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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

22
Mai05

A Morte do meu BLOG_

Praia da Claridade

O que chamais de morrer
É acabar de morrer
E o que chamais nascer
É começar e morrer
E o que chamais viver
É morrer vivendo.

No dia em que, em Lisboa, abriu ao público em 1998, a última exposição mundial do século XX....  a  EXPO-98.

No mesmo dia, morreu o académico e político
Francisco Lucas Pires.


Pode ser que eu volte, um dia ...
Os meu sinceros agradecimentos a todos os que se dignaram visitar e comentar o meu Blog.
Filipe Freitas

21
Mai05

O Sol e a Lua

Praia da Claridade
Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia e no dia em que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ... o brilho !
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado, ela foi-se tornando solitária.
O SOL por sua vez havia ganho um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.
Quanto a você SOL , sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio...  Já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto a sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE: "Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão..."  E Deus, em sua imensa bondade, criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA sempre que está muito triste recorre às estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim.... separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.
O SOL ainda aquece de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso.... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.
Quando feliz, consegue ser cheia, mas quando é infeliz é minguante e quando lhe chamam nova nem sequer é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.
Os humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível.
Uma vez por outra, alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até à Terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que Ele criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem à espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.
Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a amar-se  e é ao acto desse amor que se deu o nome de eclipse.
Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.
Bem, mas na terra também existe sol e lua... e portanto existe eclipse.... mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era?


"Mensageiro Apaixonado - o Amor na Internet"
20
Mai05

Timor-Leste

Praia da Claridade

Timor-Leste, é o mais jovem país do mundo, e ocupa a banda oriental da ilha de Timor, além do enclave de Ocussi, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e de algumas ilhotas ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Ocussi, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul.
Capital: Dili.

Foi uma colónia portuguesa, até 1975, altura em que foi invadido pela Indonésia. Permaneceu oficialmente como território português por descolonizar até 1999. Foi considerado pela Indonésia como a sua 27ª província. 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela ONU.

A língua mais falada em Timor-Leste é o Tetum.

História

A ilha foi descoberta pelos portugueses, quando estes lá chegaram em 1512, em busca do sândalo, madeira nobre utilizada na fabricação de móveis de luxo e na perfumaria, que cobria praticamente toda a ilha. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Apenas nos anos 60 do século XX a capital Díli começou a dispor de luz eléctrica, e na década seguinte, água, esgotos, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.

Após a Revolução dos Cravos, o governo português decidiu abandonar a ilha em Agosto de 1975, passando o poder à FRETILIN  (Frente Revolucionária de Timor-Leste), que proclamou a república em 29 de Novembro do mesmo ano. Porém, a independência durou pouco tempo. O general Suharto, governante da Indonésia, mandou tropas do exército invadirem a ilha. Em 7 de Dezembro, os militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembleia Geral da ONU.

A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27ª província indonésia. Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, sendo que foram utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense. O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

Sob pressão internacional, foi somente em 1999 que a Indonésia aceitou a execução de um referendo sobre a independência do território. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses.

Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em Outubro de 1989, foi marcada por manifestações pró-independência, que foram duramente reprimidas. No dia 12 de Novembro de 1991, o exército indonésio disparou muitos tiros em diversas pessoas que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 200 pessoas foram mortas no local. Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército da Indonésia.

A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Bello e José Ramos Horta em Outubro de 1996. Em Julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN, Xanana Gusmão, que estava na prisão. A visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita através de uma solução negociada. A crise na economia da Ásia no mesmo ano afectou duramente a Indonésia. O regime militar de Suharto começou a sofrer diversas pressões com manifestações cada vez mais violentas nas ruas. Tais actos levam à demissão do general em Maio de 1998.

Os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de uma consulta popular, sob a supervisão de uma missão da Organização das Nações Unidas. Percebendo que Timor-Leste estava prestes a conquistar a independência, a ala radical do exército indonésio recrutou e treinou milícias armadas locais para espalharem o terror entre a população. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de Agosto de 1999 para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.

As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma violência incrível antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todos as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em camiões, cujo destino ainda hoje é desconhecido. A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios.

Principalmente pela "pressão" de Portugal, a ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de Setembro de 1999, soldados da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de Timor Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão, líder da resistência timorense, foi libertado logo em seguida.

Em Abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense, e em 20 de Maio de 2001, Timor Leste tornou-se totalmente independente.

Timor Leste possui um território de 18 mil km², ocupando a parte oriental da ilha de Timor. O país é muito montanhoso e tem um clima tropical. Com chuvas dos regimes das monções, enfrenta avalanches de terra e frequentes cheias. Os país possui 800 mil habitantes.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

19
Mai05

Mário de Sá Carneiro

Praia da Claridade
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO  nasceu em Lisboa no dia 19 de Maio de 1890. Os primeiros anos de sua vida são marcados pela dor causada pela morte da mãe, em 1892, quando ele tinha apenas dois anos.

Em 1911 matricula-se na Faculdade de Direito de Coimbra e, no ano seguinte, transfere-se para Universidade de Paris para dar continuidade ao curso de Direito, que não conseguiu concluir. Ainda em 1912 publica a peça teatral "Amizade" e o volume de novelas "Princípio". Nessa época, começa a corresponder-se com Fernando Pessoa.
Nessa correspondência já é reflectido o agravamento dos seus problemas emocionais e as ideias de morte e suicídio.

Em 1914, além de publicar as obras "Dispersão" e "A Confissão de Lúcio", Sá Carneiro intensifica sua correspondência com Fernando Pessoa, a quem envia seus poemas e projectos de obras, revelando crescentes sinais de pessimismo e desespero.

Em 1915, como integrante do grupo modernista em Portugal, participa do lançamento da revista "Orpheu". No segundo volume dessa revista publica o poema futurista "Manucure", que, ao lado do poema "Ode Triunfal" de Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa), provocam impacto e polémicas nos meios literários.

Ainda em 1915 regressa a Paris, onde passa por constantes crises de depressões, que são agravadas por causa das suas dificuldades financeiras. Em 1916, numa carta a Fernando Pessoa, anuncia sua intenção de suicídio, o que efectivamente ocorre no dia 26 de Abril, num quarto do Hotel Nice, em Paris.

A obra de Mário Sá-Carneiro está intimamente relacionada a sua vivência pessoal, ou seja, revela toda a sua inadaptação ao mundo e a constante busca do seu próprio eu. Isso faz com que o poeta mergulhe no seu mundo interior e, diferente de Fernando Pessoa, que se desdobrou em heterónimos, atinja a autodestruição. Para o bom entendimento da obra de Mário de Sá Carneiro é necessária a análise das "Cartas a Fernando Pessoa", publicadas postumamente.

Obras

Princípio  (novela)  - 1912;
Dispersão  (poemas)  - 1914;
A Confissão de Lúcio  (narrativa) - 1914;
Céu em Fogo  (contos)  - 1915;
Indícios de Oiro  - 1937;
Poesias  - 1946;
Poemas Juvenis - 1903/1908  - 1986;
Cartas a Fernando Pessoa  - 1958/59.
19
Mai05

Catarina Eufémia

Praia da Claridade

Catarina Eufémia  morreu 19 de Maio 1954.
Foi uma trabalhadora alentejana que, na sequência de uns protestos, foi morta pela GNR em Baleizão enquanto estava grávida de sete meses. A sua história trágica acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo PCP como ícone da resistência no Alentejo.
O cantor de intervenção Zeca Afonso dedicou-lhe uma canção com o seu nome.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

18
Mai05

Frases Filósoficas

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Depois da última árvore sem frutos e do último rio envenenado, o homem perceberá que dinheiro... não se come.


Não te preocupes com o que tens, muito menos com o que és, faz nascer em cada dia que te é ofertado, a beleza de tua existência.
18
Mai05

Dia Internacional dos Museus

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"Os Museus são meios importantes de troca cultural, enriquecimento de culturas e desenvolvimento da compreensão, cooperação e paz entre os povos." A partir dessa premissa, o Conselho Internacional dos Museus (ICOM) criou, em 1977, o Dia Internacional dos Museus. Desde então, a data é comemorada em todo o mundo no dia 18 de Maio por meio de eventos que procuram estreitar os laços entre estas instituições e as comunidades às quais pertencem.

A comemoração do Dia Internacional dos Museus, que este ano é subordinado ao tema «Os Museus, Pontes entre Culturas», é da iniciativa do Conselho Internacional dos Museus. As acções dos museus  estão integradas nas iniciativas da Rede Portuguesa de Museus.

Os Museus são repositórios de colecções materiais da civilização humana, abrangendo tanto as culturas espirituais como todos os legados históricos com significado e desde a criação. Através das exposições, permite-se que o público siga o curso da história, os museus acartam não só a alta missão de educar e dar a conhecer as civilizações, como também têm o importante papel de ligar culturas.
17
Mai05

Assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz

Praia da Claridade
Alguns "recortes" sobre o
Assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz

17 de Maio de 1967

Assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, naquela que é a sua primeira operação da LUAR  (Liga de Unidade e Acção Revolucionária). O golpe é dirigido por Hermínio da Palma Inácio e visa financiar a organização.

"...o grupo confrontou-se com a necessidade de procurar financiamento para as suas operações. Começou assim a preparação do mais espectacular golpe contra a Ditadura, o assalto à dependência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, concretizada em Maio de 1967 com Camilo Mortágua, António Barracosa, e Luís Benvindo. Foi a operação que mais feriu o regime de Salazar, não apenas pela operação em si, mas porque todos os pedidos de extradição solicitados pelas autoridades portuguesas às suas congéneres estrangeiras foram recusados, uma vez que os respectivos órgãos judiciais compreenderam que se tratara de uma operação de carácter político - uma realidade com que ainda hoje alguns (poucos) portugueses não se conformam.
Nesta altura, o movimento antifascista estava localizado em Paris, onde acaba por nascer a LUAR - Liga de Unidade e Acção Revolucionária, que reivindicou o assalto para como operação manifestamente política."

"O assalto à delegação do Banco de Portugal na Figueira da Foz (em 1967), por um comando chefiado por Palma Inácio, assinala a radicalização dos métodos de luta de certos sectores da oposição ao regime."

Hermínio da Palma Inácio (n.1922)

"Mecânico da Aeronáutica civil, destacado militante e fundador da LUAR, protagonizou algumas arrojadas operações de sabotagem contra o regime salazarista; foi um dos principais intervenientes no assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz em 1974. Foi libertado da prisão de Caxias em 25-4-1974. Militante do PS no pós 25 de Abril, foi indicado pelo Presidente Mário Soares, em 1995, para receber a Ordem da Liberdade, ordem que não viria a ser-lhe conferida por alegadas pressões exercidas por sectores mais conservadores da sociedade portuguesa."


Uma frase atribuída a António de Oliveira SALAZAR:

"Ainda em 1967 bandidos comunistas assaltam a dependência do Banco de Portugal na Figueira da Foz e fogem com o dinheiro, que não é pouco. Mas o que é que andam a fazer a PIDE e a GNR e a PSP? Até essas forças já me falham?"
16
Mai05

História de Portugal

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Um pequeno apontamento.
Sabia que...

A batalha da Asseiceira travou-se na povoação de Asseiceira perto de Tomar a 16 de Maio de 1834. Fez parte das guerras civis entre liberais e miguelistas, onde estes últimos foram derrotados. Além de mortos e feridos em grande número, os absolutistas deixaram 1400 prisioneiros nas mãos dos liberais. Esta batalha pôs termos ao reinado de D. Miguel, obrigado a recolher-se a Évora Monte, onde foi assinada a paz e de onde o monarca partiu para o exílio.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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