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PRAIA DA CLARIDADE

Figueira da Foz - Portugal

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02
Abr06

A Pintura

Praia da Claridade

A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície bidimensional, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
 
Num sentido mais específico, é a Arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de frescos).
 
Fresco ou Afresco é o nome dado a uma obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa.
Assume, frequentemente a forma de mural.
 
A pintura é considerada por muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a Mona Lisa, são pinturas.


A Mona Lisa de Leonardo da Vinci, exposta no museu do Louvre, é provavelmente a pintura mais conhecida do mundo
A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, exposta no museu do Louvre,
é provavelmente a pintura mais conhecida do mundo



Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou em, francês, La Joconde), é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato :


Detalhe do rosto da Mona Lisa em que a técnica do Sfumato pode ser observada. Reparar nos lábios e bochechas
Detalhe do rosto da Mona Lisa em que a técnica do Sfumato pode ser observada. Reparar nos lábios e bochechas


 
Sfumato  é um termo criado por Leonardo da Vinci  para se referir à técnica de pintura em que sucessivas camadas de cor são misturadas em diferentes gradientes de forma a passar ao olho humano a sensação de profundidade, forma e volume. Em particular, refere-se à mistura de matizes ou tons de um matiz de forma tão subtil que não ocorre uma transição abrupta entre eles. Em italiano, sfumato quer dizer "misturado" com conotações de "esfumaçado" e é derivado da palavra italiana referente à "fumaça". Leonardo descrevia o sfumato como "sem linhas ou limites, à maneira da fumaça". A partir de sua introdução à pintura no Renascimento, o sfumato passou a ser uma técnica universal de desenho e pintura, sendo ensinada como um conhecimento básico para estudantes de artes. Talvez o mais famoso exemplo da aplicação do sfumato seja o rosto da Mona Lisa.

A pintura diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos.

 
Cor
 
O elemento fundamental da pintura é a cor. A relação formal entre as massas coloridas presentes numa obra constitui a sua estrutura fundamental, guiando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações de calor, frio, profundidade, sombra, entre outros. Estas relações estão implícitas na maior parte das obras da História da Arte e a sua explicitação foi uma bandeira dos pintores abstractos.
 

História
 
A pintura é uma manifestação estética do ser humano que acompanha toda a sua história. Ainda que durante o período grego clássico não se tenha desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais formas de expressão dos povos medievais, do Renascimento e de praticamente todos os movimentos artísticos que existiram até à segunda metade do século XX.
 
A pintura tornou-se, a partir daí, um suporte secundário, frente à crise da arte moderna e ao advento de novos suportes, como as instalações, o vídeo, etc. Durante a década de 1980 assistiu-se a um breve revigorar.
 

Pintura figurativa e abstracta
 
Quando o artista pretende reproduzir no seu quadro uma realidade que lhe é familiar, como a sua realidade natural e sensível ou a sua realidade interna, a pintura é essencialmente a representação pictórica de um tema: é uma pintura figurativa. O tema pode ser uma paisagem (natural ou imaginada), uma natureza morta, uma cena mitológica ou quotidiana, mas independente disto a pintura manifestar-se-á como um conjunto de cores e luz. Esta foi praticamente a única abordagem dada ao problema em toda a arte ocidental até meados do início do século XX.
 
A partir das pesquisas de Paul Cézanne, os artistas começaram a perceber que era possível lidar com realidades que não necessariamente as externas, dialogando com características dos elementos que são próprios da pintura, como a cor, a luz e o desenho. Com o aprofundamento destas pesquisas, Wassily Kandinsky chegou à abstracção total em 1917. A pintura abstracta não procura retratar objectos ou paisagens, pois está inserida numa realidade própria.
 
A abstracção pode ser, porém, construída, manifestando-se numa realidade concreta, porém artificial. Esta foi a abordagem dos construtivistas e de movimentos similares. Já os expressionistas abstractos, como Jackson Pollock, não construíam a realidade, mas encontravam-na ao acaso. Este tipo de pintura abstracta resulta diametralmente oposta à primeira: enquanto aquela busca uma certa racionalidade e expressa apenas as relações estéticas do quadro, esta é normalmente caótica e expressa o instinto e sensações do artista quando da pintura da obra.


Arte abstracta 
Arte abstracta



A arte abstracta é geralmente entendida como uma forma de arte (especialmente nas artes visuais) que não representa objectos próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, faz uso das relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional". A expressão também pode ser usada para se referir especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.
 
 
Técnica da Pintura
 
Enquanto técnica, a Pintura envolve um determinado meio de manifestação (a superfície onde ela será produzida) e um material para lidar com os pigmentos (os vários tipos de pincéis e tintas).
 
A escolha dos materiais e técnica adequadas está directamente ligada ao resultado final desejado para o trabalho como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da técnica utilizadas.
 
O suporte mais comum é a tela (normalmente uma superfície de madeira coberta por algum tipo de tecido), embora durante a Idade Média e o Renascimento o fresco tenha tido mais importância. É possível também usar o papel (embora seja muito pouco adequado à maior parte das tintas). Quanto aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, envolve uma preferência pessoal do pintor e a sua disponibilidade. Materiais comuns são: a tinta a óleo, a tinta acrílica, o guache e a aguarela. É também possível lidar com pastéis e lápis, embora estes materiais estejam mais identificados com o desenho.


Carl Larsson - A Pesca do Lagostim, aguarela, 1897 
Carl Larsson - A Pesca do Lagostim, aguarela, 1897



Aguarela
é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramagem.
São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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