chegou inclusivamente a gerar diversos filhos - como a Madre Paula (Paula de Odivelas), mãe de um dos Meninos da Palhavã (1) ].
 
João V mandou construir o Convento de Mafra, inaugurado em 1744 pelo Papa Bento XIV; quatro anos mais tarde, receberia desse mesmo papa o título de Sua Majestade Fidelíssima, extensível aos seus sucessores (tal como os títulos de Sua Majestade Católica em Espanha e Sua Majestade Cristianíssima em França). Foi também no seu reinado que a Santa Sé atribuiu a Lisboa a dignidade de Patriarcado, a par de Roma e de Veneza, tornando-se assim o arcebispo lisboeta um dos três patriarcas do Ocidente.
 
D. João V teve a oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, como o Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, Portugal, considerado como o local mais bonito da cidade no virar do século, e que se ergue sobre o vale de Alcântara.
 
Quando iniciou o reinado, estava-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha, que para Portugal significava o perigo da ligação daquele país à grande potência continental que era a França. No entanto, a subida ao trono austríaco do imperador Carlos III, pretendente ao trono espanhol, facilitou a paz que foi assinada em Utreque, em 1714. Portugal viu reconhecida a sua soberania sobre as terras amazónicas e, no ano seguinte, a paz com a Espanha garantia‑nos a restituição da colónia do Sacramento.
 
Aprendeu D. João V com esta guerra a não dar um apreço muito grande às questões europeias e à sinceridade dos acordos; daí em diante permaneceu inalteravelmente fiel aos seus interesses atlânticos, comerciais e políticos, reafirmando nesse sentido a aliança com a Inglaterra. Em relação ao Brasil, que foi sem dúvida a sua principal preocupação, tratou D. João V de canalizar para lá um considerável número de emigrantes, ampliou os quadros administrativos, militares e técnicos, reformou os impostos e ampliou a cultura do açúcar. Apesar disso, Portugal entra numa fase de dificuldades económicas, devidas ao contrabando do ouro do Brasil e às dificuldades do império do Oriente.
 
A este estado de coisas procura o rei responder com o fomento industrial, mas outros problemas surgem, agora de carácter social: insubordinação de nobres, quebras de disciplina conventual, conflitos de trabalho, intensificação do ódio ao judeu. Por outro lado, o facto da máquina administrativa e política do absolutismo não estar de maneira nenhuma preparada para a complexidade crescente da vida da nação, só veio agravar as dificuldades citadas.
 
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspectos de muito interesse. O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário, António José da Silva. É fundada a Real Academia Portuguesa de História e a ópera italiana é introduzida em Portugal.
 
Jaz no Panteão dos Braganças, ao lado da sua esposa, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
 
 
(1) - Os denominados Meninos de Palhavã eram os filhos bastardos (de sexo masculino) de D. João V (1706-50), reconhecidos pelo soberano em documento que firmou em 1742, mas que só foi publicado em 1752, após a sua morte.
 
A expressão deriva do facto de terem habitado no Palácio dos Marqueses de Louriçal, situado na zona de Palhavã, na altura arredores de Lisboa, mas que hoje se situa em plena cidade (o edifício - denominado Palácio da Azambuja - é hoje a Embaixada de Espanha em Portugal, sendo também conhecido por "Palácio dos Meninos de Palhavã"). Eram eles:
  • D. António (1704-1800), filho de uma francesa cujo nome é desconhecido. Doutorou-se em Teologia e veio a ser cavaleiro da Ordem de Cristo.
  • D. Gaspar (1716-1789), filho da religiosa D. Madalena Máxima de Miranda. Veio a ser arcebispo primaz de Braga.
  • D. José (1720-1801), filho da religiosa madre Paula de Odivelas (Paula Teresa da Silva). Exerceu o cargo de Inquisidor-mor.
Em consequência de um conflito que tiveram com o Marquês de Pombal, D. António e D. José foram desterrados para o Buçaco em 1760 de onde só puderam regressar depois da morte de D. José I, ocorrida em 1777.
Fonte: Wikipédia. 
 
 

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